Política

PDT terá candidato à Prefeitura de Boa Vista, diz Telmário Mota

Senador não descartou a hipótese de apoiar outro partido com fortes candidatos a prefeito e vice-prefeito da Capital

O senador Telmário Mota, filiado ao Partido Democrático Trabalhista (PDT), afirmou neste final de semana, em entrevista concedida ao radialista Getúlio Cruz, no programa Agenda da Semana, na rádio Folha AM 102, que o seu partido terá um candidato à Prefeitura Municipal de Boa Vista (PMBV) nas próximas eleições municipais.

Conforme Telmário Mota, o partido estuda possíveis nomes locais e, até o final do ano, haverá uma plenária pelos coligados para chegar a um consenso sobre o candidato. “O PDT tem nomes fortíssimos e confia na sua escolha democrática para a candidatura de um futuro prefeito de Boa Vista”, disse.

Ao ser questionado sobre a possibilidade de o partido não lançar candidato próprio e apenas apoiar outro à candidatura de um nome de outra sigla por meio de uma coligação, Telmário não descartou a possibilidade. “Nós ainda estamos definindo isso. Se aparecer um candidato com um nome forte e que se alie a um vice que também esteja próximo ao povo, por que não apoiar? Tudo isso ainda precisa ser estabelecido, mas o nosso partido fará o que democraticamente acharmos que é melhor para o nosso município”, pontuou.

De acordo com o senador, o partido está convocando todos aqueles que pretendem lançar candidatura para as eleições municipais do próximo ano. “Nós também teremos eleições para vereadores no próximo ano e, por isso, o PDT está convocando todos aqueles que acreditam no seu potencial e querem se candidatar a ir à nossa sede para que juntos possamos trabalhar nisso”, destacou.

Logo em seguida o senador destacou que devido à “crise política, moral e econômica”, como considerou, que o País vem vivendo, o PDT se declarou independente. Caso haja um impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), o que provocaria eleições adiantadas, o partido também terá candidato próprio.

“Nosso partido está independente de todos esses escândalos nacionais e acreditamos fortemente na nossa política. Temos bons nomes para lançar como candidatos caso seja necessária a realização de eleições antecipadas. Caso não seja necessário agora, também teremos bons nomes para as próximas eleições gerais, em 2018”, afirmou. (J.L)

Para Telmário, professores indígenas devem encerrar greve e voltar ao trabalho

Em entrevista ao programa Agenda da Semana, na Rádio Folha, o senador Telmário Mota (PDT) afirmou que os professores indígenas que participam da greve da educação estadual devem retornar às atividades. De acordo com o senador, as reinvindicações deles já foram atendidas. “A greve deles foi justa, mas agora a governadora se prontificou a solucionar as demandas deles, não havendo mais necessidade de greve”, destacou.

Telmário explicou que os professores indígenas não se submeteram à greve apenas pelo sucateamento das escolas, mas também devido à posição do Governo de Roraima em fechar os seis Centros Regionais Indígenas do Estado e de modificar a parte que tratava da Educação Indígena no Plano Estadual de Educação.

“Tudo isso ocorreu por uma falta de diálogo entre os povos indígenas e a secretária de Educação [Selma Mulinari]. Essas escolas e esses centros são uma conquista deles e é absolutamente natural que eles lutem pela manutenção dos mesmos”, disse.

Para ele, a governadora Suely Campos (PP) já buscou o entendimento com a categoria, mantendo o diálogo aberto e propondo soluções para atender suas demandas.

Com isso, o senador afirmou que o desentendimento tomou grandes proporções e que agora os professores devem se acalmar e retornar para as salas de aula.

“Nós já entendemos que foi um erro da secretária e do Governo tentar tirar algo pelo qual esses povos lutaram tanto para adquirir. Agora, peço que eles compreendam que o Governo vai mudar e irá atender as suas reivindicações. Isso pode ser visto na proposta apresentada pelo Governo de criar mais seis unidades dos Centros Regionais Indígenas, duplicando o número e não extinguindo as unidades”, ressaltou. (J.L)