Política

Grupão e base governista protocolam pedidos para criar CPIs da Educação

Enquanto G14 quer a CPI da Educação para investigar atual governo, base governista quer CPI que investigue administração de Anchieta

Dois requerimentos, um do G14 e outro, da base governista, que pedem a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os processos da Educação, serão levados ao plenário da Assembleia Legislativa do Estado (ALE) na terça-feira que vem, 22.

Até a segunda-feira, 21, a Consultoria Jurídica da Casa deve emitir parecer para que os parlamentares decidam qual o fator determinante dos pedidos. O vice-presidente da ALE, deputado Coronel Chagas (PRTB), explicou que a Consultoria Jurídica irá emitir parecer quanto ao preenchimento dos requisitos para a abertura da CPI.

Os pedidos, protocolados ontem, visam a abertura da CPI da Educação. O pedido do G14 – o chamado Grupão – pede a apuração dos contratos feitos pela atual gestão do Governo do Estado. A base governista na Assembleia Legislativa, composta por nove deputados, protocolou requerimento pedindo que a investigação seja estendida ao governo anterior, de Anchieta Júnior (PSDB).

O líder do governo na Casa, deputado Brito Bezerra (PP), explicou o pedido: “Eles [G14] se manifestaram de forma a criar um fato político para desgastar o governo. Queremos, então, que investiguem os contratos da educação também da administração anterior, que de forma explicita surrupiou o Estado, enganou o povo e a Assembleia nunca se manifestou”.

“A Assembleia foi calada e omissa nos seis anos do governo Anchieta. Foram denunciadas diversas ilicitudes pela oposição, na gestão passada, que a Casa nunca investigou. Agora, do dia para a noite, manifesta-se e acha que os contratos atuais são irregulares”, continuou Brito.

De acordo com Coronel Chagas, as proposições serão deliberadas em plenário na próxima semana, quando deve ser decidido qual requerimento será aceito.