Opinião

Opiniao 12 11 2018 7218

Como conduzir uma negociação?

*Mário Rodrigues

Sua opinião em uma reunião de equipe ajuda a enxergar qual a melhor maneira de apresentar um novo projeto diante da concorrência.

No setor de vendas, por exemplo, geralmente as melhores compras nascem de uma negociação bem-feita. Muito mais do que ter alguém interessado em vender e uma pessoa disposta a comprar, a busca pelos números positivos exige alguns passos a serem seguidos para que tudo se concretize da forma ideal.

A proposta não é ter um indivíduo “bom de papo”, mas, alguém com habilidades para conduzir uma conversa e chegar a um acordo comum, capaz de trazer benefícios a todos. Como já foi dito por muitos estudiosos do assunto, é essencial que se tenha uma situação do tipo “ganha-ganha” para que uma troca traga resultados a longo prazo. No contrário, em questão de dias, uma das partes vai se perceber como prejudicada e uma sensação negativa será sedimentada no lugar do sentimento de bem-estar.

Antes de iniciar qualquer aproximação com um possível cliente, é de grande importância conhecer plenamente os produtos e serviços a serem comercializados e quais são os verdadeiros valores da empresa, assim será possível criar argumentos sólidos, que contribuirão para solucionar futuras dúvidas ou questionamentos. Além disso, a iniciativa também transmite a sensação de segurança, que torna o cliente mais confiante e certo de que fez a melhor opção ao fechar o negócio.

Vale lembrar também que as pessoas possuem necessidades distintas, por isso observar o motivador de compras de cada um faz a diferença. Dificilmente um mesmo produto será oferecido para um profissional do setor técnico e um comprador comum com os mesmos argumentos, pois eles possuem interesses diferentes dentro da companhia. Talvez, um preze pelo preço e condições de pagamento, enquanto o outro pode ficar mais atento às características específicas para atender a demanda.

A negociação tem que ser conduzida com maestria. Saber ouvir quais são as expectativas do cliente e tomar alguns cuidados básicos, como avaliar as palavras que serão utilizadas, os gestos feitos com as mãos e a postura adotada diante de uma reunião de negócios, por exemplo, poderão servir como itens decisivos na hora de fechar um contrato. O processo em si é uma arte e aqueles que conseguem dominá-lo alcançam seus objetivos com mais facilidade.

*Diretor do Instituto Brasileiro de Vendas (IBVendas) – www.ibvendas.com.br

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 Coitados dos vitimistas

Tom Zé Albuquerque*

A sociedade brasileira em linhas gerais está combalida, desnorteada. Ou algo de diferente acontece ou caminharemos para a falência social. Um dos traços mais marcantes dessa enfermidade é o vitimismo, praticado por oportunistas sádicos que visam saciar seus desejos mais primitivos em detrimento à coletividade.

Esse mal vai além de uma atitude isolada, um distúrbio passageiro ou um traço de personalidade. O que se observa no nosso cotidiano em muitas pessoas é um transtorno comportamental, que traz tormento e tortura para todos os que ladeiam o doente, que é dotado de uma visão distorcida do mundo, se considera o centro do Universo, expele seu egocentrismo asqueroso sempre à procura de alguém para apontar a culpa de seus erros, omissões ou irresponsabilidades.

As pessoas com vitimismo não conseguem enxergar a causa e o efeito, terceirizando, não raro, as consequências maléficas de seus atos. O doente adora manipular situações, chamando sempre atenção tal qual uma abobalhada criança à cata de um afago; e ancora seu projeto inestético de sensibilizar pessoas para que seu intuito individual encontre guarida, se saciando, assim, do lamento perene. O vitimista não tem autocrítica e seu inflado ego o inclina a acreditar que o ruim e o nocivo sempre são oriundos da outra parte.

Os enfermos da vitimização geralmente são dotados de traumas ou de complexo por alguma anomalia (geralmente sexual ou comportamental), travando uma luta insana em provar que é bom ou competente em algo, geralmente naquilo que tem deficiência. O fato de cumprir com seu dever, o induz a culpabilizar a outrem por injustiça, quando não é acarinhado, mimado ou não é gratificado com suas vontades; e de tão patético, o vitimista adota uma posição existencial para ganhar privilégios que por meios normais não alçaria. De fato, esse coitadismo funciona muitas vezes como um currículo.

Apesar disso, os vitimistas são hábeis em manipular porque são dissimulados, muito dissimulados. Como não têm escrúpulos, o narcisismo soa como missão, o que faz com que seus objetivos (por mais nefastos que sejam) atropelem e massacrem tudo que a eles afrontarem ou os colocarem em risco. Eles têm sede insaciável de poder, sobremaneira por se acharem superiores aos demais, e por isso acreditarem influenciar a todos em sua volta. E quando isso é dificultado ou não acontece, os “coitadinhos” se desesperam e, por vezes, afloram a banda agressiva que, por questões estratégicas, se mantem latente até o descontrole emergir.

É preciso que a sociedade se proteja dos parasitas coitadizados que não agregam algo de saudável em nosso convívio, e perceber as intenções toldadas que se cercam. O vitimista é um doente, tem que se tratar, antes de se autodestruir, antes de desvairar as pessoas de seu meio.

*Administrador

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A fumaça que alucina e mata

Vera Sábio*

O Rio Branco que é o maior patrimônio do nosso Estado de Roraima, com suas praias refrescantes para o calor imenso que estamos passando, se tornou embaçado pela fumaça da maconha, livre e descaradamente. Sábado à tarde, a minha família resolveu se refrescar nas águas do Rio Branco e atravessamos para a praia grande, um local lindo, e com muitas famílias reunidas; crianças, jovens e idosos. Porém um jovem, nem sei se tinha maior idade, carregava em um braço uma criança e na outra mão um baseado. Não vejo, mas ao sentir o cheiro forte da maconha, perguntei aos meus familiares, e tão surpresa fiquei, ao me relatarem esta cena, que até então perturba o meu sono.

Segurança, algo inexistente, ou seja, ninguém preparado para abordar a rodinha, separar a pequena criança que muitas vezes chorou, e nem fiquei sabendo o porquê, tive medo de perguntar, afinal só o som já bastou para me tirar a paz, estes dias.

Sinceramente não acredito que alguém em plena consciência possa achar certo uma pessoa cada vez mais alucinada pela maconha, ser o responsável por uma criança que no máximo tinha 2 anos, na beira de um grande rio.

O que falar a não ser clamar por segurança, por respeito às crianças, por proibição da droga livre, por punição dos traficantes e por diminuição e tratamento dos viciados.

Muitas pessoas estavam na praia, será que somente eu tenho este desejo? Se esta
cena não incomoda mais ninguém, se fumar maconha onde quiser, ter a venda da droga lícita e liberada, colocar as crianças no meio do vício e dos riscos que o vício trás, for normal, realmente como dizem meus pais, o mundo precisa acabar, pois não teremos futuro, ou qual o futuro que esta criança tem?

A droga mata, a droga destrói e a droga deixa sem a responsabilidade necessária para cuidar de uma criança, principalmente na beira de um rio.

Isto para mim é um grande crime e precisa ser combatido o quanto antes. Tenhamos maior empatia pelo próximo, pois ele pode ser qualquer um de nós e estar dentro da nossa família. Só assim teremos um futuro melhor para todos.

*Psicóloga, servidora pública, palestrante, escritora, esposa, mãe e cega com grande visão interna.

Adquira meu livro “enxergando o Sucesso com as Mãos. Cel. 95 99168-7731 Blog: enxergandocomosdedos.blogspot.com.br

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Desgarre-se

Afonso Rodrigues de Oliveira*

“Sucesso é caminhar de fracasso em fracasso, sem perder o entusiasmo.” (Abraham Lincoln)

Pare de ficar olhando para o bico dos seus sapatos. Caminhar com a cabeça baixa é o mesmo que andar procurando buraco pra se enterrar. Levante a cabeça e olhe para o horizonte. Mande seus pensamentos negativos para a cucuia. Por que ficar mastigando os trancos de ontem? Se ontem é passado, os trancos estão no passado. Deixe-os lá e vá em frente. O Márcio Moreira Alves também disse: “Quem não tem sonhos vive agarrado ao presente.” E seu presente não é pra você ficar agarrado a ele. Mesmo porque, amanhã ele será passado. Viva com liberdade, hoje, para desfrutá-la amanhã. É por aí, cara. Você pode.

Sem brincadeira… Ando preocupado com o exagero com que as mulheres vivem, hoje, em relação à sua proteção. Recentemente assisti a um exemplo notabilíssimo. Eu estava no Posto de Saúde 31 de Março e de repente uma mulher aproximou-se do portão de entrada. Logo atrás dela vinha um carro. O motorista buzinou. A mulher acelerou o passo. O motorista buzinou novamente. A mulher acelerou mais, e quase pulou para entrar pelo portão. Quando ela entrou o carro parou e o motorista a chamou. Apavorada, ela não atendeu ao chamado do motorista. Uma funcionária do Posto, que conhecia a mulher, falou pra ela:

– Eeei… É teu marido!

A mulher virou-se, de olhos arregalados, e exclamou:

– Ai, meu Deus… Eu pensei que fosse algum estranho.

Cuidado com essa neura, filha. Você pode estar, e está, se deixando levar pela balbúrdia da mídia despreparada. Não fique agarrada aos exageros do presente, porque você poderá não viver plenamente o futuro. A giripoca está piando e a cobra fumando. Cabe a cada um de nós saber viver os momentos presentes. E saber vivê-los é ter maturidade suficiente para encarar as mudanças no comportamento humano. Precisamos aprender a viver intensamente, caminhando pelas veredas indicadas pela racionalidade. Tenha um bom fim de semana. Viva cada momento dele, como se fosse o último. Porque amanhã será outro dia que deve ser vivido. Nada de ficar tremendo com medo do inimigo. Ele não é mais poderoso do que você, seja você quem for. O importante é que você não baixe sua cabeça para o inimigo. Dom Corleone disse: “Mantenha seu amigo bem perto de você, e o inimigo mais perto ainda.” E o importante é você não manter familiaridade com seu inimigo. Porque os cachorros e os covardes sabem quando você está com medo deles. E seu inimigo pode ser você mesmo, ou mesma. Ele sempre está dentro de você. O importante é que você se conheça e viva intensamente o melhor de você. Pense nisso.

*Articulista

[email protected]

99121-1460