Os policiais penais de 29 e 37 anos, presos por estarem um veículo com a placa adulterada, passarão por audiência de custódia por se tratar de um crime inafiançável, informou a Polícia Civil. Um policial militar de 24 anos, suspeito de envolvimento no caso, já foi liberado após prestar depoimento. Com o trio, também foram apreendidos diversas pistolas e munições de vários calibres.
Segundo a corporação, os agentes foram presos em flagrante enquadrados no artigo 311 do Código Penal, por adulterar ou remarcar número de chassi ou qualquer sinal identificador de veículo automotor, de seu componente ou equipamento.
A Sejuc (Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania) disse que acompanhará o caso, por meio da Corregedoria, para que as providências cabíveis sejam adotadas. A Polícia Militar, por sua vez, prometeu medidas cabíveis.
O trio foi preso durante abordagem do Reforço Setorial do Segundo Batalhão de Polícia Militar (BPM) pelo bairro Jardim Primavera. Eles estavam em um Jeep Renegade, em que o BPM constatou que a placa traseira era de uma caminhonete S-10 cinza. A dianteira, por sua vez, era de um Volkswagen Parati com restrição de roubo ou furto.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi acionada para verificar a real situação do veículo, que ao tirar as fitas, constatou que a placa pertencia a um Toyota Corolla.
Sobre as munições, pistolas e carregadores, os policiais penais deram versões diferentes. Durante a abordagem, o policial militar de 24 anos chegou ao local e também informou uma versão que não coincidia com as dos ocupantes do veículo. A arma dele foi recolhida.