O projeto Hortimulher oferece conhecimento às reeducandas da Cadeia Pública de Boa Vista, contribuindo com o processo de ressocialização. Elas recebem, por meio de uma horta comunitária, noções de produção e de atividades ocupacionais hortícolas funcionando como uma alternativa de ocupação para as mulheres do sistema prisional que cumprem regime fechado.
As atividades ocorrem desde junho deste ano e são desenvolvidas por meio da transferência de tecnologia da Embrapa Roraima em parceria com Embrapa Hortaliça, Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania e Vara de Execução das Penas e Medidas O Hortimulher vai implementar uma horta comunitária que atenderá as necessidades das internas e servirá como mais uma alternativa de ocupação para as mulheres que fazem parte do regime fechado.
A chefe-adjunta de Transferência de Tecnologia da Embrapa-RR, Hyanameyka de Lima Primo, destaca “O trabalho no Hortimulher, além de oferecer atividades ocupacionais e de aprendizado às reeducandas, proporciona a remissão de pena e melhoria da qualidade alimentar no sistema prisional”.
HortiMulher
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Vinte reeducandas são beneficiadas pelo projeto, que foi dividido em duas turmas de 10 mulheres. A primeira turma iniciou as atividades com o preparo do material de 30 pneus de carros, que foram doados pela Embrapa Roraima, para serem reutilizados e servirem de canteiros para a instalação da horta e cultivo das hortaliças na unidade prisional.
Também foram ministradas vídeo aulas de dois cursos que falam sobre hortas em pequenos espaços e produção integrada de folhosas. Além de capacitações com produção de composto orgânico e uso deste como substrato para a produção de diversas hortaliças e mudas de espécies frutíferas, também foram ministradas técnicas de plantio e práticas de manejo das hortaliças.
As atividades com a primeira turma já foram encerradas após a colheita das hortaliças. As internas responderam a um questionário que servirá para avaliar os resultados do primeiro treinamento e aperfeiçoar as próximas ações dentro do projeto.
Em agosto, foi iniciada a capacitação da segunda turma com apresentação do projeto e dois cursos em vídeo aulas, seguindo o mesmo cronograma da primeira turma.
Ao final das capacitações, todas as internas da CPBV receberão certificados referentes às práticas desenvolvidas.
