Hoje é sexta-feira (07.10). Os primeiros dias após a eleição têm sido aproveitados pelos dois candidatos presidenciais que foram para o segundo turno para exibirem apoios que suas campanhas julgam essenciais para vencer o pleito. Até agora as adesões ao presidente Jair Bolsonaro (PL), que tenta a reeleição, parecem mais expressivos do que os que optaram por Lula da Silva (PT). No caso de Bolsonaro as adesões vêm acompanhadas de declarações, especialmente de governadores e parlamentares eleitos, entusiasmadas de participação efetiva na campanha para buscar novos eleitores. Já os novos apoiadores de Lula, é uma coisa mais fria, do tipo “vou dar meu voto no segundo turno a ele”.
Por outro lado, a tal de liberação de alguns partidos para que seus filiados e eleitores escolham conforme as próprias conveniências em quem votarão e apoiarão no segundo turno, indica que a salada doutrinária e ideológica é a marca mais nítida que caracteriza essas dezenas de siglas, isto mesmo são apenas siglas, o cenário partidário do Brasil. A falta de organicidade e a disposição para negociar qualquer coisa por qualquer preço, é o que parece ser o objetivo. Uma pena!
ECONOMISTAS
Os economistas Pedro Malan, Pérsio Arida, Armínio Fraga e outros, são ligados historicamente aos tucanos do PSDB, especialmente ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Esperaram o antigo chefe declarar publicamente votar em Lula – parece que já votou no petista ainda no primeiro turno-, para fazer declarações de apoio a candidatura petista. Para quem conhece o que pensam sobre a economia brasileira o que está por trás dessa opção é na verdade uma questão acadêmica. Todos eles estão, no espectro ideológico à esquerda de Paulo Guedes, o ideólogo econômico de Bolsonaro, que acredita que a saída do Brasil da crise está na opção de uma política econômica mais liberal, com aprofundamento do processo de privatização de empresas estatais e de concessão mais completa de serviços públicos, especialmente, aqueles ligados à infraestrutura.
FHC
OKIÁ
Momentos inesquecíveis
A criatividade e os detalhes personalizados de um casamento encantador. O reconhecimento de uma empreendedora que se destacou no Prêmio Sebrae Mulher de Negócios, impulsionando produtos da Amazônia. A superação em uma grande prova de resistência. E, para finalizar, uma viagem inesquecível a um paraíso cearense, conhecido por suas águas e paisagens deslumbrantes são os destaques desta segunda-feira.
Shirley Rodrigues
Na 10ª Semana da Cultura Japonesa, haverá Workshops de Maquiagem e Imagem Pessoal, gratuitos
Os Workshops serão ministrados pela consultora de Moda e Imagem, Suyla Eda, embaixadora internacional de Visagismo, que possui cursos na área com os melhores profissionais do mundo
Para quem conhece a história tucana de Fernando Henrique Cardoso sabe que apesar dos dois mandatos de presidente por dois mandatos, ele nunca foi a liderança mais forte dentro do PSDB. Vaidoso, FHC foi o responsável direto pela primeira vitória de Lula da Silva que disputou e derrotou no segundo turno da eleição presidencial de 2002, José Serra, o candidato do PSDB, com total indiferença do então presidente tucano no Palácio do Planalto. À época, FHC sonhava com a indicação a secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) – o que acabou não acontecendo-, e evitou entrar de cabeça na campanha de seu colega de partido. Aquela atitude deixou magoas profundas em muitos dos tucanos históricos que fundaram o partido.
ESQUERDISTA
Como acadêmico, por muitos anos FHC foi considerado um intelectual refinado de esquerda admirado por muita gente. No governo, a esquerda se afastou dele, considerando-o um revisionista de direita, a ponto de obriga-lo em reação a dizer a célebre frase: “Esqueçam o que eu escrevi”. Quando ajudou – por omissão na campanha de José Serra-, a eleger Lula da Silva em 2002, FHC deu o primeiro passo para se reaproximar da esquerda, o que parece não ter conseguido. Agora, com mais de 90 anos de idade, ele tenta mais uma vez essa aproximação com a declaração explícita de que vai votar em Lula da Silva, a quem chamou várias vezes de comandar um governo de corruptos. Agora, ele diz que sua escolha que está votando em quem sempre lutou pela democracia. Será que vai conseguir?
RÁPIDAS
O deputado federal Hiram Gonçalves (PP), eleito para o Senado Federal, que é médico, vai ser um dos coordenadores da campanha de Bolsonaro para atrair o maior número possível de seus colegas brasileiros para votar no atual presidente neste segundo turno. ### Fontes da Parabólica garantem que até agora o atual prefeito de Boa Vista, Arthur Henrique, é o candidato do MDB, na eleição municipal de 2024. Ele tentará a reeleição.### Outras fontes dizem que o atual presidente da Assembleia Legislativa do Estado (ALE), deputado estadual Soldado Sampaio (Republicanos), já trabalha nos bastidores para disputar o comando da Prefeitura Municipal de Boa Vista (PMBV) em 2024. ### Sampaio negociaria com o senador Mecias de Jesus o apoio partidário para disputar a PMBV, e em troca trabalharia para fazer seu sucessor na presidência da ALE, Marcos Jorge, recém-eleito deputado estadual. A troca seria na segunda legislatura dos mandatos atuais. ### Alguém teria dúvida do apoio do Carlos Lupi, dono do PDT, a Lula no segundo turno? Ele foi ministro do Trabalho de Dilma Rousseff (PT) e teve que deixar o cargo depois de ser acusado de receber propinas para autorizar a abertura de sindicados. ### O programa Agenda da Semana da Rádio Folha FM 100.3 de próximo domingo (09.10) vai entrevistar o governador Antônio Denárium e o senador eleito Hiram Gonçalves. ### Também serão entrevistados o presidente e dois coordenadores de pesquisas do Inope, o único a acertar na mosca, o resultado das últimas eleições em Roraima. ### O IPEC (ex-Ibope), um dos campeões de erros grosseiros nas pesquisas de intenção de votos, foi o que mais arrecadou grana nas últimas eleições. ### Até segunda-feira.
