Manifestantes bolsonaristas invadiram o Palácio do Planalto na tarde deste domingo, dia 8. Imagens mostram os extremistas quebrando o vidro do Palácio, entrando pelo Salão Nobre e subindo a rampa para o terceiro andar, onde fica o gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Imagens da CNN também mostram o térreo do Planalto destruído pelos extremistas.
Os manifestantes também já invadiram o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro da Justiça, Flávio Dino, disse que as forças de segurança estão agindo e que o governo do Distrito Federal prometeu reforços.
Via redes sociais, Flávio Dino, disse que “essa absurda tentativa de impor a vontade pela força não vai prevalecer”. Ele acrescentou ter ouvido do Governo do Distrito Federal que o efetivo seria reforçado. “As forças de que dispomos estão agindo. Estou na sede do Ministério da Justiça”, twittou o ministro.
Ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro e atual secretário de Segurança Pública do Governo do Distrito Federal, Anderson Torres, que se encontra nos Estados Unidos, disse, via Twitter, ter determinado ao setor de operações “providências imediatas para o restabelecimento da ordem no centro de Brasília”.
O chefe da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta, disse nas redes sociais, que tem certeza que a maioria dos brasileiros quer união e paz para que o Brasil siga em frente. “Essa manifestação é de uma minoria golpista que não aceita o resultado da eleição e que prega a violência. Uma minoria violenta, que vai ser tratada com o rigor da lei”.
Presidente do Senado e do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco disse repudiar “veementemente esses atos antidemocráticos”, que, segundo ele, deverão “sofrer o rigor da lei com urgência”. A Polícia Legislativa também está no local, na tentativa de conter a invasão.
“Conversei há pouco, por telefone, com o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, com quem venho mantendo contato permanente. O governador me informou que está concentrando os esforços de todo o aparato policial no sentido de controlar a situação”, disse Pacheco.