Em março, Roraima tem vivido dias quentes, com pouca intensidade de chuva ou tempo nublado. Tal calor reflete na probabilidade e grandes riscos de incêndios no cerrado roraimense. O que é representado no pequeno relatório, divulgado pelo Corpo de Bombeiros Militar de Roraima (CBMRR) nesta sexta-feira (17).
De acordo com os dados do CBMRR, a Operação Guardiões do Bioma combateu 14 incêndios florestais em quase 15 dias de atividade da equipe. O que representa mais da metade das ocorrências da mesma operação realizada entre dezembro de 2022 até o final de janeiro deste ano, que foram 23 combates.
No período de dois meses, também foram realizadas 563 ações de prevenção, que, comparadas à primeira quinzena de março, representam apenas 23,26% (131).
Prevendo o aumento de ocorrências em vegetação, os bombeiros já estavam em atividade desde outubro do ano passado. O Coronel Anderson Carvalho de Matos, comandante do CBMRR, informou à FolhaBV, na época, que duas guarnições estavam “exclusivas para atender as solicitações referente a incêndios florestais”. Além de que “as guarnições mistas, Bombeiros Militares e Brigadistas de Proteção e Defesa Civil, estão preparadas e equipadas para atuar em caso de necessidade”.
No relatório atual, oito equipes de bombeiros militares foram distribuídas para atender os municípios interioranos de Roraima, como também há 80 profissionais e 8 carros equipados com kits de combate ao incêndio florestal. A prevenção e o combate às queimadas é realizado em parceira com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Recomendações
A queima de vegetação sem a devida autorização dos órgãos competentes é crime ambiental, passível de sanções civis e criminais. Em caso de incêndios florestais, as demandas devem ser encaminhadas para o número 193, da Central de Operações CBMRR, ou 199, da Defesa Civil de Roraima.
“A corporação orienta a população a não atear fogo para limpeza de terrenos urbanos, lotes rurais ou queima de lixo. O clima quente e a vegetação seca, juntamente com ventos fortes, auxiliam na propagação das chamas, fazendo com que o incêndio atinja áreas adjacentes, podendo causar danos às pessoas, aos animais, ao meio ambiente e ao patrimônio”, informa o CBMRR.