Jornalista lança livro sobre desafios de imigrar para a Europa

A experiência de deixar o Brasil e viver em uma pequena cidade do Sul da Itália, é o tema que embala as páginas do livro “Entre Pinheiros e Caimbés”, da jornalista Vanessa Brandão. Ao lado do marido e do filho de quatro anos, ela decidiu sair de Roraima para dar continuidade aos estudos e vivenciar outras experiências.

Como se fosse um diário de bordo, ela narra no livro desde a expectativa e organização antes de partir, até os primeiros anos longe de casa. Há relatos do período de enfrentamento da pandemia longe dos familiares, curiosidades sobre a visão dos italianos e poloneses sobre a família brasileira, a comida, a moda, os costumes, as pessoas, a receptividade, os constrangimentos, a conquista do passaporte italiano depois de muita burocracia no litoral do velho continente e muitos outros temas, como a maternidade, aceitação do próprio corpo, alimentação e mudanças no modo de ver o mundo.

O livro está disponível na Amazon.com e pode ser adquirido em qualquer lugar do Brasil e em outros países, por R$19,68 ou gratuitamente para clientes Kindle Unlimited. A versão física foi lançada em agosto de 2022 em Boa Vista. Para entrar no mercado de e-books, na gigante Amazon, o livro passou por uma atualização e acréscimo de mais alguns textos.

“É uma obra literária para todas as idades, para todos aqueles que gostam de viajar e que sabem amar. Eu escrevo sob essa ótica do amor e me refiro ao amor romântico, maternal e, especialmente, ao amor-próprio. Tudo isso amadurece muito quando deixamos nossa terrinha”, contou Vanessa.
 
O título do livro, Entre Pinheiros e Caimbés, é uma referência a duas árvores muito comuns na Europa e em Roraima, respectivamente, e aos sentimentos dúbios de gostar de onde se está e sentir falta da terra natal ao mesmo tempo.

“Os pinheiros são as únicas árvores que resistem ao frio do inverno europeu, assim como os caimbés resistem ao forte calor dos lavrados de Roraima. Eu quis então homenageá-las e me colocar entre essas duas árvores, entidades da natureza, que representam bem minhas memórias nos dois lugares”, explicou a escritora.
 
A obra foi prefaciada pelo jornalista e escritor Edgar Borges. A capa e a diagramação são assinadas por Frederico Martins.