Opinião

Opiniao 03 12 2019 9400

Promessas para o ano que vem. Até quando? Geórgia Moura*

Estamos no último mês do ano. Você conseguiu colocar em prática tudo o que planejou para esse ano? Ou será que uma vez mais deixará para o ano que vem?

O ano chegou ao fim. Mês que vem já estaremos em 2020. E aí, conseguiu cumprir suas metas do ano que se passou? Cumpriu suas promessas feitas no último ano novo?

Às vezes esquecemos que nossas ações devem ser feitas no dia a dia, caso você esteja planejando metas para o ano que vem, esqueça. Não deixe para o ano que vem, comece hoje. Seja uma nova pessoa hoje, pois, o que prolongamos ou adiamos, acabamos por não fazer.

Vale ressaltar também que, mês que vem já é janeiro novamente, e como todo ano, será de campanha para o Janeiro Branco, que preza a saúde mental e o bem estar.

A Psicoterapia é fundamental para nos auxiliar em diversas questões, entre elas no cumprimento das nossas metas. Caso você ainda não faça, comece. Mesmo que você não tenha um motivo específico, eu garanto que a Psicoterapia pode te ajudar a se tornar uma pessoa melhor.

Quanto às metas e promessas, comece cumprindo hoje. A virada do ano não muda nada, se você percebe a importância de mudar um costume, ou qualquer outra coisa na sua vida, comece mudando hoje.

Portanto, comece hoje a cumprir suas metas, comece hoje a ser uma nova pessoa – uma pessoa melhor. E reflita sobre suas atitudes desse ano de 2019. Procure um profissional da Psicologia, que irá te ajudar em inúmeros âmbitos da sua vida,mas não deixe para o ano que vem, procure hoje.

Seja a partir de hoje quem você quer ser daqui pra frente. Não continue se adiando. Se priorize! Isso não é egoísmo, é amor próprio. Mais gratidão e menos reclamação, faz bem para o coração. Sua FELICIDADE é sua RESPONSABILIDADE!

*Bacharela em Direito e Psicóloga Instagram: @psicologa_georgiamoura Celular: 9 91112692

Florescer

Brasilmar do Nascimento Araújo*

É Natal. É o mundo celebrando o nascimento de Jesus de Nazaré ocorrido há mais de dois mil anos em Belém, na Palestina, comemorado todos os anos no dia 25 de dezembro. É Tempo de reflexão. É Tempo de paz. Tempo de colher os grãos que plantamos o ano inteiro. Os grãos que são o retrato do que fomos nesse período de doze meses. Somos o somatório de tudo aquilo que diz respeito aos nossos atos como cidadãos, no cotidiano de qualquer sociedade. Portanto, vale ressaltar que é preciso cultivar as nossas lavouras em áreas férteis da concórdia, da sensatez e da tolerância. Com certeza, nada assolará as colheitas daqueles que plantarem em terras fecundadas pela generosa chuva!

É preciso semear a solidariedade em todos os lugares, assim como uma grande colmeia que tem espaço para todos. Precisamos estar unidos na vasta e inabalável teia do universo humano. O mundo somos todos nós, do negro ao branco, passando pelos povos indígenas. Povoando as margens de rios caudalosos, nas imensas metrópoles, nos vilarejos, nas encostas das grandes cordilheiras ou os sábios viajantes dos desertos. Somos um único povo aberto à miscigenação tão necessária em todo o mundo. Carecemos coexistir de forma pacífica e civilizada em meio às nossas diversidades. Esse é o grande desafio neste início de terceiro milênio, ainda muito turbulento, sobretudo pelo egoísmo de uma imensa parcela da humanidade. Não a qualquer tipo de interferência unilateral entre as nações, grupos ou pessoas, que possa de alguma forma causar danos irreparáveis nas partes envolvidas. Precisamos gostar de gente!

Almejamos o mundo abraçado ao manto do compartilhamento. Essa enorme mola propulsora que eleva a alma, salva e une os indivíduos. Porque compartilhar é amar, é contribuir, é unir, é realizar; é proporcionar horizontes inspiradores. É chegar ao ápice do entendimento humano culminando, consequentemente, com a tão almejada paz! A paz da edificação por um mundo melhor, onde o amor prevaleça na essência de todos os seres humanos! O amor sem fronteiras, independentemente de crenças e de todas as linhas de pensamentos. Amando como os católicos, os budistas, os evangélicos, os mulçumanos, os protestantes, os anglicanos, os espíritas, os judeus e todos aqueles que imprimem suas preces para celebrar a paz. Todos nós, certamente, temos algo de bom para oferecer aos outros em qualquer lugar do mundo. Vamos comungar de todos os credos cantando a canção pela vida!

Façamos que o Planeta Terra, este mosaico maravilhoso impregnado de vida, onde haja algum vestígio da presença humana, seja parte do grande celeiro da fraternidade e da união entre todas as pessoas. Vamos fortalecer os mais fragilizados atingidos por algum tipo de adversidade e estender o nosso longo braço em todas as direções. O braço que conforta, pacifica e restaura a vida em todas as suas dimensões! 

Feliz Natal e muita Luz em 2020!

*Articulista e Poeta [email protected]

Um dia pior do que o outro Marlene de Andrade*

“Levantarei os meus olhos para os montes, de onde vem o meu socorro. O meu socorro vem do Senhor que fez o céu e a terra.” ( Salmo 121: 1e 2)   Nos tempos de Noé, as pessoas eram frias e muito perversas. E o caráter das outras gerações só foi piorando. Já na sociedade greco-romana a violência era cultural. Quanto mais matavam, mais se sentiam felizes. Era uma violência obsessiva pelo derramamento de sangue. E hoje? Será que isso mudou? Não mudou, pois os níveis de violência têm alcançado níveis assustadores, visto que há pais matando filhos, inclusive através do aborto e filhos matando pais em grandes proporções.

Nisso tudo, o mais espantoso é ver criminosos sendo considerados vítimas, pois passam a ter direito, quando presos, a saidinha, visitas íntimas e entre outras regalias, serem considerados vítimas da sociedade, o que não deixa de ser também uma violência contra a população de bem.

Outro tipo de violência é perceber, que alguns jovens gostam de se divertirem através de rachas, corridas em alta velocidade praticada com automóveis e/ou motocicletas. Essas “diversões” têm levado jovens ao óbito ou adquirirem deficiência física. Outros dois divertimentos violentos são as artes marciais e o boxe. E como não bastasse isso tudo, vem crescendo, infelizmente, os números de suicídios e estupros parecendo que essas práticas até viraram moda.

E o que mais preocupa é perceber que a justiça da terra não é justa, pois os assassinos, ladrões, estupradores e tantos seres humanos criminosos, como os políticos corruptos, estão aí soltos e livres como se nada tivessem praticado. Então o que mudou desde os tempos da antiguidade? Quase nada.

É verdade que as sociedades, em geral, sempre foram violentas e a primeira e a segunda guerra mundial mostraram muito bem a capacidade que alguns seres humanos possuem em relação à violência que vem destruindo todo e qualquer valor humano, diga-se de passagem, é o que ocorre hoje em Cuba e Venezuela, pois nesses países as pessoas se matam até por um prato de comida, devido à fome que se alastrou naqueles países comunistas de forma inimaginável.

Sendo assim, f
azer o que, se no livro de Mateus está escrito o seguinte: “E por ter multiplicado o mal, o amor de muitos esfriará.” (Mateus 24: 12). Então o que nos resta fazer é ter confiança em Deus e crer que com Ele somos mais que vencedores.   *Médica Especialista em Medicina do Trabalho/ANAMT

Por que segregamos?

Afonso Rodrigues de Oliveira*

“O problema do século XX é a segregação racial.” (Willian du Bois)

O Quintella tem razão quando diz que eu saí da minha vereda. Também acho, amigo. Adorei quando você me apelidou com o nome de um grande pensador dos nossos dias atuais, nas relações humanas. Mas quem sou eu pra ser ele? Mas vamos parar de brincar e vamos ao que me chamou a atenção, hoje, pela manhã, sobre o comportamento animal. E já que somos todos animais, é bom que prestemos mais atenção aos comportamentos dos “irracionais.” E não vá pensar que estou querendo dar uma de filósofo. Foi só uma saída pela tangente. 

Aproveitei o solzinho da manhã, aqui na Ilha, e resolvi dar uma caminhada com a dona Salete. Imagina até onde? Até o posto de saúde. Não é legal? Saímos caminhando lentamente, num papo sobre a economia doméstica. Fiz uma força titânica para que ela me entendesse. Ela diz que sou gastador sempre que a critico porque ela compra o que acho que não deveria comprar. Mas o papo foi legal e produtivo. Compramos só meus comprimidos. Fomos ao posto só pegar a receita. 

Voltávamos para casa numa caminhada alimentada por um papo gostoso. De repente, passando pelo pequeno lago das barcacinhas. Paramos para admirar um gato lindão deitado na grama, bem pertinho de um quero-quero. Você já viu um gato deitado pertinho de uma ave esparramada pela grama, descansando? Isso requer reflexão. No meio do lago um quero-quero nadava e gritava como se estivesse dando uma bronca. De repente apareceu um quero-querozinho pequenininho que se juntou ao gritador. Este se calou e os dois seguiram em direção a um grupo de quero-querozinhos à beira do lago. 

Dona Salete e eu nos encantamos com o comportamento do gato e das aves. Um comportamento condizente com o racional. Aí falei pra ela de outra cena a que assisti no dia anterior. Quando um gato estava deitado na grama da praça e um cachorro passou, quase tocando nele, e os dois não se deram a menor atenção. Aí fiquei imaginando que só num ambiente como o da Ilha Comprida podemos assistir a espetáculos importantes, e que não lhes damos importância. O que indica que todos os animais considerados irracionais estão no seu grau de evolução. E seus comportamentos em grupo não são inferiores aos nossos, considerados racionais.

O comportamento entre cães, gatos e aves, nos centros urbanos, talvez seja resultado da influência dos considerados racionais que exercem forte domínio sobre eles. Então vamos refletir sobre os comportamentos dos irracionais em relação ao dos considerados racionais. Talvez sejamos nós que necessitamos de aprimoramento em nossos comportamentos. Pense nisso.

*Articulista [email protected] 99121-1460