O brincar é essencial para o desenvolvimento infantil, tanto que se tornou um direito garantido pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1959. Segundo o documento, “a sociedade e as autoridades públicas devem promover o exercício deste direito”. Em 1988, a Constituição Federal reafirmou esse direito em seu artigo 227 e, em 1990, ele também apareceu no Estatuto da Criança e do Adolescente. A medida visava também combater o trabalho infantil.
De acordo com a pediatra Ana Carolina Brito, o brincar deve estar na vida da criança o tempo inteiro, pois ele é fundamental para o desenvolvimento infantil e nunca deve ser considerado uma perda de tempo ou um desperdício (Foto: Divulgação)
“Brincar faz parte do universo infantil. Através da brincadeira a criança aprende, desenvolve habilidades de raciocínio e criatividade, além de socialização e desenvolvimento motor e cognitivo” explica a médica.
Para a pediatra, a brincadeira das crianças funcionam como um motor do desenvolvimento , nos seus aspectos físico, sensorial, cognitivo, criativo, e sobretudo emocional. Além disso, é necessário o acompanhamento dos pais e responsáveis durante a atividade de lazer.
“Quando os pais participam das brincadeiras com seu filhos, essa experiência lúdica é valorizada pela companhia com atenção e por sentimentos de valorização da presença dividindo sentimentos de alegria e parceria e fortalecimento dos laços afetivos. No dia das crianças vale a pena uma reflexão sobre o valor de viver uma experiência positiva como um piquenique, passeio na praça ou porquinho ser mais importante que simplesmente oferecer um brinquedo” finaliza a médica.