Opinião

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Será que entrar com uma ação judicial é mesmo a melhor solução?

Flávia Oleare

As pessoas são muito acostumadas a ter problemas e já pensar logo em ajuizar uma ação judicial.

Já são chavões: “Te vejo na justiça” ! “Você vai se entender com o juiz”

Mas você sabia que há muitas outras formas de se resolver um litígio?

Como todos sabem, o Poder Judiciário está abarrotado de ações.

Tudo demora muito, as custas são caras, se você perder a ação ainda pode ser condenado a pagar os honorários do advogado da parte contrária e inevitavelmente, há um grande desgaste emocional para quem tem um processo na justiça.

É importante que as pessoas desarmem os espíritos e tentem resolver as questões de forma consensual, podendo haver a mediação por advogados.

Podem-se fazer notificações, termos de acordo e algumas medidas que antigamente somente eram resolvidas na Justiça, agora podem ser realizadas em Cartórios de notas, como por exemplo, Divórcios e Inventários.

Além disso, consultas preventivas com advogados especialistas podem ajudar demais a evitar problemas.

Vejo pessoas que as vezes por não querer contratar um advogado previamente, acabam por vezes, entrando em algumas “canoas furadas” que se tornam verdadeiros naufrágios na vida delas.

Nós da Oleare e Torezani somos entusiastas da advocacia extrajudicial.

É mais econômico, mais rápido, mais tranquilo para os clientes e por isso, em grande parte dos casos, a melhor solução.

Sempre consulte um advogado de sua confiança, isso pode te prevenir muitos aborrecimentos.

Qual a opinião de vocês? Adoraria saber.

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Flávia Oleare é advogada cível especialista em Direito de Família e Sucessões e membro da Comissão de Direito e Família e Sucessões e da de Direito de Idosos da OAB/ES. Sócia do escritório Oleare e Torezani Advocacia e Consultoria (www.oleareetorezani.com.br), contato: [email protected]

O desafio do crescimento

João Carlos Marchesan*

Precisamos sensibilizar os nossos dirigentes para  que adotem políticas públicas que favoreçam o crescimento do País e a eliminação do desemprego,  por uma questão social e uma questão econômica, de fortalecimento do mercado interno.

Comumente referida no plural,  políticas públicas, é a soma das atividades dos governos, que agem diretamente ou através de delegação, e que influenciam a vida dos cidadãos. De uma forma ainda mais abrangente, pode-se considerar as Políticas Públicas como “o que o governo escolhe fazer ou não fazer” e que no caso,  podem mudar a vida do País. O desafio do crescimento passa pelo desafio do investimento. Precisamos portanto, de políticas públicas que favoreçam o crescimento do País.

Não há outra saída. O setor de máquinas, por sua vez, vive um momento de crescimento, ainda que possamos considerar que esse crescimento se dá em base de números muito baixos, ainda assim, o setor cresce.

Enquanto em 2020 sofremos um processo de readequação, com a pandemia acelerando o processo de transformação no padrão de produção (novas tecnologias, inovação, regulação, modelo de negócio…) e alterando o funcionamento da sociedade, com  isolamento social, fechamento de fronteira e  consumo eletrônico, nossas pesquisas indicaram em janeiro bons índices de crescimento , fazendo com que começássemos 2021 com as esperanças renovadas, especialmente pela possibilidade mais presente da vacinação.

As vendas da indústria brasileira de máquinas e equipamentos totalizaram no mês de janeiro R$ 12,5 bilhões, resultado 38,5% superior ao registrado no mesmo mês de 2020, e o melhor para um mês de janeiro desde 2015, quando o setor havia faturado R$ 13,2 bilhões.

Da receita total de R$ 12,5 bilhões, R$ 9,6 bilhões foram de vendas para o mercado interno brasileiro, resultado 50,8% superior a janeiro de 2020. Dentre os segmentos que sinalizaram aumento nas vendas, destaque para máquinas agrícolas com avanço nas empresas de todos os portes. Outro segmento que tem colaborado para a alta das vendas internas é máquinas para infraestrutura, incentivado, em grande medida, pelo andamento do Programa de Parcerias de Investimento (PPP).

De outro lado, o cenário internacional também está oferecendo boas alternativas, especialmente pelo pacote fiscal anunciado pelos EUA, que certamente terá impactos positivos para o nosso setor, na medida em que 10% do nosso setor é representado pela economia americana.

Os impactos desse pacote certamente serão sentidos em toda a economia mundial, o que certamente gera expectativas otimistas, principalmente quando levamos em consideração a moderação que temos observado no cenário geopolítico.

Soma-se a essa perspectiva otimista, a recuperação consistente da China  e uma menor aversão ao risco. O que traz um certo alento ao setor, uma vez que em 2020, o cenário nacional na chegada da pandemia trouxe um aumento de desemprego e do endividamento. Em 2021, no entanto, vivemos uma realidade de preocupações com a recuperação sustentada, levando em conta o timing da vacinação e as dificuldades fiscais, que se constituem em uma grande problema para o País. Primeiro porque não existe a PEC da Calamidade e o governo está limitado a 44 bilhões de reais, menos de 5% do que foi gasto do ano passado que foi autorizado pela PEC 86, então vai haver dificuldade porque vai haver uma quantidade de recursos muito menor do que foi no ano passado.

Dessa forma, o momento que vivemos exige que as políticas públicas sejam políticas estimulativas com a possibilidade de mudança da política monetária. E é exatamente nesse momento que estamos vivendo que destacamos a importância dos investimentos e da reorganização da economia a partir de uma indústria moderna e desenvolvida para criar novos empregos e alavancar serviços sofisticados. Para isso, precisamos de investimentos no Brasil. O nosso baixo patamar da taxa de investimento compromete a produtividade, limita a competitividade e retarda o crescimento econômico.

Os investimentos possuem a capacidade de reorganizar a economia brasileira, lembrando que somente através de investimentos o Brasil vai criar novos empregos. E o investimento no Brasil está travado como nunca na história do País.

Se analisarmos os últimos 30 anos, a média dos investimentos no Brasil foi de 18% do PIB, o que é muito pouco, se considerarmos a média mundial de países pobres e emergentes que é de 24% do PIB. E de acordo com vários economistas, para que o Brasil tenha um crescimento sustentável acima de 3% ao ano do PIB precisa ter uma taxa de investimentos acima de 24% do PIB. Esse é o nosso grande desafio, uma vez que  a média dos últimos
30 anos foi de 18% do PIB., enquanto que após 2015 até 2020 a nossa taxa de investimentos está na ordem de 15% do PIB, o que é inimaginável num país como o Brasil.

Essa taxa é tão baixa que ela não repõe a depreciação dos ativos do Brasil. Isso é uma demonstração inequívoca de que o Brasil está sendo sucateado, porque não está conseguindo repor os ativos existentes. Então esse é o grande desafio do Brasil, já que todos sabemos que sem investimentos o Brasil não vai voltar a crescer e a ter produtividade.

A falta de investimentos, além de  comprometer a nossa produtividade, vai limitar a nossa competitividade e vai retardar o nosso crescimento econômico, então  consideramos esse o grande desafio para a criação de políticas públicas, além da necessidade de  investimentos públicos também. Na infraestrutura mundial, a média dos investimentos públicos 4,5% é feito pelos estados. No Brasil não é diferente. Se analisarmos  a nossa média história, na infraestrutura brasileira sempre foi aplicado em torno de 4,5% do nosso PIB.

No entanto, isso caiu para  1,5% do PIB, porque os estados, municípios e a união não têm espaço fiscal para fazer investimentos. Então esse é um grande desafio: como investir em infraestrutura?

Acreditamos que com a aprovação de projetos que tragam maior segurança jurídica, previsibilidade regulatória e aprovação de marcos regulatórios isso talvez seja possível, ou seja, talvez o desafio do crescimento a partir de políticas públicas que favoreçam o investimento possa se tornar uma realidade.

 

*João Carlos Marchesan é administrador de empresa, empresário e presidente do Conselho de Administração da ABIMAQ

Liberte-se

Afonso Rodrigues de Oliveira

“Não há nada pior para o espírito do que fazer sempre parte da unanimidade”. (Christofer Morley)

Enquanto ficarmos presos aos pensamentos dos outros, não seremos capaz de pensar. Que é o que fazemos a vida toda. Ainda não aprendemos a usar nossos pensamentos de acordo com nosso grau de evolução racional. Então vamos evoluir. Simples pra dedéu. Cada um de nós tem o poder de que necessita para viver feliz. É só acreditar nisso e procurar evoluir. Há mais de dois mil anos vimos repetindo: “O reino de Deu está dentro de nós”.

Vamos caminhar pelas veredas da racionalidade. Porque quando necessitamos dos pensamentos dos outros para nos dirigirmos, estamos caminhando por caminhos tortuosos. E isso porque estamos sendo levados por pensamentos alheios. Que parece nos orientar, mas que na verdade nos dirige. Seja mais você. Não espere que os outros digam o que você deve ser. Olhe-se no seu espelho interior. Porque só assim você irá se conhecer em você.

Não sei como o dia está parecendo pra você. Mas sei que você pode usá-lo da maneira que lhe parecer razoável. Então nada de pensar no impossível. Olhe para o horizonte e inicie sua caminhada para ele. E não se esqueça de que o horizonte é inatingível. O que torna a caminhada interminável. E isso exige muito esforço para a tarefa. E a vida requer muita coragem para vencermos os trancos que são os esforços. Sorria e siga em frente. Nada de ficar parando aqui e acolá, medindo sua capacidade de enfrentar os trancos.

Alguém já disse que se Colombo tivesse desistido de sua tarefa ninguém o criticaria. Mas, por outro lado, ninguém se lembraria dele, hoje. O que é muito claro. Nunca desista de seus planos. Pelo contrário, aperfeiçoe-o. E a perfeição vem da perfeição da mente. Você nunca vai encontrar uma solução para um problema, enquanto ficar preso a ele. Se quiser uma solução esqueça o problema. Nunca esqueça de que somos o que pensamos. Lembre-se também de que nem sempre somos o que pensamos que somos.

Que é o erro dos vaidosos.

Mantenha sempre em sua mente que você não é superior a ninguém, nem ninguém e superior a você. Que as diferenças são, nada mais, nada menos, do que a demonstração do processo evolutivo de cada um. O que indica, também, que somos todos iguais nas diferenças. E a superioridade está em entendermos isso e respeitar as diferenças. Não deixe de cumprimentar alguém que você encontrar pelo caminho. A diferença está no modo do cumprimento. É com respeito que não nos familiarizamos. Cumprimente com respeito e educação e você será respeitado ou respeitada. Aproveite o seu dia para o treinamento. Pense nisso.

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