Polícia

Vigia é preso por furtar a escola em que trabalhava

O acusado trabalha numa empresa terceirizada que presta serviço de vigilância as escolas do Governo do Estado

Na madrugada desta quarta-feira, 09, agentes da Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Administração Pública (Drcap) prenderam em flagrante o vigilante Nildo Pereira, 35 anos, por esta furtando mercadorias da escola Ana Libória, local em que trabalhava.

A delegada titular da Drcap, Magnólia Soares, disse que o acusado trabalha numa empresa terceirizada que presta serviço de vigilância as escolas do Governo do Estado. “A diretora da escola estava registrando o décimo Boletim de Ocorrência (BO) de furtos que tinham sido feito no colégio pelo vigilante”, pontuou.

Eletrodomésticos, micro-ondas, liquidificador, duas caixas de som, quatro data shows e também o celular da diretora foram furtado. “Cada dia ia sumindo as coisas e ela começou a ficar preocupada quando houve o último furto, que foi o mais relevante para a diretora, porque foi levada uma grande quantidade de gêneros alimentícios, entre eles: 20 frangos, 20 latas de óleo, um fardo de feijão com 30kg, 6 fardos de leite cada um com 50 pacotes e vários  pacotes de arroz, que serviriam para fazer a merenda escolar dos alunos”, afirmou a Delegada.

Magnólia ressaltou que os furtos foram praticados num período de 45 dias, e que não havia sinais de arrombamentos nas dependências do prédio escolar. “A escola é assistida por três vigias em turnos alternados, ai nós começamos o monitoramento dentro do colégio e conseguimos vê como os infratores agiam. Não foi muita surpresa, mais era um dos vigias com auxilio de mais dois comparsas que praticavam os delitos” afirmou.

“Então resolvemos aguardar o dia do plantão do vigia, e ontem nós montamos campana do lado de fora da escola e flagramos Nildo, já com as coisas reservada, saindo do colégio com mais dois elementos, a equipe tentou pegar os comparsas, mas eles estavam de bicicleta e conseguiram fugir, perdemos os dois elementos, mas demos voz de prisão para o acusado. Até então nós já tínhamos a imagem dele é já sabíamos quem era ele, que confessou a prática delituosa” frisou Magnólia.

O vigilante passava os produtos furtados para os dois comparsas, que vendiam as mercadorias e passavam a parte dele em dinheiro. O acusado só confessou que furtou  os gêneros alimentícios.

Nildo foi autuado em flagrante pelo crime de peculato furto, uma vez que ele é terceirizado, mais presta um serviço típico da administração pública. Então, ele responde como se funcionário público fosse, a pena é de reclusão de dois a doze anos. Ele e os outros dois comparsas também responderam pelo mesmo crime.