Opinião

ARTIGOS 11077

CORAGEM PARA PERSEVERAR

Debhora Gondim*

Vivemos dias difíceis. Tem dia que nos perguntamos se o período de pandemia vai mesmo acabar. Não sabemos o que mais virá pela frente. Fora a realidade em que o mundo se encontra temos a nossa realidade, dentro da comunidade em que vivemos, da família que pertencemos e dentro de nós mesmos. Realidade que nem sempre está como gostaríamos. Daí o medo e o desânimo batem na porta e não chegam sem trazer com eles a vontade de abandonar a caminhada, chutar o pau da barraca, expressão muito falada por nós brasileiros.

Quando isso acontece existe um perigo instalado em nosso ser, pois pode nos levar a caminhos cada vez mais distantes do que Deus gostaria que trilhássemos. Nos trazendo a ilusão que estamos no caminho. E que os prazeres momentâneos que encontramos no percurso deste mundo podem nos ajudar a acabar com a dor e a aflição que estamos passando. Mas a realidade é que pegamos uma rota de fuga e ela geralmente nos leva para abismos.

A palavra de Deus nos dá o exemplo do atleta que percorreu todo o trajeto que foi determinado para ele e no final alcançou o prêmio (1 Coríntios 9:24). Sabemos que todo maratonista só tem seu percurso validado, mesmo não alcançando o primeiro lugar, se estiver correndo dentro da quilometragem que foi determinado desde o princípio para ele. Atalhos não são permitidos, mesmo quando o trajeto original apresenta obstáculos e quando parece que nunca chegará ao final. Assim também é nossa caminhada com Cristo. Não pegue atalho siga o trajeto planejado por Deus. Semelhantemente, nenhum atleta é coroado como vencedor, se não competir de acordo com as regras. (2 Timóteo 2:5)

Sei que pode está difícil. Sei que pode estar sofrendo. Sei que pode está vivendo uma realidade diferente do que planejou. Sei que o nevoeiro e a escuridão podem está lhe impedindo de enxergar a Luz. Sei que a tempestade pode está fazendo o barco balançar e você tem medo de naufragar. Sei que as lembranças de um passado traumático pode estar te fazendo ter medo de prosseguir e entender que pode viver coisas novas, mesmo em meio aos seus erros recentes.

A Palavra de Deus para você hoje é: tenha coragem para perseverar no caminho que Ele traçou. Só os corajosos perseveram até o fim. Persevere em meios as dores, em meio a doença, em meio a falta de recursos, em meio ao desemprego, em meio aos traumas, em meio às quedas no percurso, em meio às perdas, em meio às frustrações. Persevere até o fim. Mas não ache que fará isso e alcançará por sua força ou inteligência. Mas só em Cristo, através da ação do Espírito Santo, conseguimos ter coragem e forças para prosseguir, perseverança até o fim de nossas vidas.           

O verdadeiro vencedor é aquele que percorreu o trajeto planejado por Deus, mesmo que tenha existido quedas, levantou e contínuo a caminhada. Levando cicatrizes sim, mas também carregando o tesouro dentro de si, Cristo. Tudo é por Ele, por meio Dele e para Ele. Que possamos viver e chegar ao fim de nossas vidas glorificando a Deus em tudo e em qualquer situação. Olhemos para a eternidade.

Por isso não desanimamos. Embora exteriormente estejamos a desgastar-nos, interiormente estamos sendo renovados dia após dia, pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles. Assim, fixamos os olhos, não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno. (2 coríntios 4:16-18)

*Teóloga e Pedagoga

FATORES EMOCIONAIS PRIMÁRIOS E SECUNDÁRIOS COMO DECISÃO DE COMPRA

Prof. Dr. Achiles Batista Ferreira Junior*

Se você já estudou ou pesquisou em algum momento de sua vida sobre marketing, deve ter percebido que as marcas utilizam vários tipos de apelos para influenciar de forma positiva uma aquisição de bens ou serviços ou mesmo para reprimir alguma demanda (mas essa ficará para uma próxima oportunidade), e sobre a emoção e sua relação com a prestação de serviços de uma marca, vale ressaltar que existe uma famosa citação de Roberts (2004, p. 42) que aborda os caminhos para o entendimento da emoção com relação às marcas e suas aplicações. Nela, o autor sugere a existência de dois tipos básicos de emoções despertadas nos seres humanos: as emoções primárias e as emoções secundárias.

As primárias são mais breves e acontecem de forma intensa, na maioria das vezes não podem ser controladas. São exemplos de emoções básicas a alegria, a tristeza, a raiva e o medo. Agora, as emoções secundárias tornam esse assunto e leitura desse material ainda mais interessante. Trata-se da combinação do cérebro com o coração, sendo estas emoções consideradas mais complexas: a culpa, a vergonha, o orgulho, o ciúme e, obviamente, o sentimento considerado mais nobre entre os seres humanos, o amor. Vale ressaltar que é possível sentir emoções primárias quando se está sozinho, mas para trazer à tona uma emoção secundária, é preciso de alguém por perto.

O fato é que as emoções fazem parte de nossa vida e acontecem dentro de experiências diárias que nos motivam, inclusive, a comprar, recomprar ou até mesmo a deixar de comprar algo. Estamos falando das experiências e as emoções que ocorrem no relacionamento entre marcas e pessoas, seja esta marca de produtos tangíveis ou serviços intangíveis. Segundo Mozota, Klöpsch e Costa (2011) “as pessoas se relacionam com as marcas de serviços e produtos, exatamente da mesma maneira que se relacionam com outros indivíduos”. Esse é o motivo pelo qual os estudos sobre marcas apontam os apegos afetivos. As pessoas enxergam as marcas como “pessoas”. Vale lembrar que para uma marca se relacionar com seu público, ela precisa compartilhar do mesmo imaginário e da mesma linguagem deste.

*Coordenador dos cursos de Marketing Digital e Marketing do Centro Universitário Internacional Uninter

SÓ OS INTELIGENTES APRENDEM

Afonso Rodrigues de Oliveira*

“As pessoas inteligentes aprendem mais dos tolos do que os tolos das pessoas inteligentes.” (Marcos Cato)

Já observou que as pessoas inteligentes não criticam? E quando elas criticam, criticam o ato, e não quem o praticou. Que é o que faz com que o crítico seja respeitado. Simples pra dedéu. Não ria nem torça o nariz quando não gostar do que ouve. Seja suficientemente inteligente para entender o erro de quem errou. E você pode estar errando, rindo de quem você pensa que errou. Debulhe essa espiga e você notará o quanto pode estar lucrando com o erro.

Pare de perder tempo com tolices, quando elas poderiam, muito bem, estar enriquecendo você. Vamos citar mais uma vez, a fala daquele personagem da peça teatral, “Compra-se um marido,” do Jaime costa: “Não há bobo mais bobo do que o bobo que pensa que eu sou bobo.” Observe tudo, mas com o objetivo de aprender. E só quando sabemos observar, observamos quando olhamos e vemos.

Errar é humano. Mas insistir no erro é estupidez. E quando não aprendemos com os erros, continuamos errando. Vamos repetir maios uma vez o Thomas Edson: “Eu não estou errando. Estou aprendendo como não fazer da próxima vez.” Porque é assim que os inteligentes aprendem com os erros. Tanto os deles quanto os dos outros.

Reflita sobre isso quando estiver tremendo de ódio ou de vontade. Você pode estar sendo incentivado, mentalmente, a praticar um erro. E isso é muito comum nos que pensam, e julgam ser entendidos na política. Porque quem entende de política não discute. O George Burns já disse: “Pena que todas as pessoas que sabem como governar o país estejam ocupadas a dirigir táxis ou cortar cabelos.” Porque política é política. E só quem a entende é capaz de respe
itá-la. E quer saber de uma coisa? Todos nós vivemos a política nos nossos dias a dias, sem nem mesmo perceber que a estamos praticando até mesmo dentro do nosso lar.

Vamos crescer e nos desenvolvermos dentro de nós mesmos, para podermos viver dentro de um ambiente sadio. E só conseguiremos isso quando nos educarmos. Tarefa de cada um de nós. E comecemos pelo respeito ao próximo. Não cabe, dentro da racionalidade, o desrespeito aos outros, pelo fato de eles estarem errando. Porque neste caso você entrou no grupo do erro. Está errando tanto quanto ele. Pise no breque, cara. Quando o colega do Thomas Edson o criticou, cometeu o mais insensato erro. Assim como o colega do candidato a casamento, que ele chamou de bobo.

Vamos viver nossas vidas como elas devem ser vividas. Estamos todos na mesma caminhada à racionalidade. Estamos nas veredas da vida. Pense nisso.

*Articulista

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