Opinião

Opiniao 12939

FALTA DE CAPITAL / AJUDA MÚTUA

*Rosalvi Monteagudo

Uma das maiores divergências dentro da empresa cooperativa são os conflitos econômicos e sociais que levam a ruptura dessas organizações. È uma sociedade de pessoas e não de capital e precisam deste para a sua auto sustentação. É necessário examinar o conteúdo das novas regras dos princípios cooperativistas por meio do entendimento da época atual, baseando-se no problema; Dificuldade de capital.

 

As cooperativas são instituições com objetivos definidos, normalmente com meios econômicos limitados, pessoas que se juntam em livre adesão para atingir objetivo econômico comum que se abastece da prática empresarial que é controlada democraticamente, através do quinhão que cabe a cada um, ou melhor, o capital necessário a cada parcela de risco e benefício.

 

As organizações cooperativas são a reunião de pessoas com pouco capital que se unem para atingir os objetivos econômicos comuns formando uma empresa que exerce o poder democrático. .

As cooperativas são empreendimentos socioeconômicos que tem por objetivo organizar as imprescindíveis necessidades econômicas, dos cooperadores.

 

A cooperação econômica é pela contribuição de bens ou serviços para desempenho das funções pela atividade econômica.

A falta de capital depende do limite da contribuição de seus cooperadores/donos e da capacidade da captação de crédito dos bancos e/ou da cooperativa de crédito e como seus cooperadores são da classe média ou baixa e a taxa é limitada, isto causa transtorno na captação de recursos.

 

A incapacidade de levantar seus próprios recursos e as fontes de financiamento é limitada e passam a depender dos fundos do governo, gerando dependência financeira. O Estado tem interesse em manipular o econômico pelo social, e as cooperativas aceitam esta imposição de cima para baixo, por precisarem da ajuda financeira, o que acaba por gerar subordinação.

 

A privação do capital impede o desenvolvimento da empresa devido a situação crítica por deixá-la de acudir. Isto trava o empreendimento e o capital de giro que é todo recurso que a empresa precisa ter para que o negócio não seja interrompido, sendo esta a base para o funcionamento da cooperativa. O capital de giro é o necessário para o andamento dos negócios da empresa e a ajuda mútua e a cooperação mútua é um dos recursos.

 

A participação econômica dos sócios, terceiro princípio cooperativista é através da cooperação econômica é quando os cooperadores que são donos e usuários do capital se unem para que juntos façam que se tornem um empreendimento sustentável para realização de uma estratégia de negócios de uma organização ligada à sua sobrevivência. Sem sobras e/ou lucros o empreendimento não será sustentável nem sobreviverá.

 

Uma sugestão é uma nova ação para as cooperativas e na gestão democrática que necessita investir em um software colaborativo e organizar-se com clareza e transparência para resolver os problemas da dificuldade de falta de capital. È um método que pode ser aplicado para buscar a imparcialidade, através de um software colaborativo, que pode ser um dos meios de fazer as vezes da real necessidade concentrada e significativa de seu grupo de ação, sem a manipulação de cima para baixo, mas o inverso.

 

 

 ** Rosalvi Monteagudo é contista, pesquisadora, professora, bibliotecária, assistente agropecuária, funcionária pública aposentada e articulista na internet.

Então vamos fazer

Afonso Rodrigues de Oliveira

“É fazendo que se aprende a fazer aquilo que se deve aprender a fazer”. (Aristóteles)

É isso aí. Somos todos aprendizes da vida. Ficamos a vida toda aprendendo que nunca somos realmente sábios. Em todos os momentos da vida, as surpresas nos surpreendem. E se surpreendem é porque não estamos preparados para a vida. Se você está se julgando um sábio, cuidado, você pode estar enganando você mesmo. Então é porque precisa aprender, a estar sempre preparado. Vamos desenrolar esse novelo. Todos nós devemos estar sempre preparados. A vida não é para ser levada a sério. É uma peça de teatro, na qual somos todos atores. Cada um de nós tem o seu papel. E cada um tem a responsabilidade de desempenhar o papel da melhor maneira possível. E isso só conseguiremos no aprendizado do dia a dia.

Pare com essa pantomima de ficar pensando que é o dono da cocada preta. Se se considerar conhecedor, seja-o transmitindo seus conhecimentos para as outras pessoas. Porque é assim que crescemos. Considerando e respeitando as diferenças que,
na verdade, são apenas desigualdades, que estão no seu grau de evolução. E é aí que respeitamos as diferenças. E quando as respeitamos, somos todos iguais nas diferenças. Faça isso no seu trabalho, não importa nem interessa sua profissão, nem a tarefa que você executa. O que realmente importa e interessa é como você a executa.

Sua importância está no que você é. E você é o que você pensa, mas nem sempre o que você pensa que é. Seja sempre comedido na análise que você faz sobre você mesmo, ou mesma. Aprenda aprendendo a se conhecer. Tarefa que nem sempre é fácil, mas é muito simples. É só você se valorizar. Valorizando-se é capaz de se reconhecer no que você é. E é aí que você vai sempre procurar a aprender, porque precisa crescer. É na Universidade do Asfalto que realmente aprendemos a viver. É nas ocorrências do dia a dia que descobrimos o escondido na nossa ignorância, no conhecimento da racionalidade. Olhe-se sempre no seu espelho interior. Veja-se no que você realmente é. E você, por melhor que você seja, vai sempre descobrir alguma falhazinha que deve ser corrigida. Mas inicie o aprendizado não considerando a falha como falha. Ela é apenas uma vaga que necessita ser preenchida. E você só a preencherá com conhecimentos. Aprenda a fazer isso, fazendo isso. Sendo simples e honesto com você mesmo. Porque só assim você poderá transmitir honestidade e simplicidade, como ensinamento para você mesmo, e para as outras pessoas. Porque só podemos dar bons exemplos, com bons exemplos. “O bom exemplo é, e sempre será, a melhor didática”. Pense nisso.

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