Bom dia,

Hoje é terça-feira (11.01). Roraima tem seguido uma trajetória, do ponto de vista econômico, diferente do Brasil nos últimos cinco anos. E parece que vai continuar assim neste ano de 2022. Ontem, saíram as novas projeções para a economia brasileira feitas por economistas que trabalham no mercado. Do ponto de vista macroeconômico, mais uma vez os analistas reduziram a previsão de crescimento anual do Produto Interno Bruto (PIB) que agora não passa de 0,38%, o que significa, no mínimo que a economia tupiniquim restará estagnada. Ao contrário da redução da taxa de crescimento global da economia, outros indicadores sinalizam com aumento no ano corrente. A inflação projetada chega a mais 5% -a meta do governo é de 4,5%-, e a taxa básico de juros (Selic) deve chegar a 12% em dezembro.

Roraima não tem como ser diferente do resto do país em matéria de inflação e juros, mas seguramente terá outra vez um desempenho diferente do global, do ponto de vista do crescimento do PIB. Infelizmente, nossas universidades não dispõem de pesquisas e órgãos para realizar diagnósticos socioeconômicos sobre a realidade local, mas uma acurada observação sobre o ritmo dos negócios e mesmo as manifestações de otimismo de vários empresários e economistas locais são indicações evidentes de que a economia roraimense está em trajetória ascendente. E as evidências dessa trajetória podem ser vistas na área de serviços, comércio inclusive, da indústria -esta em menor ritmo-, e da agricultura.

Os roraimenses precisam ter consciência do crescimento da economia local, afinal, isso é fundamental para aproveitarmos as oportunidades que aparecem, o que potencializa ainda mais o desenvolvimento local. O reconhecimento do desempenho e da trajetória de crescimento da economia roraimense é, sem dúvida, um elemento de reflexão para os eleitores do estado que vão escolher em outubro os novos dirigentes públicos do estado e uma Assembleia Legislativa do Estado (ALE), que tem 24 integrantes. Os políticos podem ajudar, mas podem também prejudicar o crescimento econômico de Roraima.

DE VOLTA

Parece que não há mais dúvida. Com essa nova variante Ômicron, a pandemia da Covid19, volta com força total. Menos letal, mas com poder de contágio muito maior, a pandemia deve ser encarada do ponto de vista sanitário e também como mais um fator a prejudicar o desempenho já enfraquecido da economia brasileira. E esse enfrentamento, infelizmente, é dificultado pela resistência de muita gente de procurar vacina e de adotar as já conhecidas medidas de prevenção: distanciamento pessoal, uso de máscara e higienização das mãos. Essa gente ainda não se convenceu que a Covid19 existe e que não existe remédio para combatê-la.

RÁPIDAS

A insatisfação dos miliares com o presidente Jair Bolsonaro (PL) não se resume aos oficiais superiores. Boa parte da tropa nega que venha tendo tratamento privilegiado no atual governo. ### Ainda de Bolsonaro: ele está programando encontrar-se com Vladimir Putin, o presidente da Rússia, em fevereiro. Vai, com certeza, desagradar muitas lideranças do Ocidente, inclusive, o poderoso Joe Biden, o poderoso presidente estadunidense. ### A Secretaria Estadual de Educação e Desportos (SEED) vai iniciar o semestre letivo de forma presencial. ### Tem muito pré-candidato ainda na moita: eles dizem que quando tentam abordar um cabo-eleitoral a facada -pedido de grana alta-, é imediato. ### “Vou deixar para entrar em campo  mais tarde. Não tenho folego para começar agora”, disse a Parabólica um pré-candidato. ### Por lapso, a Coluna esqueceu de mencionar a pré-candidatura de outro integrante ao primeiro escalão do governador Antônio Denárium (PP); Trata-se do presidente do Instituto de Previdência de Roraima (IPER), José Haroldo Cathedral (PSD), pré-candidato a deputado federal. ### Os incêndios às margens da BR-174 já começaram a aparecer. A vegetação, especialmente o capim seco, está quase invadindo a pista de rolamento. Valha-nos quem? ###  Até amanhã.   

     

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