Opinião

OPINIAO 10761

SENHORES DO DESTINO?

Debhora Gondim*

                                       

“Vocês nem sabem o que lhes acontecerá amanhã! Que é a sua vida? Vocês são como a neblina que aparece por um pouco de tempo e depois se dissipa. Ao invés disso, deveriam dizer: “Se o Senhor quiser, viveremos e faremos isto ou aquilo”. Agora, porém, vocês se vangloriam das suas pretensões. Toda vanglória como essa é maligna.” (Tiago 4: 14-16)

 

Um dos maiores malefícios deste século é a ansiedade. Cada vez mais temos ouvido relatos de pessoas que estão aprisionadas por sentimentos que fazem com que elas, criaturas temporais, se sintam frustradas por não poderem controlar o seu futuro. Este sentimento é fruto do nosso coração caído. Ele anseia pela eternidade, na qual outrora foi criada. Mas a escolha pelo pecado trouxe como uma das consequências à limitação do tempo e do espaço.

 O ser humano quê ter o controle de sua vida, dos seus planos, do seu destino. Percebemos ao analisar a historia da humanidade que esta é uma mentira antiga. Foi contada por satanás a Eva e Adão no Éden, e foi difundida ao longo dos séculos. Ela faz com que as pessoas que sofrem de ansiedade sintam anseio por algo que ainda não aconteceu e que pode nem acontecer. Chega ao ponto de deixá-la extremamente preocupadas diante das diversas possibilidades que o futuro pode trazer. E não saber o que virá as deixa frustradas. “Visto que ninguém conhece o futuro. Quem poderá dizer o que vai acontecer?” (Eclesiastes 8:7) 

 Mas a partir do momento em que cremos em Jesus como nosso Senhor e salvador devemos entender que não temos o direito de dar destino ao que não nos pertence. A partir do momento em que entregamos nossas vidas a Cristo não somos mais nossos, pertencemos a Jesus (Gálatas 2: 20). Por isso, não podemos mais fazer viver a nossa vida como queremos, ansiosos por planos que Deus não compartilhou a nós. “Ai dos filhos obstinados” declara o Senhor, “que executam planos que não são meus, fazem acordo sem minha aprovação, para ajuntar pecado sobre pecado,” (Isaías 30:1).

 Nossa vida deve está integralmente dependente de Deus e submerso em Deus. Não podemos negociar nossa fé, não podemos entregar parte do nosso ser e a outra parte reter, pois estaremos furtando o que não é mais nosso e sim templo do Espírito Santo. Nossas decisões, ações, reflexões, sermões, canções e boas obras tem que está sujeitas a Deus. Do contrario estaremos vivendo uma vida imersa na antropocentricidade materialista e pragmática, buscando sempre satisfazer os próprios interesses. “Os que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e os seus desejos.” (Gálatas 5:24)

 Quando conseguimos compreender esta verdade absoluta e abrimos espaço para que o querer e o fazer do Espírito Santo converta nossa mentalidade e nossas ações, percebemos que a ansiedade nada mais é que um sentimento que vem sutilmente deturpar nossa noção de pertencimento, é  também instrumento do orgulho, que vem afirmar novamente, que a criatura pode se tornar o criador. Tornando-se assim, autor do próprio destino.

 Por fim, que o Deus que tem o controle de todas as coisas em suas mãos  e que é o Soberano absoluto do universo venha sobre nossas mentes e nos ajude a não andar ansiosos por coisa alguma, mas entregar tudo a Ele em orações e súplicas. A buscar por um coração livre do orgulho e que ande em humildade para compreender que não passamos de criaturas pertencentes ao Deus que tem pensamentos de paz, bom futuro e prosperidade para aqueles que o amam.

 

*Teóloga e Professora

A MIRA NA EDUCAÇÃO

Afonso Rodrigues de Oliveira*

“Educai as crianças para que não seja necessário punir os adultos.” (Pitágoras)

É importante que nos vejamos como crianças diante da crise política em que o mundo continua nadando. E mais importante é que olhemos para nós mesmos, para melhorarmos. E mais importante é entender que a política é o esteio de segurança, na caminhada para a cidadania. Se queremos, ou não, sermos cidadãos com os direitos que nós mesmos devemos, e podemos, nos garantir. Inicie a tarefa consciente de que você tem todo o poder para construir o mundo que você deseja. E o mais importante é que você deseje. E seu desejo deve estar concentrado na responsabilidade com a formação dos seus filhos.

Inicie o trabalho, agora, refletindo sobre sua responsabilidade nas próximas eleições. Em quem você vai votar? Quais os critérios escolhidos para a escolha do seu candidato? Ele é político? Tem as características do político que necessitamos para nos representar na política? Vá refletindo sobre isso, antes de decidir que candidato você vai eleger, para construir o seu município. E não se esqueça de que o desenvolvimento do seu Município é a garantia do desenvolvimento, ou atraso, do seu Estado. E que essa responsabilidade está em suas mãos, dirigidas pela sua mente guiada pelo seu raciocínio.

Você sempre raciocinará de acordo com sua educação. Não importa se a educação lhe fora dada na simplicidade do lar, ou no conforto da boa escola. Respeite-se como um ser humano responsável pelo seu desenvolvimento. Você não é inferior nem superior a ninguém. Somos todos iguais se considerarmos e respeitarmos as diferenças que estão apenas no nosso grau de desenvolvimento racional. Só quando respeitamos somos respeitados.

Voltemos ao papo anterior. Vamos ser cuidadosos na escolha dos nossos candidatos, nas eleições. Não nos esqueçamos de que os estamos elegendo para nos representarem. Para trabalhar para nós, cuidando do nosso Município. Nunca se iluda com os papos enganadores de “políticos” que ainda confundem política com maracutaia. Não se deixe iludir com promessas fantasiosas, nem, em hipótese nenhuma, venda seu voto. Nunca se esqueça de que tudo que está ocorrendo de criminoso na nossa política é responsabilidade nossa. Todos os corruptos que estão aí nos envergonhando, foram escolhidos e eleitos por nós. O que nos coloca como seus cúmplices.

Tire de sua mente a vergonhosa ideia de que a política é a maior e melhor fonte de enriquecimento. Preste mais atenção aos “políticos” que roubaram, pensaram que eram ricos e estão nas cadeias ou usando tornozeleiras, env
ergonhando os que os elegeram. Pense nisso.

*Articulistas

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