Cotidiano

Sinter afirma que mantém paralisação

Conforme o presidente do Sinter, Ornildo Roberto, o departamento jurídico do sindicato já foi acionado para tratar o caso

Após a decisão da Justiça em declarar a greve dos professores da rede estadual de ensino como ilegal, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Roraima (Sinter-RR) garantiu que a paralisação continuará.

De acordo com o Sinter, a sentença do magistrado Mauro Campello no final da tarde de ontem, 18, foi equivocada ao determinar que a Educação é dos um serviços essenciais.

Eles alegam que não é necessária a manutenção de 30% dos servidores ativos, como em outras áreas como a Saúde e Segurança Pública. Além disso, o sindicato afirma que o argumento não seria válido considerando que algumas escolas ainda estão em pleno funcionamento.

Conforme o presidente do Sinter, Ornildo Roberto, o departamento jurídico do sindicato já foi acionado para tratar o caso. “A nossa assessoria vai trabalhar com certeza pra que possa fazer a defesa dos trabalhadores e deixando claro que estamos dispostos a negociar”, relatou.

O presidente afirmou ainda que a o sindicato foi procurado pelo Governo para uma reunião com a governadora Suely Campos na próxima segunda-feira, dia 24, para tratar sobre a greve.

“Nós fizemos uma contra proposta no sentido que estamos dispostos a conversar a partir de hoje, haja vista que enquanto a governadora não abrir as negociações, os trabalhadores da educação continuam na praça com o movimento e na tendência de crescer ainda mais. Entendemos que é mais do que justo a nossa causa”, concluiu.

OUTRO LADO

Durante entrevista no fim da tarde desta quarta-feira, a secretária de Educação, Selma Mulinari, comentou sobre a decisão de decretar a greve ilegal e afirmou que o Governo pretende continuar aberto ao diálogo.

“Nós estamos aqui esperando que haja esse contato pra que a gente possa manter o diálogo”, relatou a secretária.

No entanto, sobre a afirmação de que o Sinter aguardava que uma reunião entre o Governo e o sindicato fosse antecipada, o Governo do Estado afirmou que se reunir com a comissão grevista no momento seria uma forma de desrespeitar a decisão judicial e que aguarda o sindicato acatar a decreto.