O Brasil iniciou sua tarefa para a inclusão do “Controle e Qualidade e Relações Humanas do Trabalho e na Família”, no início da década dos sessentas. Sinto orgulho em ter participado ativamente, dessa tarefa construtiva e necessária. Desde então venho observando, rigorosamente, a evolução a que assistimos, no crescimento evolutivo, no trabalho. Algo que merece muito respeito e atenção recíprocos. A Catherine também diz: “Inicie o processo de aprender alguma coisa nova até o dia em que morrer”. A vida é um aprendizado. Temos que aprender a aprender até o último dia de nossas vidas. Aí lembrei-me do caso que li, faz muito tempo, daquela senhora com noventa anos de idade. Ela estava internada em um hospital, em estado terminal. De repente ela contratou um professor para lhe ensinar o idioma hebraico. Certo dia a enfermeira lhe perguntou?
– Minha senhora… a senhora está na faze final, internada, e nessa idade, por que ainda quer aprender mais um idioma?
A senhorinha sorriu e respondeu:
– Minha filha… quando eu morrer, e chegar lá em cima, como é que eu vou falar com o Homem, se eu não conhecer a língua dele”?
É o que devemos fazer enquanto estivermos sobre esta Terra. Estar sempre aprendendo para a evolução racional. Sempre que aprendemos o necessário para o nosso crescimento espiritual mais evoluímos para o progresso da humidade. Cada um no seu papel, no palco da vida, para o bem dos da plateia. Ontem, pela manhã, eu ia pela calçada, e uma mulher vinha em sentido contrário. Quando ia passando por mim, ela erguei a cabeça e olhou para o outro lado. Cumprimentei-a com um bom-dia, e ela não respondeu. Ainda bem que ninguém viu, porque eu caminhei sorrindo com a ignorância da mulher. E a coisa está degringolando porque nem todos estão preparados para ouvir os comentários diários, que ouvimos sobre racismo, preconceitos e coisas assim.
Eu sempre mantive o hábito de tratar as mulheres com a palavra “Querida”. Mas isso com muito respeito e consideração. Em 2003 fui ao supermercado, li na Conde de Sarzedas, na Sé, em São Paulo. Já no caixa falei com a atendente, carinhosa e respeitosamente. No final do pagamento, ela aproximou-se e falou baixinho, mas como crítica:
– Só que eu não sou sua querida!
Sem reação, respondi bem baixinho:
– É claro que não. Porque se fosse seria educada.
Sorri olhando para ela, que estava quase sorrindo. Foi legal pra dedéu. Pense nisso.
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