A pandemia de COVID-19 serviu como um catalisador para mudanças já latentes nos hábitos da nossa sociedade, sendo a maioria delas advinda na esteira da evolução tecnológica. Tomando como exemplo a área de educação, o modelo remoto de ensino a distância ganhou espaço, e hoje é a grande tendência. No consumo, aplicativos de entrega de produtos e também de comida movimentaram o comércio, que precisou ficar fechado. Com o mundo do trabalho, também não foi diferente, sendo as empresas de TI as mais ativas nesse processo.
O home office, adotado por grande parte das empresas, principalmente as de tecnologia, colocou os trabalhadores para exercerem suas funções a partir de acessos remotos dentro de suas casas. Essa foi uma maneira de cumprir com a necessidade de isolamento durante o auge da contaminação. Apesar da mudança abrupta no paradigma do modelo de trabalho, foi percebida uma grande aceitação por parte de empregados e empregadores, que viram diversas vantagens na novidade.
O conforto é uma das principais vantagens. Não ter que cumprir certos protocolos sociais, como vestimenta formal, é um ponto levantado a favor do home office. A oportunidade de ter um local de trabalho mais afeito ao próprio gosto e ter mais privacidade e liberdade que não se teria em um escritório também pesam a favor. Além disso, trabalhar de casa permite menos deslocamentos ou até mesmo nenhum deslocamento para a sede das empresas, poupando tempo perdido em transporte ou mesmo no trânsito. Estar mais perto da família e ter mais tempo livre também são motivos frequentemente apontados.
E não foram só os trabalhadores que perceberam melhorias. As empresas notaram um grande salto na produtividade, aumento também percebido pelos funcionários. Um levantamento feito pela GeekHunter, empresa brasileira especializada em recrutamento para vagas de TI, indicou que ⅔ dos entrevistados notaram melhoria no seu desempenho. O motivo apontado é a qualidade de vida que o trabalho remoto proporcionou.
Por conta disso, mais de 78% dos profissionais preferem continuar com o modelo remoto, enquanto quase 20% preferem o modelo híbrido, isto é, indo algumas vezes por semana à empresa, segundo a mesma pesquisa. De olho nessa estatística, quase metade das empresas já optou por seguir com o trabalho remoto.
O modelo ainda permite que profissionais de praticamente qualquer lugar do globo sejam contratados, abrindo um leque imenso de oportunidades de emprego. A redução de custos com infraestrutura, aluguéis, manutenções e demais despesas também chama a atenção das empresas de maneira positiva. Hoje, a empresa que não oferece home office é que se tornou diferente.
Por outro lado, distrações, falta de organização pessoal, menor integração entre os setores da empresa e falta de uma infraestrutura adequada podem ser um entrave no exercício do trabalho eficaz enquanto em home office. Por isso, é necessário que o trabalhador busque sempre adaptar da maneira mais eficaz seu espaço de trabalho, ter sempre em mãos ferramentas adequadas como, por exemplo, as melhores marcas de notebook e compartilhar boas práticas com seus colegas para um trabalho mais eficaz e prazeroso.