Roraimarocknroll 02 04 2019 7926

ABRE A CONTA

Bom dia Rocker! Abril chegou, e mais rápido que um riff do Megadeath, já percorremos o primeiro trismestre do ano. Março foi um mês muito produtivo no rock local, com vários festivais e eventos sendo realizados e muitas bandas circulando nos palcos de Roraima. Esperamos que siga assim neste mês. Nesta edição, confira as dicas de filme, livro e disco da coluna. No baú do rock, um registro cheio de naftalina e no momento polaroid, um click do blog de um grande nome do contrabaixo em Roraima. Ainda nesta edição, confira nossa trip pelas redes sociais do blog e fechando a conta, nossa dica de banda da semana. Seja bem vindo a coluna Roraimarocknroll, porque a história do rock você lê primeiro. Boa leitura, e ótima terça feira. Let’s Go!

LIVRO

PAPAI PUNK (Jim Lindberg)

O Pennywise surgiu no fim da década de 1980 e se tornou ponta de lança do punk californiano, abrindo caminho para Green Day, The Offspring e outros. À frente da banda está o sempre agitado cantor e guitarrista Jim Lindberg. Naturalmente, com o passar do tempo, o garoto revoltado de décadas atrás ficou mais velho. E constituiu família. Esse é o mote de Papai Punk, um sincero e divertido relato de como é possível se manter fiel aos princípios da juventude, mas ao mesmo tempo ter que demonstrar uma boa dose de maturidade. No palco, Lindberg ainda é o frontman ensandecido que vomita letras contra o sistema. Mas, longe do niilismo punk, ele é o pai zeloso que cria as filhas com todo o carinho, levando-as à escola todos os dias e ensinando-as a serem seres humanos decentes e cidadãs exemplares. (Fonte: Belas Letras)

DISCO

ACORDE! ACORDE! ACORDE! (Cólera)

Sete anos depois da morte do líder, Redson, dois integrantes originais do Cólera – Val Pinheiro (baixo) e Pierre, irmão de Redson (bateria) – consolidam a trajetória do grupo, ao lado de dois nomes que já fazem parte da formação há algum tempo nas turnês que se seguiram: Fabio Belucci (guitarra) e o ex-roadie Wendel Barros (vocal). Acorde! Acorde! Acorde! mescla material deixado por Redson e novas composições. Três faixas com ele aparecem duplicadas no álbum, em suas versões de estúdio e demos. As influências principais da banda, The Clash e UK Subs, em faixas que são puro punk rock. Já outras canções, partem para o lado do ska. (Fonte: EAEO Records)

FILME

JANIS – LITTLE GIRL BLUE (Janis Joplin)

O conhecido documentário Janis (1974), dirigido por Howard Alk, era centrado na figura de Janis Joplin como intensa artista de palco. Já Little Girl Blue tenta analisar os demônios internos da artista, morta em 1971, aos 27 anos, vitimada por uma overdose de heroína. Um dos trunfos da diretora, Amy Berg, é a participação da cantora Cat Power, que narra de forma persuasiva as cartas de Janis enviadas aos pais, amigos e namorados. Esse fio condutor mostra uma estrela perspicaz, emocionalmente honesta e também ambiciosa, que sabia bem o que esperar da vida artística. Ela não foi vítima da imprensa ou do assédio; na verdade, se alimentava do sucesso e da aclamação. Temia mesmo era a solidão, o que a levou ao uso crônico de drogas desde que saiu do Texas e se fixou na psicodélica São Francisco. O final é previsivelmente triste, mas Janis se mostra como uma figura tão moderna que até pensamos que ela pode se encontrar entre nós. (Fonte: Dirigido por Amy Berg)

BAÚ DO ROCK

Revirando o Baú do Rock Roraimense, encontramos o registro da banda Veludo Branco, tocando o Especial Roberto Carlos, no Chacrinha Chopps, em 2012. Uma imagem com cheiro de naftalina.

MOMENTO POLAROID

Pelas lentes do Blog Roraimarocknroll a história do rock roraimense é contada… O registro é do baixista Daniel Lapola, em performance explosiva no 6º Tepequém Jazz e Blues Festival, que aconteceu dias 03 e 04 de fevereiro no Bar Platô 2012, na Vila Tepequém, Amajari, Roraima. Uma bela imagem digna de polaroid

INSTAROCK

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