A Superintendência Regional do Trabalho em Roraima revelou a necessidade de 23 auditores fiscais do Trabalho para preencher o déficit de seu quadro funcional. O comunicado foi enviado ao ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho.
O titular da pasta confirmou, no mês passado, que o órgão promoverá um novo concurso para auditores ainda em 2023, após um pedido de urgência enviado pela Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial da Câmara dos Deputados, no âmbito da discussão sobre casos de trabalhadores em condições análogas à escravidão.
No comunicado ao ministro, o superintendente regional do Trabalho de Roraima, Magno Pillon Della-Flora, cita que o quadro atual possui 46 servidores, sendo sete auditores fiscais do trabalho, o que demandaria a necessidade de ter 30.
Della-Flora também pediu 51 vagas para agentes administrativos, uma para contador, uma para administrador, uma para técnico em Informática e uma para assessor de imprensa. A movimentação processual do pedido ainda não consta uma resposta à demanda.
Desde 2013, o governo federal não realiza concurso para a área administrativa e desde 2014 não promove certame para auditores. O superintendente afirma, no texto, que, em dez anos, o setor perdeu servidores com a concessão de aposentadorias, mortes e a transferência de seis funcionários para a Gerência Regional de Administração (GRA-RR).