A família do paciente Arnaldo Gomes da Silva, de 50 anos, entrou em contato conosco para reclamar que estão aguardando há oito meses para realização de uma cirurgia na coluna de Arnaldo. De acordo com os familiares, o procedimento não foi realizado por falta de materiais e de profissionais e a família diz que encontra dificuldades para obter o Tratamento Fora de Domicílio (TFD).
De acordo com a esposa do paciente, Gabriela Gomes, Arnaldo deu entrada no Hospital Geral de Roraima em março deste ano, após uma inflamação na coluna causada pela covid-19. Eles vieram da Vila Campos Novos, em Iracema, para passar pelo procedimento: uma artodrese de coluna torácica.
A previsão era que a cirurgia fosse feita rapidamente, mas desde então, a família do paciente não teve retorno para a cirurgia e chegou a solicitar o TFD, mas o processo está parado. Arnaldo segue internado no Bloco B da unidade.
“Tudo o que falaram pra gente é que não tem materiais para realizar a cirurgia e que não tem vagas para o TFD. A cirurgia era de urgência, mas já faz nove meses que estamos aqui. Queríamos algum retorno para pelo menos um prazo fixo para a cirurgia dele”, afirmou a esposa de Arnaldo.
A reportagem entrou em contato com a Sesau que se manifestou por meio da seguinte nota:
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A previsão é que a manutenção seja concluída às 18h, quando o sistema voltará a operar normalmente.
A Secretaria de Saúde informa que o paciente Arnaldo Gomes da Silva vem recebendo toda a assistência da equipe de ortopedia do Hospital Geral de Roraima Rubens de Souza Bento.
De acordo com a Coordenação de Marcação de Cirurgias e Exames do HGR, o paciente passará por nova avaliação para definir as próximas condutas médicas.
Com relação ao pedido de Tratamento Fora de Domicílio, conforme a Coordenadoria Geral de Regulação, Avaliação e Controle, a solicitação do paciente foi feita no dia 29 de dezembro de 2022, sendo requerido tratamento especializado + Artrose de Coluna Torácica Nível 4.
Ainda segundo a CGRAC, a solicitação foi feita junto ao Núcleo de Avaliação do Acesso de Reabilitação da Rede Sarah de Brasília, no entanto, a unidade informou que não há vagas disponíveis.
A Coordenadoria relatou ainda que fez a mesma solicitação para a Regulação de outros estados, não obtendo retorno até o presente momento.
