Parabólica

Parabolica 15 02 2019 7698

Bom dia,

Começam a aparecer os detalhes da proposta de reforma da Previdência que o governo de Jair Bolsonaro (PSL) pretende aprovar até o meio do ano. A aprovação dessa reforma é considerada fundamental para que a economia brasileira volte a crescer mais substancialmente, e também, um importante fator de estabilidade para o novo governo.

A questão da Previdência é complexa, e só para reflexão, a Parabólica fez um rápido cálculo para colocar lenha na fogueira das discussões. Veja-se, por exemplo, que na proposta, tanto os trabalhadores da iniciativa privada e do setor público serão obrigados a contribuir por 35 anos. Acontece que funcionário público trabalha 5 dias (40 horas) por semana, enquanto o trabalhador da iniciativa privada trabalha 5,5 dias (44 horas). Ao final do tempo de contribuição, o trabalhador privado terá trabalhado mais de dois anos que o do setor público. Basta fazer os cálculos. É justo?     

SERÁ DERRUBADO

Tão logo a Assembleia Legislativa volte do recesso parlamentar, na próxima semana, os deputados estaduais devem apreciar o veto do governador Antonio Denarium (PSL) a lei que disciplina a emissão de Certificados de Reposição Florestal. Os autores do Projeto de Lei, deputados estaduais Jânio Xingu (PSB) e Brito Bezerra (PP), ouvidos pela Parabólica, dizem que é quase certo que o veto será derrubado pela ALE. Enquanto veta uma lei que democratizaria o mercado de venda desses certificados, o governo emite autorização para uma única empresa vender quase 19 mil metros cúbicos, em forma de certificados.

FULANIZAÇÃO

Essa história de vetar uma lei que democratizaria o mercado de venda de Certificados de Reposição Florestal, tornando o processo de credenciamento dos interessados transparente e aberto, cheira muito à história de fulanização da legislação, ou seja, uma lei deixa de ser aprovada, ou é aprovada em função de grupo ou empresários. econômicos. É uma prática ignóbil e criminosa, que já tem precedentes no Senado Federal, objeto de denúncia no âmbito da operação Lava Jato.

ACUSADOS

De fato, alguns senadores do MDB, entre eles, o ex-senador Romero Jucá e o reeleito Renan Calheiros, foram acusados por um ex-diretor da empreiteira Odebrecht de terem recebido propina de alguns milhões para aprovar matéria legislativa, inclusive, de emendas a medidas provisórias (MP) para beneficiar aquela empresa. As investigações continuam sendo feitas, como sempre a passo de cágados, como interessa aos poderosos que vivem roubando o dinheiro público deste infeliz país chamado Brasil.

INTIMIDAÇÃO

É cada dia mais nítida a influência dos partidos de esquerda na Igreja Católica. Foi só o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Heleno, falar que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) estava monitorando as ações de alguns integrantes do chamado clero progressista para que deputados de esquerda na Câmara Federal apresentassem requerimento convocando-o para depor naquela Casa Legislativa. Heleno disse que se for convocado irá depor, mas no caso de convidado, não vai aceitar.

SÍNODO

O imbróglio envolvendo o general Heleno e as esquerdas católica e congressual começou depois que o governo federal se disse preocupado com a agenda que será discutida no Sínodo sobre a Amazônia, convocada pelo Vaticano para o próximo mês de outubro. O governo Bolsonaro sabe que esse Sínodo vai organizar as pressões contra qualquer mudança na política ambientalista e indigenista que contrarie os interesses do aparato ambientalista/ indigenista internacional. Na avalição do governo, a Igreja Católica quer ocupar o espaço deixado pelos partidos políticos devido ao seu enfraquecimento atual na cena política brasileira.

COMISSÕES

A Parabólica fez um levantamento junto às assessorias dos três senadores por Roraima para saber de que comissões permanentes do Senado Federal eles estão participando. A ideia é passar aos leitores para que essas informações possam ser utilizadas para eventuais demandas. Muitas das decisões que saem do Legislativo são tomadas nas comissões. O plenário quase sempre reflete os acordos e consensos dos parlamentares nos debates nessas comissões.

TELMÁRIO MOTA

 É vice-presidente: Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH); sendo titular na Comissão de Meio Ambiente (CMA); Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC) e suplente nas seguintes comissões: Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ); Comissão de Assuntos Econômicos (CAE); Comissão de Serviços de Infraestrutura(CI) e  Comissão de Agricultura e Reforma Agrária(CRA)

CHICO RODRIGUES É titular nas seguintes comissões: Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA); Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT), Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR). Sendo substituto nas comissões: Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), Comissão de Assuntos Sociais (CAS), e CMA (Comissão de Meio Ambiente).

MECIAS DE JESUS É presidente Comissão Senado do Futuro (CSF) e titular nas comissões: Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE). O senador é também suplente nas comissões: Comissão de Assuntos Sociais (CAS), Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), e Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR).