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MONUMENTOS & PATRIMÔNIOS HISTÓRICOS

“Pensar em Patrimônio agora é pensar com transcendência, além das paredes, além dos quintais, além das fronteiras. É incluir as gentes, os costumes, os sabores, os saberes. Não mais somente as edificações históricas, os sítios de pedra e cal. Patrimônio também é o suor, o sonho, o som, a dança, o jeito, a ginga, a energia vital e todas as formas de espiritualidade da nossa gente. O intangível, o imaterial” (Gilberto Gil, 2010).

Pensar em Patrimônio é pensar também no patrimônio paisagístico, nos jardins, nas paisagens e, também, nos monumentos e prédios históricos. 

O patrimônio histórico representa os bens materiais ou naturais que possuem importância na história de determinada sociedade ou comunidade. Pode ser prédios, ruínas, estátuas, esculturas, templos, igrejas, praças, ou até mesmo parte de uma cidade, por exemplo, o centro histórico.

BOA VISTA: – O MARCO ZERO DA CIDADE.

O monumento do “Veleiro”, espécie de barco movido à vela (pano) foi o primeiro monumento a homenagear a chegada dos primeiros migrantes nordestinos à Boa Vista. Este monumento foi inaugurado no dia 9 de julho de 1975, na praça capitão Fábio Barreto Leite (entre o Hospital Lott Íris e o Monumento aos pioneiros) diante da Orla Taumanan.

Conforme a placa, o monumento foi construído por ocasião dos 85 anos da “fundação e instalação da cidade de Boa Vista”, o monumento retrata uma embarcação a vela, produzida em concreto, e seus veleiros chegavam a mais de dois metros e meio de altura.

A inauguração desse monumento fez parte de uma programação especial em homenagem à capital do Território, da qual constavam atividades distintas: desde uma mensagem do prefeito na “Alvorada Cívica”.

A exemplo do que acontece em outras cidades do Brasil, a instituição de um marco zero para Boa Vista, ou delimitar, como seria chamado mais tarde, o “berço histórico da cidade”, assim sendo o Veleiro hoje é o “MARCO ZERO”, da cidade de Boa Vista. E, a Praça capitão Fábio Barreto Leite (onde o Marco Zero está instalado), foi construída pelo Governador Hélio da Costa Campos, em 1974.

MONUMENTO AOS PIONEIROS (inaugurado no dia 18/08/1995).

– Há em Boa Vista, diante da Orla Taumanan, na Praça Fábio Barreto Leite, um Monumento que retrata a chegada das primeiras famílias nordestinas em Boa Vista e, que por sua vez, através dos personagens ali inseridos, homenageia também os atuais descendentes destas ilustres famílias. O escultor do monumento foi o artista plástico roraimense Luiz Canará (Luiz Carlos da Silva Mota) (19/06/1953 – 13/09/1996).

MONUMENTO DO GARIMPEIRO.

Este Monumento foi instalado no Centro Cívico em outubro de 1969, no Governo do coronel Hélio da Costa Campos e é uma homenagem aos antigos garimpeiros que trabalharam na extração de Ouro e Diamante e, à época, contribuíram para o desenvolvimento socioeconômico do Território Federal de Roraima, nas décadas de 1960 a 1980, quando a garimpagem ainda era permitida. 

A escultura representa um homem garimpando com sua batéia. E, mesmo não sendo mais permitida a garimpagem, ainda assim, a figura marcante do garimpeiro faz parte da formação histórica da sociedade roraimense. 

O Monumento não é um estímulo à retomada da atividade de garimpo, mas está ali como um monumento pétreo a registrar a nossa própria História.

30 anos depois de sua construção e instalação, o monumento foi restaurado em agosto de 1999, na Administração Municipal do Prefeito Ottomar de Sousa Pinto. A cor original do monumento era branca, com a restauração foi pintado com a cor rósea.