O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta quinta-feira (20) que o país pretende aplicar R$ 500 milhões no Fundo Amazônia nos próximos cinco anos. A informação foi divulgada durante o Fórum Virtual de Grandes Economias sobre Clima e Energia.
O financiamento voltado para a proteção ambiental ainda deve ser negociado pelo presidente com o Congresso americano. “Hoje eu tenho o prazer de anunciar que pedirei os fundos para que possamos contribuir com RS$ 500 milhões para o Fundo Amazônia e atividades relacionadas nos próximos cinco anos para apoiar o Brasil a eliminar o desmatamento até 2030”, disse Biden.
O documento divulgado pela Casa Branca explica que o aporte está sendo feito diante do “renovado compromisso do Brasil de acabar com o desmatamento”.
Fórum
Durante o Fórum Virtual de Grandes Economias sobre Clima e Energia, o presidente Lula defendeu que a resposta ao desafio climático talvez seja o maior da nossa geração e depende da ação coordenada entre todos os países. “O Brasil está fazendo a sua parte, e vai avançar ainda mais nos esforços para mitigar os efeitos da mudança do clima”.
Presidente brasileiro também ressaltou o compromisso do governo para os próximos anos e anunciou que em agosto, os oito países amazônicos irão se reunir com o objetivo de impulsionar uma nova agenda comum para a Amazônia.
Fundo Amazônia
O Fundo Amazônia é de apoio ao meio ambiente nas áreas de: gestão de florestas públicas e áreas protegidas; controle, monitoramento e fiscalização ambiental; manejo florestal sustentável; atividades econômicas desenvolvidas a partir do uso sustentável da vegetação; zoneamento ecológico e econômico, ordenamento territorial e regularização fundiária; conservação e uso sustentável da biodiversidade; e recuperação de áreas desmatadas.
Conforme o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), que realiza a gestão do Fundo, até 20% dos recursos podem ser usados para apoio ao desenvolvimento de sistemas de monitoramento e controle do desmatamento em outros biomas brasileiros, e em outros países tropicais.
*Com informações da Reuters/Agência Brasil.