Não há como evitar a ânsia de querer falar sobre nossa maneira de pensar. Ninguém tem o poder de dominar os pensamentos de alguém. Tudo que podemos é orientar a outra pessoa para mudar e melhorar sua maneira de pensar. Que é o que deveríamos fazer na educação que damos a nossos filhos, no lar. Mas, primeiro precisamos estar preparados, educadamente, para orientar o filho e não o dirigir. E não temos como orientar se não formos devidamente orientados. Que é quando nos conhecemos como orientadores da nação. E só quando entendermos isso teremos políticos de fato, para trabalharem dentro do nosso nível superior de educação. A nação, seja ela qual for, depende do espírito do seu cidadão para caminhar pelos caminhos da educação. E sem educação não seremos nada em um mundo em evolução.
Infelizmente ainda temos uma cultura raquítica em relação à política. lamentavelmente ainda ouvimos pessoas dizerem que o garoto vai ser político, porque ele fala muito e engana muito. É a pessoa que pensa assim, que vota nos políticos que falam muito, e constroem um Estado capenga e desorientado. Friedrich Nielzsche também disse: “O Estado é o mais frio de todos os monstros frios: mente friamente, e eis a mentira que rasteja de sua boca: Eu, o Estado, sou o povo”. Felizmente eu não vejo a política tanto assim. Mesmo porque não é a política que desorienta o Estado, mas os “políticos”. É claro que ainda temos bons políticos, mas são os que não conseguem trabalhar dentro dos padrões políticos. Então vamos acordar e nos educar para podermos construir uma política à altura do tamanho do País que temos e precisamos construir, levando-o para o patamar mais alto de uma Nação.
Estamos chegando a mais um final de ano. Mais um ano que construímos dentro dos nossos padrões ainda limitados por uma educação ainda em evolução. Vamos pensar mais na nossa educação para que no futuro sejamos um povo realmente educado e respeitado no nível superior. Vamos falar menos e agir mais. Fazer com que os políticos entendam que ainda não temos uma democracia à altura da democracia. Ainda somos meros títeres pensando que somos cidadãos. Ainda votamos por obrigação, quando deveríamos votar por dever de cidadão. E só conseguiremos esse poder quando formos realmente educados para sabermos respeitar o dever do cidadão no voto. Só aí poderemos escolher políticos de fato e de direito. Vamos pensar mais na nossa educação. Ela está descambando na caída. Pense nisso.