Em meio às ações para frear a crise sanitária na Terra Indígena Yanomami, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) determinou nesta segunda-feira (30) ações para impedir, o mais rápido possível, o acesso de pessoas não-autorizadas ao território.
Segundo a Presidência da República, as iniciativas visam combater o garimpo ilegal e outros crimes na localidade, bloqueando o transporte aéreo e fluvial que abastece as organizações criminosas. As ações também visam combater a disseminação de doenças.
Outras iniciativas determinadas de forma prioritária incluem assistência nutricional e de saúde ao povo yanomami, com alimentos adequados aos seus hábitos, e garantir a segurança necessária para que equipes de saúde possam exercer suas atividades nas aldeias.
A ideia também é garantir rapidamente o acesso à água potável por meio de poços artesianos ou cisternas, e medir a contaminação por mercúrio dos rios e nas pessoas.
Em reunião interministerial, Lula ordenou a realização das ações no menor prazo para estancar a mortandade e auxiliar as famílias yanomami. Também participaram do encontro os ministros Rui Costa (Casa Civil), Flávio Dino (Justiça), José Mucio (Defesa), Sônia Guajajara (Povos Indígenas), Silvio de Almeida (Direitos Humanos), Alexandre Silveira (Minas e Energia) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais), o comandante da Aeronáutica, Marcelo Damasceno, a presidente da Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas), Joenia Wapichana e o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Swedenberger Barbosa.