Opinião

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ESTUDO E PANDEMIA: EXPECTATIVAS E REALIDADE

Ana Paula Soares*

A rotina de todos nós mudou repentinamente com a chegada da covid-19. Em todos os setores da vida houve mudanças e adaptações para que de alguma maneira pudéssemos seguir. Assim estamos desde meados de março, com muitas pessoas, senão a maioria, trabalhando em casa ou perderam seus empregos, o que traz ainda mais insegurança. Estamos distantes de uma vida normal, além da pandemia, a situação econômica do país está caótica e muitas famílias sofrendo com o desemprego, que aumentou consideravelmente.

Na área da Educação não foi diferente, adaptações foram feitas e de repente os estudantes da Educação Básica, que nunca pensaram em estudar de forma remota, agora estudam por meio de canal de televisão e plataformas digitais com a utilização da internet. Os professores também tiveram que se adequar a esta nova metodologia, utilizar as câmeras para dar aulas, tarefa difícil para muitos que não tiveram em sua formação inicial e continuada, esta prática para o ensino. O trabalho realizado nos sistemas também é tarefa difícil para os professores, fazer chamada, alimentar o sistema com conteúdo, avaliar, corrigir provas e trabalhos agitou a rotina dos professores.

Diante deste cenário, muito se tem discutido sobre o acesso a internet de qualidade, tanto a rede como em equipamentos para assistir as aulas. Esta situação não se aplica apenas para os alunos ou rede pública de ensino, mas as necessidades se igualaram, considerando que na rede privada os alunos até podem ter acesso a internet e computadores, mas, e os professores, será que eles também possuem equipamentos que suprem as necessidades para o trabalho?

Vimos em muitas pesquisas que não, os professores sofrem tanto quanto os alunos, quando se trata de utilização da tecnologia em casa. A questão é que como estão todos em casa, muitas vezes a família possui um computador para utilização de todos, o que antes tinha a finalidade de lazer agora é para trabalho e estudo de todos.

Esta é uma realidade triste perante o desenvolvimento da aprendizagem dos estudantes, sobretudo dos que estão se preparando para prestar vestibular. O Ministério da Educação divulgou algumas diretrizes para o retorno as aulas, porém ainda sem previsão para que aconteça.

Entre diretrizes divulgadas pelo MEC, estão:

Uso de máscara obrigatório

Medição de temperatura no acesso às áreas comuns

Disponibilização de álcool em gel

Volta ao trabalho de forma escalonada

Ventilação do ambiente

Possibilidade de trabalho remoto aos servidores e colaboradores do grupo de risco

Reuniões e eventos à distância

Distanciamento de pelo menos 1,5 m

Orientação para manter cabelo preso e evitar usar acessórios pessoais, como brincos, anéis e relógios

Não compartilhamento de objetos – incluindo livros e afins

Elaboração quinzenal de relatórios para monitorar e avaliar o retorno das atividades

Assim, a pergunta que fica é se a pandemia vai contribuir para uma melhor formação do professor, se estratégias de aprendizagens serão pensadas para situações como esta que estamos vivendo.

*Mestre em Educação e Novas Tecnologias, professora do Centro Universitário Internacional Uninter.

 

AME SEMPRE

Afonso Rodrigues de Oliveira*

“O amor é a maior experiência do homem. Ele nos coloca em comunicação com a Inteligência Infinita.” (Napoleon Hill)

Amar sempre é o maior e melhor contato com a inteligência. Mesmo porque o amor não é um objeto de troca. E ainda somos a maioria dos que dedicam o amor na espera do retorno. O importante é que que nos sintamos felizes no amor. E sair dessa de confundir o amor como o objeto único na convivência. A sinceridade é primordial para que amemos de verdade.

Nunca fique esperando que alguém ame você. Sinta-se e seja o transmissor do amor. Ame sempre sem individualidade. Espalhe o amor por onde você estiver ou passar. E você não precisa se esforçar para mostrar sua capacidade de amar. E muito menos fingir. Apenas ame tudo à sua volta. Sem preocupação de saber se alguém merece seu amor.

Ame seu trabalho e sua tarefa no fazer, o que você faz. Tudo que fazemos com amor recompensa-nos com felicidade. Mantenha sempre seu sorriso. Ele expressa sua felicidade que, com certeza, vem do amor que você externa. Você já sabe que todos nós vivemos num eterno rir e vir. E a vinda vem sempre calcada no que levamos na ida, como fruto do que produzimos com nosso amor. Simples pra dedéu.

Como foi seu dia ontem? Não se esqueça de que o seu dia hoje deve ser melhor e mais produtivo do que o dia de ontem, por melhor que ele tenha sido. E você só irá conseguir o melhor se tudo que você fizer hoje, fizer com amor. Então faça. Não importa o que você faz ou vai fazer. O que importa é como você vai fazer. Então faça o melhor que você puder fazer. E você sempre poderá fazer o melhor. É só querer.

Tenha sempre um bom dia em todos os dias. Você pode tudo. Mas tem que acreditar em você, na sua capacidade de amar o que faz. Mantenha sua postura, onde você estiver. E a presença da postura está no amor que você transmite através do seu comportamento. A elegância está na sua simplicidade. E ser simples não é ser vulgar nem negligente.

Já falei, por aqui, e pra você, sobre uma coleguinha que tive, quando estudávamos na Escola de Base, na base Aérea. Era uma garota muito pobre, mas se vestia, com vestidos pobres, mas com uma elegância admirável. Todos os professores a admiravam e a respeitavam pela sua postura. Era uma garota muito simples e comunicativa.

Seja uma, sou um, representante do amor. Deixe que ele se apresente onde você estiver. Não sinta receio de ser o que você não é. Porque o que você é está em você, e em mais ninguém. O que demonstra seu valor escudado no amor. Ame sempre e você será amado ou amada, sempre. O que fará de você uma pessoa feliz no que você realmente é. Pense nisso.

*Articulista 

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