Estudar pode não ser uma das coisas mais fáceis e divertidas para muita gente, por isso encontrar diferentes maneiras de aprender conteúdos escolares e acadêmicos é fundamental para adquirir conhecimentos científicos e filosóficos e ajudar na formação de um cidadão. Uma dessas ferramentas de aprendizagem são os filmes e séries.
O desafio de ensinar, muitas vezes, faz com que educadores busquem estratégias variadas para trabalhar na sala de aula e em outros ambientes, como em casa, podendo melhorar o aprendizado dos alunos e facilitar a vida dos professores. Desta forma, as produções cinematográficas possuem intuito educacional, e não apenas de lazer.
Segundo a Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais (SEE MG), os filmes podem ser materiais complementares para serem utilizados na educação de jovens e adultos, além de serem usados como base para trabalhar conteúdos curriculares ou para levantar debate sobre questões relevantes no estudo das disciplinas.
Neste contexto, filmes e séries podem ser uma forma eficiente de adquirir conhecimento e fazer os estudantes entenderem melhor determinados temas, com uma linguagem mais atrativa que a dos livros de estudo, que, às vezes, tendem a ser muito extensos e cansativos. Sendo assim, é importante explicar alguns pontos e fazer recomendações.
A linguagem cinematográfica conta com algumas vantagens, tais como o contato com outros idiomas, o aprofundamento em diferentes culturas, a ampliação do conhecimento histórico do mundo e a melhora do poder argumentativo, além de ensinar sobre a arte e a comunicação audiovisual propriamente ditas.
Como utilizar?
Existem orientações para usar filmes e séries com a finalidade educacional, conforme o portal GEN.NEGÓCIOS & GESTÃO, da Editora Atlas. Portanto, antes da exibição, seja no projetor da sala de aula, no celular ou na smart tv de casa, por exemplo, os professores devem informar apenas aspectos gerais do vídeo (curta ou longa-metragem), entre eles os autores, duração, gênero e prêmios.
Além disso, é importante que os educadores não façam qualquer interpretação ou análise do enredo da obra, mesmo que seja um documentário, para que cada aluno faça a sua leitura, evitando preconceitos e precipitações sobre o tema e a mensagem.
Outro ponto importante é assistir ao vídeo diversas vezes antes de exibi-lo em sala de aula, a fim de conhecer mais aspectos da obra e ter maior domínio sobre o assunto que vai explicar e contextualizar. Checar a qualidade do som, sobretudo se for exibir o filme em um projetor, e fazer comentários breves, sem dispersar os alunos, são boas dicas.
Alguns filmes são clássicos das salas de aula, tanto nas escolas quanto nas universidades, como O Menino do Pijama Listrado (2008), Ilha das Flores (1988), O Senhor das Moscas (1990), A Onda (2008), The Post — A Guerra Secreta (2017), A Voz do Coração (2004), Filha da Lagoa (2015) e Vida de Inseto (1998), por exemplo.