Opinião

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Tempos pandêmicos e a inteligência emocional

Fábio Lima

“Para o bem ou para o mal, quando são as emoções que dominam, o intelecto não pode nos conduzir a lugar nenhum”. Daniel Goleman.

 

São muitas as situações que nos geram emoções durante o nosso dia a dia. O stress, a fadiga e o pânico, algumas dessas emoções, podem ser tão contagiosos quanto o novo Corona vírus. As emoções estão ali para serem vividas, compreendidas e expressadas. E na medida em que vivenciamos esses sentimentos, estamos experimentando a nossa inteligência emocional.

A pandemia nos surpreendeu, quando parecia que tínhamos controle sobre tudo, fomos obrigados a ficar confinado, sem contatos familiares, sem abraços, sem conversas no final do expediente com os amigos, isso fez com que nossas emoções fossem afloradas e esses sentimentos desencadearam diversas situações em nossas relações de trabalho.

Sabemos que falar de saúde mental no ambiente de trabalho ainda é um tabu, mas a pandemia nos fez rever toda a nossa forma de viver e trabalhar o que nos obriga a debater o tema e entender como a inteligência emocional pode ser uma aliada para lidarmos com os problemas dos nossos colaboradores.

Porém, antes de abordar a importância do tema para o ambiente de trabalho, é importante entender o significado do termo “Inteligência emocional”. O termo foi cunhado por Daniel Goleman que é psicólogo e, por 12 anos, foi jornalista da seção de Ciências do Comportamento e do cérebro do New York Times. Em 1995, ele lançou o livro “Inteligência Emocional” que virou best-seller e levou o tema para centro das discussões. De acordo com Goleman Inteligência emocional consiste na capacidade de identificar os nossos próprios sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos e gerirmos os impulsos dentro de nós.

Com os avanços científicos e diversos estudos realizados, novas abordagens foram feitas e a inteligência emocional passou a ser vista como responsável por resultados positivos, ou seja, quando conseguimos direcionar melhor nossas energias, medos, raivas, alegrias e tristezas temos uma chance maior de atingir os resultados esperados.

As empresas são constituídas de pessoas, por isso nesse momento de crise em que vivemos é importante incentivar a inteligência emocional e isso só é possível a partir do momento em que nos colocamos no lugar do nosso colaborador, entendendo suas individualidades e tomando cuidando com a pressão excessiva. É importante prestarmos atenção também na forma em que as situações podem ser resolvidas, não podemos, neste momento, querer que todas as medidas sejam tomadas em massa.

Porém, você também precisa trabalhar a sua inteligência emocional para lidar com os seus colaboradores ou os desafios que você tem enfrentado e se nesse processo você ficar desconfortável, não se preocupe porque o maior aprendizado acontece no desconforto. Para saber do que você é realmente capaz, você precisa testar sua capacidade de resistência. O sucesso ocorrerá quando você tiver a oportunidade de expandir e encontrar soluções e essa é uma habilidade que pode ser desenvolvida ao longo de nossa existência.

 

*Fábio Lima é consultor empresarial,  executivo de finanças,  master coach e CEO da LCC – Light Consulting & Coaching

DENGUE Marlene de Andrade “Mas tudo deve ser feito com decência e ordem.” (1 Coríntios 14:40)

Dengue é uma doença febril, causada por um vírus e é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, comum em áreas tropicais e subtropicais. Os indivíduos se contaminam pela picada desse mosquito e é sempre a fêmea a responsável pela contaminação. 

A dengue é originária do Egito, mas a dispersão pelo mundo ocorreu através da África. As teorias mais aceitas indicam que o Aedes aegypti tenha se disseminado da África para o continente americano por embarcações, as quais aportaram no Brasil durante o tráfico de escravos. 

Os sintomas da dengue são: febre alta com início súbito, dor de cabeça intensa, dor atrás dos olhos, perda do paladar e apetite, manchas e erupções na pele semelhantes ao sarampo, náuseas, vômitos, tontura, cansaço, mal estar, dor no corpo, e entre outras, dor nas articulações. 

Quanto a dengue hemorrágica ela tem os mesmos sintomas da dengue clássica, no entanto, há uma diferença e que é a seguinte: por volta do terceiro ou quarto dia, surgem hemorragias por causa de sangramentos de vasos na pele e em órgãos internos. Na dengue grave (hemorrágica), o quadro clínico se agrava rapidamente, apresentando sinais de insuficiência circulatória com manchas vermelhas na pele, sonolência, agitação psicomotora, confusão mental, sede excessiva, boca seca, dificuldade respiratória e, por exemplo, queda da pressão arterial. Não existe tratamento específico contra o vírus da dengue e sim para os sintomas. ​ 

Existe vacina contra a dengue, a qual só pode ser aplicada em pessoas que já receberam o diagnóstico da doença anteriormente. A prevenção deve ser prioridade, aliás, prevenir é sempre a melhor solução. E como fazer essa prevenção? Obviamente, eliminando os criadouros do mosquito e não deixar água parada em nenhuma superfície de nossas residências. Em áreas endêmicas as pessoas devem estar bem protegidas através de suas vestimentas. Outras formas importantes de prevenção é usar telas de proteção em janelas e portas, afastando o mosquito dos ambientes internos das residências, usar repelente adequado à idade e roupas que consigam proteger o corpo da pessoa. Temos que nos lembrar de que esse mosquito pode nos picar a qualquer hora do dia ou da noite, pois é mito dizer que esse inseto só pica o ser humano á noite.  

 

Médica Especialista em Medicina do Trabalho – ANAMT/AMB/CFM 

Pós-Graduada em Pericias Médicas – Fundação UNIMED 

Medicina do Trabalho Concursada pelo Estado/RR 

Técnica de Segurança no Trabalho – SENAI/IEL 

CRM-RR 339 RQE- 341 

 

 

O poder do amor

Afonso Rodrigues de Oliveira

“No amor, todas as contradições da vida se destroem e desaparecem. Só no amor existe unidade e dualidade sem conflitos”. (Tagorte)

Só quando amamos sabemos viver. Não há vida sem amor. Os que não amam são os que não vivem a vida, vivem na vida. Os insetos também. Não há como justificar um crime, por exemplo, como reação amorosa, ou causada por amor. É no amor que nos entendemos, considerando os direitos dos outros. Sobretudo o direito de ser o que é. Na união conjugal deve haver amadurecimento para a união. Nunca devemos, por exemplo, casar com alguém, sabendo que ele, ou ela, não está de acordo com uma provável convivência pacífica.

O que temos visto e ouvido, pela imprensa, ultimamente, sobre crimes cometidos entre casais, não está no gibi. Chega
a ser nauseante. Uma demonstração do despreparo do ser humano para a vida em sociedade. E tudo porque não somos educados e orientados para viver o amor. Ainda somos a maioria que fica esperando o amor verdadeiro. Pura ingenuidade. Não há amor que não seja verdadeiro. Se não for verdadeiro, não é amor. Talvez o amor esteja sendo confundido com desejo. Quem sabe.

Não sei se os entendidos irão concordar comigo. Mas vejo a vida carregando um quarteto que exige conhecimento para ser entendido. E o entendimento é necessário para que a vida seja vivida como deve ser. Já falei disso por aqui. Mas vamos lá. A vida se compõe de amor, sexo, paixão e ciúme. O amor, já sabemos é único; o sexo é vida. Sem ele não há vida; a paixão é um descontrole emocional; o ciúme é um descontrole mental. Aposto como você nunca viu uma pessoa ciumenta e mentalmente controlada. Nem nunca viu uma pessoa mentalmente controlada e ciumenta.

Cuidado com a paixão. Você pode estar confundindo o amor com o desejo. Então controle-se e apenas ame. Se sentir ciúme verifique se você não errou na escolha do companheiro ou companheira. Se não estiver dando certo, é porque você falhou na escolha, e se deixou enganar, confundindo paixão com amor. São coisas diferentes. E se estiver sendo enganado ou enganada pelo parceiro ou parceira, olhe-se no seu espelho interior. Ele lhe dirá se você foi enganado ou se enganou. Se se enganou, cara, cuide-se. Aceite, e viva as coisas como elas são e não como você quer que elas sejam.

Vamos nos racionalizar. Vamos ser mais comedidos nas nossas decisões, para que desfrutemos nos frutos das sementes que plantamos. Lembre-se do Rui Barbosa: “Há os que plantam a alface para o prato de hoje, e os que plantam o carvalho para a sombra de amanhã”. Então veja que semente você plantou, saboreie o fruto e viva a vida. Pense nisso.

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