O ano era 2000 e Jeovane, estudante de medicina em Manaus, se preparava para mais uma noite de descanso antes de mais um dia de aula. Esse era o plano, mas o destino preparou outro programa para aquela noite.
Já adormecido, Jeovane é acordado pelo seu amigo, o estudante de contabilidade Janderson, que o convidou para uma festa de aniversário. A princípio, Jeovane recusou, mas se sentiu mal por deixar seu amigo ir sozinho e levantou-se para tomar um banho gelado e despertar.
Ainda cansado, Jeovane esperou até 1h da manhã para pedir a Janderson para ir embora. Sabendo que Jeovane gostava de forró. Janderson sugeriu que fossem para outro evento, que acontecia nas proximidades. Jeovane, para não fazer desfeita com o amigo, aceitou novamente o convite, mesmo tendo aula no dia seguinte.
Às três e meia da manhã, já se preparando para tentar ir embora novamente, Jeovane avista, em baixo de uma árvore, Michele que, para ele, era a menina mais linda da festa. Cansado e levemente ébrio, Jeovane não teve coragem de ir até Michele, mas pediu que seu amigo fosse até ela para pedir seu telefone.
Em meio à correria e pela falta de coragem, Jeovane só ligou para Michele depois de um mês. O número dado por ela era de uma sorveteria onde ela era gerente. Por coincidência ou destino, a sorveteria era perto de onde Jeovane estava naquele momento. Ele não pensou duas vezes e foi até o encontro de Michele.
Não demorou muito para que eles começassem a namorar e a partir daí, os dois viveram (e vivem até hoje) uma história de amor.
Hoje Jeovane e Michele têm um casal de filhos e novamente, por coincidencia ou destino, ambos trabalham no Hospital Geral de Roraima. Ele como médico e ela como psicóloga.