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“Não se mede o valor de um homem pela tarefa que ele executa, mas pela maneira de ele executá-la”. (Swami Vivecananda)
Precisamos ter muito cuidado ao analisar o valor do fazer. Às vezes, fazemos o melhor no mais simples, assim como há quem faça o melhor no mais complicado. Há também aqueles que fazem o melhor no pior. Isso nos mostra que devemos ser mais cautelosos e racionais na escolha do que fazer, para fazê-lo da melhor forma possível. Já pensou em como deve se sentir o multimilionário quando é preso? Ele fez o melhor no que fez, mas foi irracional e se deixou levar pelo ilusório da ganância. Não vamos cair na tolice de pensar que a felicidade está na fortuna que possuímos. Ela pode até fazer com que você se sinta o dono da cocada preta, mas um dia o sabor amargo da cocada esquisita chega e faz você se sentir um “João das couves”. Vamos nos aprimorar para estarmos sempre atentos à importância do que fazemos, porque o essencial está em como fazemos, e não apenas no que fazemos. Sei que é difícil entender isso, mas, se não fosse assim, não daríamos importância à importância.
Há uma dica do Dalai Lama que nos chama a atenção para algo a que muita gente não dá nenhuma importância: “Fale a verdade, seja ela qual for, clara e objetivamente, usando um tom de voz tranquilo e agradável, livre de qualquer preconceito ou hostilidade”. A sinceridade é fundamental para um bom relacionamento, mas não há sinceridade sem um comportamento educado na comunicação. Tudo está na simplicidade, na sinceridade e, sobretudo, no respeito. E este deve estar tanto em quem fala quanto em quem ouve. Aliás, há um detalhe importante que deve ser levado em consideração: se a fala for para você, cuidado, porque não adianta apenas escutar. O importante mesmo é ouvir, e com muita atenção. Se você pensa que isso é brincadeira, já errou por não levar a sério, mesmo sendo uma brincadeira.
Antes de me sentar aqui para escrever este texto, lembrei-me de dois comportamentos simples que me fizeram feliz pela manhã, no supermercado. O primeiro foi quando cheguei ao balcão para pegar o pão. Uma moça que organizava os produtos na prateleira olhou para mim e me cumprimentou com alegria, como se já nos conhecêssemos. O segundo foi logo depois, quando cheguei ao caixa para o pagamento. A funcionária do caixa me cumprimentou com a mesma cordialidade da moça do balcão. Cumprimentamo-nos, sorrimos e rimos no cumprimento. Como vê, são gestos simples que demonstram a importância e o valor do que fazemos da melhor forma possível. E essa é a essência das Relações Humanas no Trabalho e na Família. Pense nisso.
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