Opinião

OPINIAO 11025

HITLER, ASSASSINO CRUEL 

Marlene de Andrade*

“Quando os justos florescem, o povo se alegra; quando os ímpios governam, o povo geme.” (Provérbios 29:2

A Reforma Protestante nasceu na Alemanha e, portanto esse país é o berço desse movimento, o qual foi dirigido por Martinho Lutero, em consequência dele ter começado a perceber uma série de erros graves dentro da Igreja Católica Apostólica Romana como, por exemplo, a venda de indulgências, algo inclusive muito comum, hoje em dia, em algumas igrejas que se intitulam igrejas evangélicas. 

Fazendo uma correlação entre o movimento da Reforma Protestante e o nazismo, nota-se que ambos nasceram na Alemanha, porém o nazismo de Hitler foi totalmente contrário as ideias de Lutero, pois no nazismo ocorreu algo que muito chocou a humanidade, visto que Adolfo Hitler expurgou toda e qualquer doutrina contrária as suas ideias do currículo educacional, sendo que a justiça nunca fez parte de seus perversos planos. 

Hitler, ao contrário de Martinho Lutero, perseguiu o cristianismo de forma bastante perversa usando a polícia secreta da Alemanha Nazista, a Gestapo, para matar 6 milhões de judeus e matou também, entre outros, deficientes físicos e ciganos.  

Hitler entendia que o cristianismo era para ele um dos maiores obstáculos para o estabelecimento de um estado totalitário conforme era seu ideal implantar na Alemanha. Para concretizar sua ideia satânica, colocou espiões espalhados por toda a Alemanha nazista e começou a matar judeus com muita tirania. Como se pode perceber, nesse país ocorreram dois movimentos diametralmente opostos, visto que um tentava destruir e o outro construir. Hitler foi uma das pessoas mais cruéis, e impiedosas que já viveu neste nosso planeta, ao contrário de Lutero, o qual entregou sua vida totalmente ao serviço de Deus.  

Como foi o fim de Hitler? Ninguém sabe ao certo, porém muitos estudiosos creem que ele se suicidou. Neste contexto, a Bíblia assevera o seguinte: “O generoso prosperará; quem dá alívio aos outros, alívio receberá”. (Provérbios 11: 25). Baseado neste provérbio bíblico fica uma pergunta para todos nós: o que Hitler ganhou praticando tanta maldade?    

       

*Médica Especialista em Medicina do Trabalho/ANAMT-AMB-CFM 

PORQUE TINHA QUE SER O BIDEN

 

Gustavo Loiola*

 

Provavelmente você acompanhou nos últimos dias a corrida eleitoral para a presidência dos Estados Unidos. O processo pode até parecer estranho e antiquado, mas não se preocupe: é assim mesmo. Contudo, mesmo que a maioria dos votos dos americanos não seja a principal arma da democracia estadounidense – na eleição passada, por exemplo, a maioria dos americanos votou por Hilary Clinton, porém devido ao sistema eleitoral Trump foi eleito – dessa vez foi diferente. A população norte americana conseguiu expressar o que queria e se engajou em votar.

 

Impulsionados pela pandemia, os Estados estimularam diferentes formas de votação, como o voto pelo correio ou antecipado, o que aumentou a participação. Celebridades e pessoas públicas participaram ativamente na discussão sobre o poder do voto, fazendo com que pessoas que antes não votavam decidissem efetivamente externar a sua opinião. O resultado nós já sabemos. Biden foi o presidente mais votado da história dos Estados Unidos e isso representa muita coisa.

 

Não quero aqui discutir sobre a pessoa Joe Biden, mas o que a escolha dele representa na sociedade em que vivemos. Em seu primeiro discurso como presidente eleito, ele clamou pela união em um país completamente dividido, reforçando que simpatizantes dos “partidos opostos” não são inimigos uns dos outros, mas sim que todos são parte de uma mesma nação. É uma fala similar a de Thomas Jefferson, terceiro presidente dos Estados Unidos, que em um momento de crise buscou juntar o país.

 

Biden tem um grande trabalho pela frente nesse sentido. A falta de confiança na mídia, no poder público e na própria sociedade é algo que tem assolado a democracia de muitos países e efetivamente causado uma série de problemas. Aliada a discursos inflexíveis ou posições extremistas de todos os lados, a falta de confiança colabora e muito para o caos social.

 

Os movimentos anti-racistas impulsionados pelo caso de George Floyd levantaram uma grande e importante discussão nos Estados Unidos que, de certa forma, impactou diretamente no resultado das eleições. As manifestações que aconteceram nos quatro cantos do país estimularam discussões profundas na sociedade norte americana e um silêncio falou mais alto do que todos: o do próprio presidente. Biden já se posiciona na temática há algum tempo. Como vice de Barack Obama, já se aproximava das pautas raciais e afirmava a existência de racismo estrutural nos Estados Unidos, com propostas para resolver esses problemas, como políticas para reduzir o encarceramento, lidar com disparidades baseadas em raça, gênero e renda no sistema judiciário e reabilitar prisioneiros libertados.

 

Ainda nessa pauta, o governo Biden terá uma grande protagonista que é a sua vice Kamala Harris. Além de senadora e defensora dos direitos civis e LGBTQ+, ela é a primeira mulher a assumir a vice-presidência, carregada de representatividade também por ser negra e asiática-americana. Harris nasceu numa família de imigrantes, com a mãe indiana e o pai jamaicano. A inspiração de sua mãe, que foi uma grande pesquisadora e ativista, foi lembrada em seu discurso, ao dizer que ela é a “primeira mulher a assumir o posto, mas que com certeza não seria a última”.

 

A posição de união também envolve os Estados Unidos com o resto do mundo. Nos últimos anos, o país se isolou e deixou de participar de discussões importantes com o resto das nações. Além da saída do Acordo de Paris, muitos pactos multilaterais foram quebrados e também algumas guerras comerciais foram travadas, prejudicando a economia e a prosperidade global como um todo. Em uma sociedade como a nossa, colaboração é um imperativo para construir os pilares que embasam o desenvolvimento sustentável.

 

Por fim, temos a situação do Coronavírus. A pandemia atingiu milhares de americanos e a falta de apoio social e econômico por parte do governo tem levado o país a mais uma grande crise. Biden era vice de Barack Obama quando, em 2009, administrou o pacote de recuperação econômica que colaborou para reerguer a economia, experiência hoje necessária. Sua proposta para essa retomada é criar novas oportunidades econômicas no país, especialmente relacionadas à economia verde, e restaurar as proteções ambientais e os direitos à saúde, como o “ObamaCare” e alianças internacionais.

 

Venceu a sensatez. Porém a única certeza existente é que vivemos em um mundo VUCA – volátil, incerto, complexo e ambíguo – e a sociedade se transforma de maneira ágil e dinâmica. Não é possível afirmar como Biden vai se comportar diante de toda essa situação, porém podemos prever que ele terá, além dos seus mais de 75 milhões de eleitores, um mundo inteiro que agora é expectador e deposita esperanças em um novo presidente. Se tudo correr bem, bom para o Brasil e bom para o mundo.

 

*Mestre em Governança e Sustentabilidade, coordenador de Relações Internacionais no ISAE/FGV e Chair do PRME (Principles for Responsible Management Education) para América Latina e Caribe

CRESCENDO SEMPRE

Afonso Rodrigues de Oliveira*

“As pessoas não envelhecem. Quando param de crescer, tornam-s
e velhas.” (Emerson)

Paramos de crescer quando nos deixamos dominar pela anestesia, no pensar. A idade vai chegando e nós vamos nos entregando. Mas é fácil mudar o rumo. A dificuldade está em não nos valorizarmos. Quando perdemos a capacidade de pensar, vamos nos tornando cansados e, logo, envelhecendo.

Nunca pare de crescer. Estamos aprendendo, a todo instante, quando sabemos dominar nossa capacidade de pensar positivamente. O que é simples pra dedéu. Todo o poder de que necessitamos para crescer, está em nossos pensamentos. E pensar positivamente é o maior e melhor remédio para a saúde mental. Comece entendendo a importância da racionalidade. A final de contas, somos todos de origem racional.

Quando nos conhecemos nos valorizamos. O mais difícil é entender isso quando não nos conhecemos. E se não nos conhecemos não conhecemos o nosso próximo. E se não o conhecemos não sabemos quando nem como respeitá-lo. O que torna difícil sermos respeitados por ele. É quando não entendemos que somos todos iguais nas diferenças. E quando entendemos isso, respeitamos as diferenças entre nós e as outras pessoas.

Afinal de contas, todos nós estamos num processo de desenvolvimento racional. Os trancos que encontramos na caminhada, faz parte do desenvolvimento. Só quando aprendemos a aprender com os erros, é que crescemos com eles. Nunca perca seu tempo preocupado com erros. Eles fazem parte do desenvolvimento. O importante é que não o ignoremos. O que importa é que procuremos não o cometer, na próxima ação.

Nunca se sinta inferior a ninguém. Cada um está no seu grau de evolução. Os degraus, são o mesmo. O que sobe e o que desce são o mesmo. A diferença está em quem sobe e em quem desce. E subida e descida dependem do nível dos pensamentos. Então mantenha seus pensamentos sempre no degrau superior. E é aí que respeitamos as diferenças dos que ainda tentam a subida. Muito simples.

Relaxe. Mantenha seus pensamentos sempre no nível positivo. Mesmo que o desastre que tortura você, seja aparentemente insuportável, suporte-o. Ele não pode, nem deve, ser superior a você. Mas tudo vai depender de você. Da sua capacidade de ser superior. E tudo vai depender de sua capacidade de pensar positivamente. Procure debulhar a espiga. As coisas só são difíceis para quem não é capaz de facilitar. E todo o poder está dentro de nós.

O Henry Ford já disse: “Se você acha que pode você está certo. Se acha que não pode, está igualmente certo.” E ele, o Ford, foi um dos maiores exemplos da determinação. Um abração para o amigo Perin. Pense nisso.

*Articulista

Email: [email protected]

95-99121-1460

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