Parabólica

Parabólica

Bom dia,

Hoje é segunda-feira (08.03). Neste Dia Internacional da Mulher queremos saudar todas as mulheres nossas leitoras e também as outras que não são. E nossas homenagens vão para todas elas, sem distinção da raça, cores e condição social, especialmente desejamos que este dia sirva não só para festividades, mas, e principalmente, para a reflexão do quanto deve ser feito para evitar, que muitas delas continuem a ser vítimas de agressões diárias em Roraima, no Brasil e no Mundo. Não faz qualquer sentido dizer palavras bonitas e frases de efeito quando muita gente, uma parcela significativa da sociedade brasileira, continue indiferente aos escandalosos número de agressões que se pratica diariamente contra a mulher, muitas no âmbito doméstico, mas, também em outros ambientes, incluindo. no trabalho e nas ruas.

SALVE RORAIMA!

Finalmente, parece que algumas vozes começam a se levantar contra a tragédia ambiental que se está cometendo contra os principais rios de Roraima, principalmente o rios Branco, Uraricoera e Mucajaí devida à exploração irregular e clandestina do garimpo em suas margens e leitos. O tamanho do dano ambiental que estamos presenciando não é possível de mensuração, e com certeza, quase todo irreversível. O estranho até aqui é o silêncio até agora mantido pela academia, especialmente, da Universidade Federal de Roraima (UFRR), Instituto Federal de Educação de Roraima (IFERR) e Universidade estadual de Roraima (UERR). Criminosa também é a omissão de partidos políticos, que teriam a obrigação de agir, por atos e palavras contra essa destruição do estado.

EXÉRCITO

Faz meses que um decreto presidencial criou a Garantia da Lei e da Ordem (GLO), o que atribuiu às Forças Armadas a atribuição de combater crimes ambientais na região amazônica. Aqui em Roraima, especialmente esse combate compete ao Exército Brasileiro, evidentemente com a cooperação de todo o aparato de segurança local. Sem contar o apoio da Força Aérea Brasileira e da Marinha do Brasil. Tudo isso não foi até agora o suficiente para fazer valer a Constituição do país, que proíbe a garimpagem em Terras Indígenas, legalmente constituídas. Como confiar na segurança de nossas fronteiras contra eventuais agressões externas, se nosso Exército não tem forças para impedir os crimes ambientais cometidos por algumas centenas de garimpeiros. É o fim da picada.

CONTRA

Na entrevista que concedeu, ontem (domingo), para o programa Agenda da Semana, da Rádio Folha FM 100.3, o secretário estadual de Saúde, Marcelo Lopes, criticou o decreto do prefeito Arthur Henrique (MDB) que aumentou as restrições ao funcionamento de algumas atividades econômicas e à circulação de pessoas por conta do agravamento sanitário provocado pela Covid19. O secretário estadual de Saúde disse que a lotação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) das unidades hospitalares do estado, destinadas a pacientes acometidos pelo vírus, e em situação grave, está com 70% de lotação, o que não justificaria os atos de restrições decretados pelo prefeito. Marcelo Lopes disse ainda da existência de pessoas que estariam influenciado as decisões de Arthur Henrique, por pura motivação política eleitoreira.

RESPOSTA 1

Sobre as declarações do secretário estadual de Saúde, a Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Prefeitura Municipal de Boa Vista (PMBV) encaminhou Nota a Parabólica, nos seguintes termos: “Já está mais do que na hora de prefeitura e governo do estado pararem com esse estica-encolhe, em relação ao quadro vivido pela saúde em função da pandemia. Está ficando evidente que algumas pessoas estão se aproveitando do fato para politizar essa questão. Vejamos: quando a prefeitura decreta medidas restritivas de um lado, o governo diz que a prefeitura está acabando com os empregos e que o sistema de saúde está dentro da normalidade, quando a prefeitura flexibiliza o governo imediatamente diz que a prefeitura está matando pessoas porque o sistema de saúde está no limite. Isso parece mais uma brincadeira nada engraçada originada na política podre e suja que tomou conta do Brasil”.

RESPOSTA 2

“A Prefeitura de Boa Vista ficou fora do repasse das últimas doses que chegaram ao Estado, mesmo representando 70%  população do estado. Isso é mais uma prova que a disputa “que mata pessoas” tem sido tratada como mais importante do que aliviar a dor de milhares de pessoas. Uma pena.

RESPOSTA 3

“Na semana passada o prefeito Arthur Henrique fez algumas flexibilizações em relação ao decreto editado na segunda passada, porém muitos acharam que ele exagerou ao voltar atrás com a abertura no sábado e domingo, pois no fundo a população, mesmo que seja a grande responsável pelo não cumprimento da maioria das regras, já estava aceitando o fechamento nos dias 6 e 7. É necessário que o prefeito traga para si a decisão final, independente de agradar alguns e desagradar outros”.

INFLUÊNCIA?

Embora não tenha tratado diretamente da possível interferência da ex-prefeita Teresa Surita (MDB) na atual gestão da Prefeitura Municipal de Boa Vista, como sugeriu o secretário estadual de saúde, Marcelo Lopes, as respostas da Secretaria de Comunicação Social da PMBV, pode ser objeto de mais polêmica  por aí.