Maioria do comércio não adere a ato que sugere 'fraude' na eleição de Lula

Uma das principais marcas do movimento é o uso de bandeiras do País e a fixação de placas que aludem à "defesa do Brasil"

Pelo menos na manhã desta segunda-feira (7), a maioria das lojas das principais vias comerciais de Boa Vista não aderiram ao movimento de paralisação que levanta suspeitas de fraude na vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre Jair Bolsonaro (PL) nas eleições presidenciais, e defende bandeiras como a família e a pátria.

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A Folha passou pelas avenidas dos Bandeirantes (Feira dos Buritis), Ataíde Teive (Caimbé e Tancredo Neves), Estrela D’alva (Raiar do Sol) e a rua Jaime Brasil e seu entorno (Centro). Em todas, o movimento de clientes é tranquilo.


Movimento tranquilo na avenida Ataíde Teive, na zona Oeste da capital (Foto: Nilzete Franco/FolhaBV)

Algumas lojas fechadas ainda podem confundir possível adesão ao movimento, mas na verdade, os motivos vão de reforma, preparação para inauguração ou até falência.

Uma das principais marcas do movimento é o uso de bandeiras do País e a fixação de placas que aludem à “defesa do Brasil”.

A reportagem encontrou fechadas as filiais de uma famosa loja local do ramo de venda de tintas, que ficam fora dos epicentros comerciais. O nome da empresa, inclusive, estava na lista que circulou no WhatsApp. 


Filial de loja de tintas fechada (Foto: Nilzete Franco/FolhaBV)

Em uma das filiais, as portas de aço estavam abertas até a metade e, por trás delas, as de vidro transparente estavam fechadas. Mas a Folha notou a presença de alguns funcionários por lá.