Opinião

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Eu sou Calebe

Ação Social Alianças Eternas

Dolane Patrícia

O Projeto Missão Calebe é um programa voluntário, serviço social e testemunho que desafia os jovens adventistas a dedicarem suas férias ao evangelismo em lugares onde não há presença adventista, para fortalecer as congregações pequenas e conquistar novas pessoas para o reino de Deus.

Sobre isso a escritora Ellen White escreveu: “Cristo chama voluntários para se alistarem sob sua bandeira e levarem perante o mundo o estandarte da cruz.”

O Projeto Missão Calebe se destina a mobilizar milhares de jovens em toda a América do Sul, desafiando-os a dedicar parte de suas férias para fazerem evangelismo. Não há dúvidas de que o programa é a estratégia de Deus para integrar a juventude no evangelismo.

Portanto, urge que juntos, igreja e líderes, nos concentremos em conduzir os jovens nessa direção para que possam viver e experimentar o verdadeiro compromisso com Deus, com sua igreja e com a comunidade, ou seja, viver a “Salvação e o Serviço”. Que Deus possa utilizá-lo na grande tarefa de preparar e motivar os jovens para se encontrarem com Jesus. Deixar uma marca no mundo, ou pelo menos na sociedade em que vive!

“Ser Calebe é… ser útil, fazer a diferença, viver para servir. É fazer parte de uma geração que não quer apenas esperar para ver, mas quer trabalhar para apressar a volta de Jesus”, define assim a jovem novaesperancense Gabriela Pissinati a Missão Calebe.

Durante as férias os Calebes são desafiados a deixar suas casas e ir para lugares desconhecidos por eles com a finalidade de evangelizar. Esse ano desenvolvem diversas ações sociais pela cidade com prestação de serviços para brasileiros, venezuelanos, inclusive com ação social de casamento coletivo para hipossuficientes.

Uma extraordinária parceria da Igreja Adventista do 7º Dia, com o apoio dos excepcionais pastores da AAMARR, a competente equipe da Vara da Justiça Itinerante, coordenada pelo MM Juiz de Direito Dr Erick Linhares que não mede esforços para contribuir com a sociedade e os menos favorecidos, e o Tabelião Joziel Loureiro do Cartório 1º Ofício de Boa Vista, ambos tem desempenhado um papel fundamental na questão da ajuda humanitária para regularizar a vida de casais hipossuficientes.

Na verdade Boa Vista tem a felicidade de ter dois grandes Cartórios, uma vez que o Cartório 2º Oficio do Tabelião Daniel Aquino, também presta um relevante serviço à sociedade.

Esse ano de 2021, vários jovens vem fazendo trabalhos excepcionais dentro desse projeto e destaco aqui a participação dos jovens e adolescentes da Igreja Adventista Central de Boa Vista que vestiram a camisa e passaram seus finais de semana auxiliando a Ação Social Alianças Eternas e tem o prazer de ajudar o projeto Missões de Amor, de uma comunidade não adventista denominada Famílias Permanentes, que possui 110 pessoas, no Bairro Caranã na Coordenação de Valeria Lopes Silva de Araujo que trabalha com mulheres que fabrica sabão líquido além de realizarem outras importantes atividades.

Para mim, está sendo uma experiência inesquecível ajudar várias famílias a realizarem o sonho do casamento, inclusive de alguns que já vivem juntos há mais de 30 anos e agora veem esse sonho sendo realizado.

O projeto conta ainda com a participação de três jovens que não são da igreja adventista, mas participa, do projeto, Lucas Rodrigues, Ingrid Vasconcelos e Analice Barros.

A Missão Calebe proporciona a descoberta de dons espirituais. Este grupo de jovens, desenvolveram também um vínculo de amizade, dando a eles também a coragem de testemunhar.

Férias. Palavra que para os adolescentes e jovens costuma significar: descanso, tranquilidade, passeios, viagens…

Porém, vários jovens adventistas decidiram fugir desses significados usuais para tornar suas férias sinônimo de trabalho, mas não qualquer trabalho, um trabalho especial, feito para a honra de Deus.

Esses adolescentes e jovens decidiram dedicar sua vida para trabalharem voluntariamente em um serviço missionário., estudando a Palavra, testemunhando, louvando a Deus, falando do Seu amor, conhecendo histórias e vivendo experiências únicas e incríveis.

Mas, por que Calebe?

“Calebe foi um dos 12 espias que Moisés enviou para ver a terra que Deus havia prometido; e somente ele e Josué olharam para as dificuldades da missão com fé e esperança da vitória em Deus

Tinham a completa certeza que Deus com concederia a vitória sobre as cidades fortes e os gigantes nas montanhas, foi um homem determinado e confiante no poder divino e que não se acovardava diante dos obstáculos.

Por isso que esse projeto recebe o nome de Missão Calebe, jovens determinados e confiantes no poder de Deus vencem as dificuldades da vida e da missão e busca fazer a vontade de Deus assim como Calebe fez.

“Só quem foi Calebe sabe o quanto é bom”.

Nenhum deles conseguem explicar a sensação de trabalhar tão intensa e sinceramente para Deus.

Dessa forma, apesar de ter dias que não nos sentimos tão animados para a batalha, “ter dias que preferimos nos esconder na caverna como Elias… Tem dias que queremos cantar e dançar, como Davi e Miriã… Tem dias que queremos chorar como Ana… Mas também tem dias que temos fé como Abraão para vencer tudo, saltar muralhas e derrotar exércitos… E tem dias que elevamos os olhos para os montes e nos perguntamos de “onde nos virá o socorro”…? (…) Mas, os dias mais emocionantes são os que nos sentimos fortes como Josué e Calebe, prontos pra guerra…

Venha celebrar conosco e deixar sua marca na história!!!

Advogada, Juíza Arbitral, Mestre em Desenvolvimento Regional da Amazônia, Pós Graduada em Direito Processual Civil e Direito de Família, Pós Graduanda em Direito Empresarial e Neurociência, Personalidade da Amazônia e Personalidade Brasileira. Coordenadora da Ação Social Alianças Eternas – Whats 99111-3740

A democracia e ignorância não nasceram no mesmo berço

Wender de Souza Ciricio

A democracia é um tema fartamente debatido e avaliado no decorrer de toda história. Civilizações, povos, etnias, países, cidade e infinitos grupos sociais se debruçam sobre esse tema. Fazem isso com o objetivo de ter uma sociedade equânime, mais justa e mais segura para assim evitar sérios conflitos e danos irreversíveis.

Esse tema remonta a cidade grega de Atenas. Lugar onde as várias classes sociais, sobretudo aquelas mais sufocadas e oprimidas, reivindicaram um melhor status e condição material menos desigual. O processo para instalar a democracia nesse ambiente não aconteceu sem o grito dos menos desfavorecidos e sem um olhar sensível sobre quem podia e quem estava apto para se envolver com debates e decisões referentes a vida da cidade e suas necessidades.

Para favorecer essas prerrogativas um legislador chamado Clís
tenes formou uma classe social denominada de cidadãos. Atenienses, homens, acima de 18 anos de idade deveriam compor essa classe e assim refletir e decidir a vida da cidade. Excluindo mulheres e crianças Atenas viu, até então, sua democracia sendo construída e consolidada.

Entretanto isso não seria suficiente. Um adendo deveria ser incorporado nessa nova estrutura social: a capacidade, a sagacidade e a perspicácia intelectual para fazer uso coerente, menos raso e mais adequado desse novo elemento que se tornou primordial em Atenas.

Para atingir esse objetivo faz-se uso da filosofia grega ateniense. Sócrates dizia que o cidadão deveria ter a consciência de que nada sabia para dai dar a luz ao conhecimento. A chamada maiêutica. Platão, em seu livro a República, recorre a sofocracia, que em poucas palavras, para ele, é o governo dos sábios, dos capacitados a debater ideias com uma aguda racionalidade, tendo como fim o bem da cidade.

Em breves palavras, deixando ainda de citar outros filósofos, Atenas quis uma democracia nas mãos de poucos, mas que esses poucos usassem de suas inteligências para, enfim, alcançar o equilíbrio, uma cidade sem crises sociais e mais harmoniosa.

Nosso Brasil não é tão exigente assim. Nossa democracia depende de idade e não de uso adequado da inteligência. A democracia no Brasil está no colo do sujeito que não lê, que se evadiu da escola, que vive sem acesso a educação de qualidade, que abandona os estudos para trabalhar e sustentar suas casas. No bojo de nossa democracia, cheia de arranhões muitos não tem capacidade de ler e entender sutilezas, artimanhas, duplicidade e pouca honestidade nas falas e posturas de nossa classe política. E assim políticos vivem na zona de conforto para onerar, surrupiar e ignorar misérias e desconfortos que vivem boa parte de nossa população.

Com pouco estudo ficamos vulneráveis, viramos presas fáceis e sem perceber damos uma carta branca para nossos líderes governarem e legislarem a favor de seus próprios interesses. Democracia e ignorância não nasceram no mesmo berço. Ignorância é o caminho do continuísmo cruel que vivemos historicamente num país desigual e cheio de arranhões e sofrimento. Muito difícil reverter esse quadro. Para nossos líderes essa ignorância lhes é conveniente e assim os mesmos fazem pouco sobre isso, perpetuam esse status de ignorância para, em detrimento de nosso limite intelectual, manipular e enganar.

Historiador, teólogo e psicopedagogo

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Rico pobre, e pobre rico

Afonso Rodrigues de Oliveira

“A riqueza não é necessariamente uma maldição, nem a pobreza uma bênção”. (Hitchcock)

Depende do que você considera como riqueza. Você pode ter muito dinheiro, muitas propriedades, e ser uma pessoa de mente pobre. São os que confundem a euforia com felicidade. Não é tão pequeno o número de ricos que acabam vivendo na cadeia, seus dias que deveriam ser vividos com a família. Assim como conhecemos pessoas consideradas pobres por não terem fortunas, vivendo felizes e alegres na família. Pode lhe parecer banal, mas é importante prestar mais atenção aos contras das, e nas interpretações.

Procure a riqueza dentro de você. Ela está nos seus pensamentos. E são eles que podem levar você, tanto para o bem quanto para o mal. O bom e o mau estão à disposição do ser humano. Eles tanto podem chegar por acidente quanto por oportunidade. Tudo vai depender do seu comportamento de pobre, ou de rico. E comportar-se como rico não é sair por aí gastando mais do que você ganha; ou gastando o que você tem, mas sem racionalidade. Simples pra dedéu.

Deixe isso pra lá, e vamos pensar no que somos, para sermos o que devemos ser. O Victor Hugo nos deixou o recado que você já conhece, mas que vale a pena lembrar: “Devemos ser o que não somos, mas sem deixar de ser o que somos”. A caminhada para o futuro não é tão difícil assim. Ela torna-se difícil quando não a entendemos como simples. É a simplicidade que nos ajuda a vencer. Por que complicar quando podemos simplificar? E comecemos isso não dando importância ao negativo.

Vamos parar de ficar o tempo todo diante do televisor assistindo a programas que só nos transmitem notícias e imagens negativas. Nada contra a televisão nem aos noticiários. Minha preocupação é com o crescimento humano. E nunca iremos crescer enquanto ficarmos presos ao sem importância. Mas ele, o sem importância, também faz parte da evolução humana. Está à nossa disposição, e a escolha é de cada um de nós. Somos todos responsáveis por nós mesmos. Então vamos simplificar o simples e viver a simplicidade como riqueza. É no simples que encontramos a tranquilidade, e nesta a felicidade. Nunca deixe de sonhar. Mas não confunda o sonho com devaneios. Transmita seus sonhos para o seu subconsciente, com os seus pensamentos.

Seu subconsciente é a maior força que você tem à sua disposição. Mas você precisa aprender a conversar com ele. E nunca lhe diga o que você não quer. Porque é nisso que você está penando e é isso que ele vai lhe dar. Pense sempre grande. Mas você precisa saber o que é a grandeza, no desenvolvimento humano. Seja sempre positivo ou positiva. Pense nisso.

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