Opinião

Opiniao 12586

Imigração desordenada

Marlene de Andrade

“Quem cometer injustiça receberá de volta injustiça, e não haverá exceção para ninguém.” (Colossenses 3:25)

 Nosso Estado não tem condições de atender tantos imigrantes adoecidos, os quais trazem inúmeras doenças para o nosso país. Evidentemente, que temos que ajudar nossos semelhantes fronteiriços, vítimas do des-governo comunista da Venezuela, mas pagar a conta deles, aí, já é demais. E o interessante é que o governo venezuelano não reembolsa o SUS pelos serviços públicos prestados ao seu sofrido povo aqui no Brasil.

Na Maternidade do Estado não para de chegar adolescentes, jovens e mulheres adultas grávidas, muitas delas em trabalho de abortamento e aí quem paga essa conta é o contribuinte que deixa de ser bem atendido em detrimento do número assustador de venezuelanos adoecidos por causa da fome que assolou aquele país. Por que temos que pagar essa conta e não o governo daquela nação?

Outra situação que muito chama atenção e perceber que as mulheres venezuelanas estão parindo de uma forma exagerada. E isso por quê?  Qual é a razão das venezuelanas estarem engravidando tanto aqui em Roraima? Será que isso é para ganhar auxílio do Governo Federal? Fica essa pergunta no ar, pois a maternidade está em pânico. A Bíblia afirma que tudo tem que ser feito com ordem e decência, mas do jeito que a imigração venezuelana está ocorrendo em nossa terra tem se tornado uma desordem total. Evidentemente, que temos que ajudar o nosso próximo, mas de forma organizada.

Os movimentos migratórios venezuelanos para o Brasil é uma importante questão social, a qual envolve pessoas muitas vezes não documentadas. Sendo assim, não se sabe quem aqui chega, ou seja, se são pessoas de bem ou criminosos perigosos. Precisamos ter políticas públicas de imigração que garantam os direitos humanos dos imigrantes venezuelanos que chegam ao Brasil, mais especificamente ao estado de Roraima, porém de forma organizada e saudável, sem trazer doenças graves como tuberculose e  HIV. 

Criaram o passaporte de vacinação do vírus da Covid-19 e por que os venezuelanos podem entrar em nosso país sem esse passaporte? O que está ocorrendo por detrás disso?

É verdade, que a Bíblia nos manda amar o próximo, mas não somos obrigados conviver com imigrantes que não tenham ficha limpa na justiça. Temos que ajudar sim, mas como já foi dito acima com ordem e decência. Se os governos querem ajudar que ajudem, mas devem proibir literalmente à entrada de pessoas que não tragam documentos que provem que são pessoas de bem. 

Marlene de Andrade

Médica Especialista em Medicina do Trabalho – ANAMT/AMB/CFM

Técnica de Segurança do Trabalho – SENAI/IEL

CRM-RR 339 RQE-341

Tijolos pra viver

Walber Aguiar*

No meio do caminho tinha uma pedra

Tinha uma pedra no meio do caminho.

Drummond

Havia ali um operário em construção. Lidava com a cal da palavra, o cimento das construções verbais e sintáticas, o tijolo dos verbos, a tinta fresca da estética, o esteio da educação que ergue o edifício da alma, as casas simples do aprendizado, os alicerces da construção mental, a grandeza infinita do conhecimento. Um conhecimento que transforma o indivíduo, um indivíduo que, transformado, constrói e muda a sociedade, faz do mundo um lugar melhor, mais suportável.

No entanto, quem não tem o tijolo da construção social transformadora, lança apenas as pedras do criticismo vazio, da contestação sem alma, sem conteúdo, na tentativa de desconstruir a obra e seus fundamentos, sua efetividade, seu caráter revolucionário e transformador da realidade. Tais pedras são lançadas pelo analfabetismo funcional, pela inveja, pela deformação política, pela manipulação ideológica. Mas, a sociedade continua, tecida e estruturada sobre a rocha da educação que faz absoluto sentido, que tem amplo significado, pois decorrem da visão e da construção Freireana, onde educar é um ato que revoluciona o indivíduo, sua vida, dando a ele luz, amor e inclusão social.

Ora, a pedagogia do oprimido desfralda a vida em seus variados tons e matizes, retratando uma sociedade feita de gente oprimida e doente, que conhece a dor de perto, que se vê e se percebe explorada por um opressor que tira dela a dignidade da pessoa humana, depauperizando ainda mais a trágica realidade dos que sofrem.

Fazendo alusão aos desgraçados e “esfarrapados” deste mundo, Freire analisa a figura do “colonizador” e “colonizado”, com base na dialética do senhor e do escravo, extraída da fenomenologia do espírito Hegeliano. Assim, não há neutralidade no processo, não existe uma educação sem o elemento transformador, sem a construção do método Freireano, que aproxima o educador da realidade cotidiana do aluno, fazendo com que o mesmo se veja e se perceba como o construtor de sua própria realidade, através de educadores comprometidos com a pedagogia da presença e da libertação.

Assim, somos remetidos a Jesus de Nazaré e seu “sermão do monte”, onde os oprimidos e esbagaçados física, social e psicologicamente, são confrontados com a boa nova do ensino terapeutizante e efetivo do terno rabi da Galiléia. Onde a luz, o sal, o perdão, a não retaliação, a solidariedade humana e a pacificação do coração penetram profundamente na alma dos cansados e sobrecarregados pela exploração e pelo cansaço existencial a eles imposto.

Por isso, há sempre uma pedra no meio do caminho. O óbice, a barreira, a obtusidade dos que fazem apologia ao status quo e a uma educação apática,
carregada de alienação e de uma visão positivista que nada transforma. A esses atiradores de pedras sem graça e sem conteúdo, Paulo Freire manda dizer que a pedagogia da esperança vai continuar….

*Advogado, poeta, historiador, professor de filosofia e membro da Academia Roraimense de

[email protected] tel. 99144-9150

Aliando o passado

Afonso Rodrigues de Oliveira

“Meu pai sempre me dizia: meu filho tome cuidado; quando penso no futuro não esqueço meu passado”. (Paulinho da Viola)

Aliar o futuro ao passado requer experiência. O importante é que não nos esqueçamos do passado, o que nos ajudará no futuro. Até mesmo os erros cometidos no passado podem nos ajudar a acertar no futuro. Porque é assim que aprendemos com os erros. O que indica, também, que não devemos ficar presos a erros. Sempre que nos lembramos de coisas boas do passado estamos caminhando para o futuro. E por mais importante que seja o bom do passado, ele sempre pode melhorar no futuro.

Nunca despreze, nem abandone, a criança que continua dentro de você, independentemente de sua idade cronológica. O nosso sorriso sempre traz o fruto da nossa infância. Por isso sorria sempre. E só sorrimos diante de coisas e momentos que nos trazem felicidade. E esta pode estar muito bem ligada à nossa infância. Mas não fique praticando infantilidade, baseado nesses princípios.

Você se lembra muito dos seus dias de criança? Eu me lembro dos meus. E isso me faz muito bem. Até mesmo nos momentos de atitudes, quando pareço não estar nem aí para o que acontece. Depois sorrio pra mim mesmo, alertando-me para o fato de eu não ser mais criança. Todos nós continuamos crianças, mesmo já na idade considerada avançada. Afinal somos de origem racional. E como tal não podemos nos entregar ao tempo. Ele só tem influência sobre nossa embalagem. Porque esta sim, tem prazo de validade, e nós não.

Procure viver, hoje, e na sua mente, os momentos felizes que você certamente viveu nesse fim de semana. Porque se seu fim de semana não lhe valeu a pena, alguma coisa esteve errada com você. Talvez você não tenha chegado à ribalta para cumprimentar a plateia. E por isso ela não o aplaudiu. Então faça isso. Cumprimente sempre as outras pessoas, sejam elas quem forem. O importante é que você seja você no você que você é. E diga e mostre quem você é, com sua presença. Você tem o poder de ser sempre uma pessoa feliz, transmitindo a felicidade, com sua presença.

Já se vacinou contra a covid-19? Acabei de chegar da terceira dose. Você não precisa correr, mas acelere-se para se vacinar. Porque a onda está forte e nem todos sabem nada. E cada um de nós está no grupo dos todos. Vamos levar o problema a sério, mas sem alucinações. Vamos com calma, resistência e confiança. Não vamos ficar presos ao negativismo, porque se dermos chance, a covid-19 pode nos pegar. Então não perca tempo pensando nela. Pense mais em você e viva sua vida como ela deve ser vivida. Nenhuma pandemia é superior a você. Pense nisso.

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