Polícia

Jovem morre ao levar tiro de espingarda

Antes de morrer, a moça de 18 anos afirmou aos policiais que o tiro foi disparado acidentalmente

Fatalidade em Caracaraí, região Centro-Sul do Estado. Bárbara de Souza, de 18 anos, morreu ontem pela manhã, ao ser alvejada na virilha com um tiro de espingarda. Antes de morrer no Hospital de Rorainópolis, Sul do Estado, segundo os atendentes, a vítima teria dito que o disparo foi acidental. A fatalidade ocorreu no quilômetro 287, próximo à Vila do Itã, em Caracaraí.

Policiais militares relataram que foram acionados às 10h para atender uma ocorrência com arma de fogo no Itã. Na casa, os PMs se depararam com uma grande poça de sangue na área externa. Não havia ninguém no local. Debaixo da cama, os policiais encontraram três espingardas sem registro.

A guarnição se dirigiu à Vila de Novo Paraíso para informar aos policiais de Rorainópolis e, no percurso, se deparou com uma viatura do destacamento da PM da Vila de Novo Paraíso. Dentro havia um menor de idade apreendido.

Conforme a PM, equipes de saúde da região foram acionadas porque uma jovem corria iminente risco de morte, vítima de disparo de arma de fogo. Os PMs foram até a unidade de saúde e ainda conseguiram conversar com a jovem. Ela disse que o tiro foi acidental.

Em estado grave, Bárbara foi levada ao Hospital de Rorainópolis, mas não resistiu, pois o tiro, segundo os policiais, acertou a artéria femoral da jovem, o que teria provocado hemorragia.

O menor apreendido relatou aos policiais que eles trabalhavam no terreno onde ocorreu a fatalidade, quando começaram a discutir. O adolescente então teria pegado a espingarda para atirar em um gavião, mas a vítima teria agarrado em sua mão e baixado o cano da arma.

O adolescente disse que ainda tentou estancar o sangramento, colocando pó de café, mas não adiantou. Então, segundo os relatos do menor, ele correu até a margem da BR-174 para pedir ajuda.

O dono da casa foi conduzido à delegacia de Caracaraí para prestar esclarecimentos sobre a morte e as espingardas apreendidas. Até o encerramento da matéria, às 20h, o caso ainda era investigado. O “Rabecão” do Instituto Médico Legal (IML) se deslocou na tarde de ontem a Caracaraí, mas não retornou até o encerramento da matéria. (AJ)