Parabólica

Nos temos muito a agradecer 12734

Bom dia,

Hoje é quinta-feira (21.10). Que nossas primeiras palavras sejam de agradecimento, aos leitores, leitoras, anunciantes e colaboradores. A Folha completa hoje 38 anos de existência. Tudo começou quando em 1983 um grupo de quatro pessoas (das quais três jornalistas) decidiu enfrentar o pequeno mercado roraimense, de leitores e anunciantes, lançando um projeto de jornalismo escrito voltado para o público, sem estar preso aos governos de plantão e sem querer ter a pretensão de transformar-se em órgão de imprensa para abrigar a oposição, por oposição. Os fundadores queriam um jornal – sem dúvida-, compromissados com a verdade jornalística, em que a notícia correspondesse com fidelidade aos fatos. Essa foi a motivação principal da vida da Folha nesses 38 anos.

Não foi uma caminhada fácil. Ao longo do percurso a Folha foi ganhando a preferência e credibilidade dos leitores/leitoras roraimenses, chegando a ter mais de 90% de fidelidade, entre os que sempre buscam nos jornais escritos, sua principal fonte de informação. Não raras vezes, embora não tivesse a primazia do furo jornalístico, é quase certo que buscam nas páginas da Folha checar a veracidade da informação. Isso nos dá imensa honra, afinal, nada é mais precioso para um órgão de comunicação que sua credibilidade, uma joia difícil de conquistar e um cristal que exige vigilância constante para não estilhaçar.

A Rádio Folha FM 100.3 é aniversariante de hoje também. Estamos há 18 anos no ar, período entremeado pela Rádio Folha AM 1020. Temos a certeza que a FM 100.3 segue a mesma trilha da Folha, praticando um jornalismo comprometido com seus/suas ouvintes, seguindo o mesmo padrão que virou marca do Grupo Folha de Comunicação. Não há dúvida que se fosse pedida a indicação de uma principal característica de FM 100.3, sem dúvida, a interação com suas/seus ouvintes é algo que diferencia a emissora das demais existentes no estado.  E somos realmente diferentes, as/os ouvintes sabem que podem – e assim fazem-, participar de toda nossa programação, dando suas opiniões livremente, sem as amarras da conveniência política/partidária e ideológica.

E temos certeza, que continuaremos assim, tanto na Folha quanto na Rádio Folha FM 100.3 por muitos mais anos. Gratidão a todas e todos, com renovado compromisso de continuarmos defendendo os interesses de Roraima e sua população.

QUEBRA-CEBEÇA 1

Sem poder fazer coligação nas eleições proporcionais (deputados estaduais e federais) dirigentes partidários andam quebrando a cabeça para a formação de suas chapas, especialmente para deputado federal. Cada partido, no caso de Roraima, poderá lançar no máximo nove candidatos, sendo que necessariamente um mínimo de 30% (três) deverá ser ocupado por mulheres, ou homens, quando for o caso. Pelas novas regras de distribuição das vagas a tendência é que um número pequeno de partidos deverá lançar candidatos a Câmara Federal.

QUEBRA-CABEÇA 2

Segundo fontes ouvidas pela Parabólica, na composição de partidos que apoia a ex-prefeita Teresa Surita (MBD) a tendência é que apenas seu partido e o PL, do deputado federal Édio Vieira Lopes, candidato a vice, deverão lançar candidatos à Câmara Federal. No caso do MDB a chapa está quase completa, e constam nela o atual vice-governador de Denárium (PP), Frutuoso Lins; uma mulher empresária do ramo de transportes; o primo de um grande empresário local; o ex-vereador Paulo Linhares; um empresário do ramo de construção civil; dentre outros.

QUEBRA-CABEÇAS 3

A composição da chapa que vai disputar as vagas (8) à Câmara Federal no palanque de Antônio Denárium, candidato à reeleição, ainda depende de algumas definições. É quase certo que apenas o Progressistas, do deputado federal e do próprio governador, e o Republicanos, do senador Mecias de Jesus; deverão lançar candidatos para a Câmara Federal. No caso do Progressistas, a composição da chapa depende da decisão do deputado federal Hiram Gonçalves, caso decida disputar, ou não, o Senado Federal. Já no Republicanos, a formação da chapa depende da indicação, ou não, do deputado federal Jonathan de Jesus ao Tribunal de Constas da União (TCU).

INDEFINIÇÃO

Dos grandes partidos com representatividade local e nacional, o União Brasil – fruto da junção do Democratas com o PSL-, é ainda a maior incógnita quanto a definição do palanque que integrará nas eleições de 2022. O senador Chico Rodrigues que comandava o Democratas e o deputado federal, Antônio Nicoletti, que presidia o PSL, parecem afinados no apoio à reeleição do presidente Jair Bolsonaro, mas, tudo indica, divergem quanto ao apoio entre Teresa Surita e  Antônio Denárium. Se o controle do União Brasil for dado a Nicoletti, será mais um partido a apoiar a ex-prefeita, embora correligionários dela não contem como certo esse apoio. Parece, no entanto, que pela grana do Fundo Partidário que terá à sua disposição, o União Brasil deverá ter chapa completa para disputar a Câmara federal.

SEPULTADA

Embora alguns vereadores continuem fazendo banzeiro por conta da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), criada na Câmara Municipal de Vereadores de Boa Vista (CMBV) para apurar eventuais irregularidades no contrato com a empresa paulista Sanepav, para limpeza pública da Capital, o fato é que o assunto está sepultado. A CPI viu expirar o prazo regimental para apresentação do relatório, sem conseguir apurar nada. Segundo assessores do prefeito Arthur Henrique (MDB), tudo o que os vereadores precisavam para apurar está devidamente publicado no Portal da Transferência da PMBV.