Opinião

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PANDEMIA SEM TERRORISMO  

Marlene de Andrade*

“… busque a paz com perseverança.” (1 Pedro 3:11 b)  

Boa parte da mídia não fala da tuberculose que mata inúmeras pessoas e tantas outras doenças como DST/AIDS. Também não ouvimos a imprensa falar de malária, dengue, acidentes de trânsito, principalmente ocasionados por pessoas embriagadas ou drogadas através de drogas ilícitas. Gravidezes em adolescentes, aborto praticado aos montes por elas e pedofilia nada acerca disso falam. Quase não se ouve falar do enriquecimento ilícito da maioria dos políticos como, por exemplo, um deles que tinha inúmeras malas dentro de casa cheia de notas de cem reais e que já está solto livre e leve.   

Não bastasse tudo isso, agora começou o mimimi do lockdown.  Querem desgraçar a economia brasileira, é isso? Será que já estamos vivendo numa ditadura? Aqui no Brasil há uma explicação para essa desgraça toda, na qual esses políticos corruptos nos enfiaram, ou seja, saudades, como disse o Roberto Jefferson, do toma lá e da cá, o qual começou com Collor e rolou até Temer, o engomadinho de gravata, fala mansa e educada, o qual também, dizem, meteu a mão no capilé.  

Tais fatos vêm deixando os viciados pelo dinheiro público, enlouquecidos, pois  o toma lá e me dá cá  acabou e isso para os corruptos, os quais estavam acostumados roubar,  é desastroso. Sendo assim, entraram de carona no trem do corona tentando ver se dessa forma  iriam se se dar bem, pois quando o dinheiro para tratar esse vírus maldito, chega nos governos estaduais e municipais, os dependentes da erva cascalho ficam a mil por hora, visto estarem sofrendo, há tempos,  a abstinência do roubo do qual se viciaram desde que Collor tomou posse como Presidente do Brasil. E já não chegasse tanta desgraça, querem fechar o comércio, sendo assim, aonde iremos parar?    

Evidentemente, que se chegar uma vacina confiável é mais do que correto que o povo seja vacinado e se estamos vivendo dias tenebrosos não há que  ter mesmo,  aglomeração de pessoas, pois frente a essa virose todo cuidado ainda é pouco. Beijinhos e abraços? Obviamente, devem ser evitados, no entanto, impor o fechamento do comércio é um absurdo. Não podemos permitir que isso ocorra, visto que existem muitas maneiras de fazermos a prevenção desse terrível vírus sem tanto confinamento, o qual entre outros, tem a ver com o uso de máscaras, distanciamento, alimentação saudável, tratamento precoce e vacinação com uma vacina totalmente confiável e sem que nos imponham ficarmos ilhados esperando a morte chegar.E tem mais: higiene e asseio são hábitos importantes para nos prevenirmos de inúmeras doenças infectocontagiosas. Entretanto sem esse costume, a tendência é o vírus da Covid-19 continuar atacando sem dó e nem piedade.  

*Médica especialista em Medicina do Trabalho/ANAMT-AMB- CFM 

Técnica de Segurança do Trabalho/SENAI-IEL 

CRM/RR- 339 RQE-431 

LEI GERAL DE PROTEÇÃO DE DADOS PESSOAIS ABRE OPORTUNIDADES EM DIVERSAS ÁREAS

Helen Mesquita*

A exigência recente da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), aliada ao constante avanço tecnológico, abre um leque de oportunidades para que profissionais, não só do campo jurídico, mas de outras áreas de atuação, como tecnologia da informação, por exemplo, possam ser responsáveis por conduzir o assunto nas empresas. Inclusive, hoje, já é observado um aumento da procura por esses profissionais nas redes sociais, como LinkedIn. O fato é que para a implementação da lei é necessário que a companhia tenha uma equipe multidisciplinar a orientando, seja interna ou externa.

Para a implementação da lei é preciso envolver um time de profissionais. Além disso, é necessário que esses profissionais entendam previamente o grau de maturidade da empresa em relação à segurança da informação, privacidade e cultura de privacidade. Essa equipe envolve o corpo jurídico que vai redigir e analisar contratos da empresa, sobretudo com colaboradores e fornecedores, profissionais de tecnologia e segurança da informação, além dos recursos humanos e do marketing para entender como a cultura de proteção de dados deve ser implementada.

Enquanto isso, empresas de médio e grande portes estão criando comitês de privacidade e proteção de dados pessoais, ao mesmo tempo em que se torna desejável que cada área da companhia tenha um responsável pela LGPD. A própria lei traz a obrigatoriedade de todas as empresas nomear um encarregado de dados (DPO – Data Protection Officer), para dentre outras funções, ser o elo entre a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) e a empresa, bem como entre essa e o titular de dados pessoais.

Portanto, a necessidade de integrar profissionais de diferentes áreas para a empresa estar em conformidade com a LGPD abre um oceano de oportunidades. O profissional que conheça o básico da legislação de proteção de dados e esteja disposto a atualizar-se diariamente sobre o tema, tem a chance de fazer parte desse novo time necessário em consequência da nova regulamentação, e com boas perspectivas de remuneração. Há de se destacar, que em relação a consultoria e assessoria jurídica, somente um advogado poderá fazê-la, tal como previsto pela OAB.

Noutro ponto, hoje existem diversos materiais sobre a lei disponíveis na Internet, inclusive sobre a Regulamentação Geral de Proteção de Dados (RGPD) da União Europeia que norteia a norma brasileira, bem como, orientações das autoridades europeias e legislações de proteção de dados ao redor do mundo.

A multidisciplinaridade é fundamental para a empresa estar em conformidade com a LGPD. Essa é a tendência e a procura por esses profissionais já pode ser observada no mercado.

*Advogada, LLM em Direito Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas, especialista em privacidade e proteção de dados pessoais, membro da Associação Nacional de Advogados(as) do Direito Digital (ANADD) e Co- founder LGPDlearning.

VAMOS EDUCAR

Afonso Rodrigues de Oliveira*

“No Brasil só há um problema nacional: a educação do povo.” (Miguel Couto)

Muito tempo antes do Miguel Couto o Napoleão Bonaparte também disse: “Devemos educar as crianças para nos termos que punir os adultos.” E como o problema nacional do Brasil já está se tornando universal, devemos ter cuidado com o nosso Brasil. E não deixemos de prestar atenção aos que se preocuparam e nos advertiram. O Nelson Mandela nos mandou esse recado: “A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo.” Vamos prestar mais atenção e dar mais valor ao que disseram os antigos que já se preocupavam com o descontrole na educação mundial.

Tentei mudar um pouco o rumo da prosa. Mas, na realidade estamos mais numa conversa do que numa prosa. Não pude deixar pra depois, a fala do Henry David Thoreau: “Era hora de possuirmos escolas incomuns, para que não abandonássemos nossa educação quando começamos a ser homens e mulheres.” Se prestarmos mais atenção veremos que o problema dos adolescentes que estão sendo violentos nas escolas, concluiremos. Eles, os adolescentes, estão entrando na fase de homens e mulheres. E não foram, nem estão preparados para serem homens e mulheres educados. E isso porque não foram educados pelos pais, nos lares.

Semana passada, observei numa aglomeração, o que já não é aconselhável, no momento, vári
as distorções na educação de crianças presentes. Um dos exemplos foi o de três garotos com idade entre dez e treze anos, cada. Estavam juntos e a pouco mais de dois metros de distância de um dos pais. Cada um dos garotos, com um celular. Todos assistindo ao mesmo vídeo. Só que o vídeo era sobre piadas obscenas, e palavrões gritados livremente. Se eu, que estava mais distante, ouvia os palavrões, o pai de um dos garotos, que estava bem perto deles também estava ouvindo. Mas nenhuma atitude educativa foi tomada.

O palavrão está se tornando comum até nos meios de comunicação, é verdade. Mas nunca vai deixar de ser uma promiscuidade. Então vamos ser mais educados, para educar nossos filhos. E a vulgaridade nunca será nem fará parte da civilidade. Sua educação pode muito bem ser mostrada no seu jeito de rir e de sorrir. Na sua postura simples e educada. Nunca se deixe levar pela ilusão de querer mostrar o que você pensa que é no que os outros dizem pra você ser. Seja sempre você mesmo ou mesma no que você realmente é. Você é o que você pensa, mas nem sempre você é o que pensa que é. São os observadores que vão julgar você, e não você. Pense nisso.

*Articulista*

[email protected]

95-99121-1460   

         

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