A Universidade Federal de Roraima (UFRR) vai conceder o título de Doutor Honoris Causa ao líder xamã indígena Davi Kopenawa, ativista conhecido mundialmente por defender as causas ambientais e indígenas, sobretudo, o seu povo Yanomami.
A máxima distinção acadêmica concedida pela instituição foi aprovada pelo Conselho Universitário na última sexta-feira (5). Segundo a UFRR, Kopenawa receberá a titulação “por sua liderança e contribuição na luta pelos direitos indígenas, reconhecidas tanto nacional como internacionalmente”.
A UFRR é a segunda instituição de ensino superior a aprovar o título ao líder indígena. Em maio, a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) anunciou que Kopenawa seria o primeiro de seus 89 anos de história a ser agraciado com a máxima titulação. Até então, o ativista nunca havia sido reconhecido com títulos do gênero.
Em 2019, junto com Greta Thunberg e outras duas personalidades, Kopenawa venceu o prêmio Right Livelihood 2019, uma premiação sueca alternativa ao Nobel, por ajudar a proteger a Amazônia,
Presidente da Hutukara Associação Yanomami, Davi Kopenawa é ativista na defesa dos povos indígenas e da floresta amazônica, autor, roteirista, produtor cultural, palestrante, ganhador de grande número de prêmios nacionais e internacionais e membro da Academia Brasileira de Ciências.
Presos se casam em cerimônia coletiva na Penitenciária Agrícola
O projeto Enfim, casados é realizado pela Defensoria Pública do Estado e está na sua segunda edição
Mutirão de serviços será realizado no bairro Silvio Leite
A iniciativa acontece neste sábado (23) no Centro de Referência de Assistência Social, das 8h às 15h
É uma das lideranças intelectuais, políticas e espirituais mais importantes da defesa dos povos originários, do meio ambiente, da diversidade cultural e dos direitos humanos na atualidade.
É autor da obra A Queda do Céu: palavras de um xamã yanomami, com coautoria do antropólogo Bruce Albert.
Kopenawa estrelou o filme A Última Floresta, de Luiz Bolognesi, do qual também foi roteirista e ator. O filme, que mostra a resistência do povo Yanomami na Amazônia, foi premiado mais de dez vezes desde o seu lançamento, em março de 2021.
Em maio, o filme ganhou o prêmio Platino 2022 de melhor documentário, considerado o “Oscar Latino”. No último dia 15, o longa-metragem também venceu na categoria Grand Prix (Grande Prêmio) da Comic Con Experience (CCXP) Awards, considerada a maior premiação da cultura popular brasileira.
