O trânsito de Roraima é o terceiro que mais mata na região Norte, com 20,2 mortes a cada 100 mil habitantes. O levantamento é do Ranking de Competitividade 2022, divulgado pelo Centro de Liderança Pública (CLP).
O Estado só fica atrás de Rondônia (22,9) e Tocantins (30,8), e à frente de Pará (17,8), Amazonas (9,4), Amapá (8,01) e Acre (2,8), todas unidades federativas com população maior que a de Roraima.
Entre as capitais da região, o trânsito boa-vistense é o terceiro mais fatal, com 20,2 mortes a cada 100 mil habitantes, ficando atrás apenas de Porto Velho (22,4) e Palmas (34,2), e à frente de Rio Branco (15,9), Manaus (12,6), Macapá (11,6) e Belém (seis).
Redução no número de internações
Por outro lado, Roraima foi o Estado da região e do País que mais reduziu o número de internações por 100 mil habitantes em decorrência dos acidentes no trânsito: de 447 em 2020, edição que leva em conta os dados compilados antes da pandemia, para 100,8 em 2023.
No Norte, Tocantins saltou para 154,9 casos em 2023 – em 2020, o número era de 148,3. Rondônia, de 130,9 em 2020 para 162,5 em 2023, é o Estado maior caso de morbidade. Acre foi de 110,1 para 136,5, na comparação de três anos. Pará de 80,3 para 101,20. Amazonas de 33,6 casos, para 41,2. Amapá reduziu de 68,0 para 59,11.
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Esse estudo foi realizado pelo Super App Gringo em parceria com o CLP. Os dados serão apresentados no Ranking de Competitividade dos Estados e Municípios 2023 e servem de reforço para a campanha Maio Amarelo, uma iniciativa organizada por diferentes entidades para conscientização para redução de sinistros de trânsito.
Metodologia da pesquisa
Com objetivo de alavancar iniciativas de conscientização para a redução de acidentes de trânsito, o CLP e o aplicativo Gringo realizaram um diagnóstico aprofundado da situação do País a partir de dois indicadores dos Rankings de Competitividade dos Estados e dos Municípios: mortalidade e morbidade nos transportes.
A iniciativa pretende chamar atenção da sociedade para a importância do tema trânsito, além de estimular a participação do setor público e privado no debate. “Desta maneira, contribuímos para o Movimento Maio Amarelo, que tem como meta chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortes e feridos no trânsito em todo o mundo”, afirma o diretor-presidente do CLP, Tadeu Barros.
O estudo analisa os indicadores de mortalidade e morbidade nos transportes dos 27 estados da Federação e dos 415 municípios do País com mais de 80 mil habitantes. Os dois indicadores compõem o Ranking de Competitividade dos Estados e dos Municípios, no pilar de Segurança, com base no DataSUS.
