A mãe de uma criança de 1 ano relatou a falta de insumos para tratamento do filho, que é traqueostomizado, distribuído pela Superintendência de Assistência Farmacêutica (SAF) da Prefeitura de Boa Vista.
Conforme a mulher, o médico receitou a quantidade de 30 sondas de aspiração, 30 gases, 15 soros, 30 seringas e 30 luvas para o tratamento da criança durante um mês. No entanto, desde janeiro, ela recebe um pacote de gases contendo 500 unidades, dois soros e algumas seringas.
“A maioria deles dizem que não tem e ainda não dão a quantidade que o médico prescreveu na receita. Os que eles mandam não é o suficiente para um mês. Duas vezes peguei na SAF e hoje fui pegar no posto de saúde, que também só tinha dois soros, seringas e um pacote de gases”, conta a mãe, que alegou já ter reclamado da situação, mas que não deu em nada.
A criança tem uma traqueostomia, que ajuda na respiração e alimentação. A entrada para adquirir o material ocorreu em dezembro do ano passado e desde então o que recebe dura no máximo duas semanas, de acordo com a mãe. Quando os insumos acabam, “o pessoal do hospital me ajuda como pode. O que eu compro é a sonda, que a SAF não tem”, informa.
A Folha entrou em contato com Prefeitura de Boa Vista e aguarda resposta.