AFONSO RODRIGUES

A vida não é insignificante

“Bom mesmos é ir à luta com determinação, abraçar a vida e viver com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e a vida é MUITO para ser insignificante”. (Charlie Chaplin)

Nosso dia a dia já é uma luta da qual não podemos fugir, nem devemos. O importante é que vivamos cada dia. E viver é ir sempre em frente para encarar as novidades que nos aparecem a todo instante. A determinação é a arma mais poderosa para encararmos os campos minados. Mas não vamos encarar isso como um sacrifício, porque na verdade é o que nos enriquece racionalmente. Quando sabemos que tudo na vida faz parte da vida, não lutamos, apenas fazemos o que devemos fazer com racionalidade, e só. Quando conhecemos nosso dever para vencer, vencemos. E as vitórias quase sempre são difíceis. E é exatamente por isso que devemos estar sempre preparados para as competições. O que nos leva ao entendimento de que é sempre preferido competir a disputar. No dia em que os atletas forem treinados e entenderem isso, iremos assistir ao jogo sem a preocupação nas atitudes anacrônicas.

As mudanças sempre existiram e sempre existirão. O importante é que estejamos sempre preparados para elas. Porque são as mudanças que nos faz mudar. E só conseguiremos isso quando nos dedicarmos à vida como ela deve ser vivida. Vamos fazer sempre a cada instante o melhor que pudermos fazer no agora. Vamos manter em nossas mentes, que por melhor se sejamos e façamos, nunca atingiremos a perfeição. E quando amadurecemos sabemos que isso significa uma caminhada para o progresso, e que podemos ser melhores a cada instante. Então vamos fazer o melhor hoje para sermos melhor amanhã. Mas nada de arrufos. O importante é que saibamos o que fazemos para fazer melhor, sempre.

Mostre-se sempre melhor no que você realmente é. E não importa o que você faz, desde que seja na legalidade e racionalidade. Porque só assim o mundo melhorará. A simplicidade no que você faz é engrandecida na qualidade do modo como você faz. Já lhe falei daquela reunião em que participei, na Indústria Coldex, em São Paulo, na década dos sessentas. Ficamos boquiabertos quando o Presidente da Empesa indicou o faxineiro da portaria, para um cargo superior, na mecânica da Empresa. A indicação veio por conta do desempenho do faxineiro, que foi observado, diariamente, pelo Presidente, quando este chegava à Empresa, pela manhã. Pense nisso.

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