MERCADO DE TRABALHO

Cursos preparatórios registram aumento na demanda

Com o anúncio de concursos públicos no Estado, vestibulares e ENEM, cursinhos representam caminho para mudança de vida

Cursos preparatórios registram aumento na demanda

Com a taxa de desemprego em Roraima subindo de 4,6 para 6,8% no primeiro trimestre de 2023, a crescente demanda por profissionais qualificados no mercado de trabalho e o anúncio de diversos concursos públicos no Estado, a procura por cursos preparatórios preparatórios, os famosos “cursinhos”, aumentou.

Professora em um curso preparatório na zona oeste de Boa Vista, Valdivania Chagas aponta a instabilidade do mercado e os salários como principais causas do aumento pela procura por cursos preparatórios.

“A gente vive um momento delicado na economia, que está instável. As empresas se sentem inseguras. Diante desse cenário, o concurso público acaba sendo a esperança daqueles que buscam se inserir no mercado com uma boa remuneração e estabilidade”, disse.

Quando o assunto é vestibular, a professora aponta que a qualificação é uma das chaves para a inserção no mercado de trabalho.

“Esse mesmo mercado de trabalho não aceita mais pessoas desqualificava-se. Antigamente o ensino médio era suficiente para um bom emprego. Hoje, não basta a graduação. Quanto mais especificações você tiver, mais você tem chances de se inserir em uma área de atuação”, explica a professora.

Quando o assunto é a aprovação, a professora finalizando reforçando a importância de utilizar uma técnica de estudo adequada e de ter força de vontade.

“Seja para concurso público ou vestibular, a dica que eu dou é encontrar uma técnica de estudo que se encaixe no seu estilo de aprendizado. E existem várias delas! Além disso, acreditar em você e importância daquilo que você quer é uma ótima motivação”, finaliza Valdivania.

DESEMPREGO

Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) a taxa de desemprego no Brasil subiu em 16 das 27 Unidades da Federação no primeiro trimestre de 2023. Roraima ocupa o 11° no ranking do aumento na taxa de desemprego, saindo de 4,6% no quatro trimestre de 2022 para 6,8% no primeiro trimestre de 2023. Números são Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD).