Cotidiano

Mais de 400 pedidos de ajuda foram registrados no ZapChame em 2022

Serviço da Assembleia Legislativa oferta atendimento psicológico, social e jurídico à mulheres vítimas de violência

O Centro Humanitário de Apoio à Mulher (Chame) registrou ao longo deste ano 421 atendimentos pelo ZapChame, canal de comunicação que dá suporte em casos de violência contra a mulher.

Durante 2022, também foram registrados 94 atendimentos presenciais. O Centro atua tanto no interior quanto na capital e possui equipes formadas por psicóloga, assistente social e advogada. Na sede, em Boa Vista, as mulheres que buscam atendimento e precisam levar os filhos, podem contar com uma brinquedoteca e uma pessoa para cuidar da criança durante o atendimento.

Luna Aguiar, advogada do Chame, ressaltou que em 2022 foram muitas as atividades externas com o intuito de levar mais informações relacionadas à violência doméstica, a fim de reduzir os altos índices que são registrados no Estado.

 “Além das palestras nas escolas estaduais, teve uma que me chamou muito a atenção porque era voltada para 90 policiais militares do sexo masculino. Eles tiveram que estudar a Lei Maria da Penha e solicitaram o nosso apoio. Fomos muito bem recebidas. Achávamos que teríamos dificuldades, porque falar com homem sobre violência contra mulher é delicado”, detalhou.

De acordo com ela, a palestra foi muito produtiva e deu oportunidade aos militares de conhecerem as atualizações da legislação. Uma delas se refere à abrangência de transexuais, travestis e transgêneros que tenham identidade social com o sexo feminino, que também recebem amparo da Lei Maria da Penha.

Os atendimentos presenciais do Centro ocorrem de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, na Avenida Santos Dumont, 1470, bairro Aparecida. O Chame não terá recesso e funciona no horário do almoço.

Outros canais de denúncias

Além do Zap Chame, a vítima pode fazer denúncias pela Central de Atendimento à Mulher (180), pela Polícia Militar – 190, ou diretamente na Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (Deam), que funciona na Casa da Mulher Brasileira, onde a mulher pode registrar um boletim de ocorrência. A instituição também recebe demandas de outras delegacias e órgãos.