A agrônoma Léia de Jesus Correa narra a sua trajetória de sucesso, após concluir o curso de Agronomia na Universidade Estadual de Roraima (UERR), concluído e 2016. Após o término do curso, disse que as portas se abriram se abriram para a sua carreira profissional. Estimulada, em 2018, ingressou no mestrado em Agronomia, integrando o grupo de pesquisa Genética e Biologia Molecular Vegetal da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), no Paraná.
“Essa fase foi marcada por momentos, fáceis e difíceis, os quais contribuíram significativamente no seu crescimento profissional”, resume a mestre em Produção Vegetal pela Unicentro. Ela conta que cresceu no interior de Roraima, tendo enfrentado diversos obstáculos “para trilhar o caminho acadêmico, os quais foram superados pela força de um sonho.’
Trajetória
Em 2007, ingressou na primeira turma de Técnico em Agropecuária, no Instituto Federal de Roraima (IFRR), em Novo Paraíso, município de Caracaraí, onde vivenciou o primeiro contato com a ciências agrárias. Ao decorrer do curso se encantou pela disciplina de genética, aguçando assim o desejo de continuar sua trajetória acadêmica voltada para essa área de conhecimento.
Em 2012, Léia Correa conta que “ocorreu o que pode ser considerado o ponto de virada em sua jornada estudantil, o ingresso em Agronomia, na Universidade Estadual de Roraima (UERR).” Como graduanda, vivenciou momentos intensos e singulares de aprendizagens, narra..
Durante essa fase, orientada pela professora e doutora Lelisângela Carvalho da Silva, teve a oportunidade de participar como bolsista, durante dois anos, do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), no projeto “Diversidade genética entre genótipos de uma população natural de tucumã”. O intuito de conhecer um pouco mais sobre a biodiversidade da Amazônia foi um dos pontos determinantes do projeto. O resultado da pesquisa ressaltou a presença da variabilidade genética do Tucumã (Astrocaryum aculeatum), abrindo leque para futuros estudos em Roraima.
Em 2016, fez o estágio de conclusão de curso na área de Biologia molecular, na Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri-SC). A experiência possibilitou a oportunidade de colocar em prática os conhecimentos adquiridos na UERR. A prática diária de laboratório, da extração e quantificação de DNA da Palmeira Real da Austrália até a conclusão dos resultados, foram momentos marcantes experimentados pela então acadêmica.
Em 2018, ingressou no mestrado em Agronomia, integrando o grupo de pesquisa Genética e Biologia Molecular Vegetal da Unicentro. Essa fase foi marcada por momentos que considera como “fáceis e difíceis”, os quais contribuíram significativamente no seu crescimento profissional.
Atualmente, é mestre em produção vegetal e coordena o Grupo de Desenvolvimento Tecnológico na empresa Brasil BioFuels S/A, em São João da Baliza (224 Km ao Sul de Boa Vista), onde desenvolve atividades na área de fitossanidade (medidas de controle ou cuidados, que previnem ou reduzem o surgimento ou diminuem os prejuízos, causados pela presença de pragas ou patógenos), qualidade de produção e desenvolvimento agronômico. Hoje, busca aplicar todo conhecimento adquirido durante o período acadêmico em prol do desenvolvimento econômico local.