Coluna Parabólica

Bom dia,

RESPOSTA

Fontes da Coluna afirmam que todo o pessoal ligado ao deputado federal Duda Ramos (MDB) foi exonerado dos cargos essa semana, após dois vídeos terem sido publicados pelo parlamentar criticando o empréstimo de R$ 805 milhões, aprovado por unanimidade pelos deputados estaduais e a ser contraído pelo governo do estado, e se referindo ao governador Antonio Denarium (PP) como “governador cassado”.

CAÇA AS BRUXAS

Segundo informações, a maioria dos exonerados ligados a Duda Ramos seriam da Secretaria de Cultura, que até bem pouco tempo tinha como secretário seu cunhado, Shérisson Oliveira, mas também foram identificados e desligados servidores na Secretaria de Cidades e da Secretaria Estadual de Segurança Pública. Esse tipo de situação no meio político, embora devesse, não chega mais a surpreender.

ESCANCARADA

A demissão em massa de gente ligada ao deputado federal Duda Ramos e a ex-deputada Shéridan Oliveira escancara uma prática cada vez mais comum na política e na administração em Roraima. São milhares de cargos comissionados espalhados. Os cargos comissionados são decididamente ocupados por gente indicada por senadores, deputados federais e estaduais e políticos de todos os naipes.

BASTIDORES

Aliás, desde a sexta-feira, 20, os bastidores da política fervilham por conta de uma jogada política, que vem sendo atribuída ao deputado Duda Ramos. O PTB, partido político ligado ao falecido governador Ottomar Pinto, saiu do comando do ex-deputado Jálser Renier para um jornalista amazonense, e dizem as más línguas, teria sido planejado pelo parlamentar. Uma espécie de frente amazonense cada dia mais forte na imprensa e na política roraimense.

UNIVERSIDADE 1

O programa Agenda da Semana desse domingo promoveu uma rodada de entrevistas com os candidatos das três chapas inscritas para as eleições da Universidade Estadual de Roraima (UERR). O pleito acontece no próximo dia 26, quinta-feira, e deve eleger reitor e pró-reitor para os próximos quatro anos. Os candidatos entrevistados foram os professores Cláudio Delicato, Elialdo Rodrigues e Ênia Maria Ferst.

UNIVERSIDADE 2

Nas entrevistas feitas em ordem alfabética, pela comunicadora Cida Lacerda, foram realizadas as mesmas perguntas para todos os participantes, com foco nas propostas das três chapas para o futuro da instituição. No pleito, alunos, professores e técnicos podem votar inclusive por meio do celular.

GESTÃO E INOVAÇÃO

O atual vice-reitor, professor Cláudio Delicato, encabeça a chapa Gestão e Inovação e foi o primeiro entrevistado. Ele é doutor em Ciências Sociais, e atuou por oito anos no município de Rorainópolis como professor da UERR. Entre suas propostas está a ampliação de cursos de mestrado e doutorado, fomento ao empreendedorismo e captação de recursos. Seu candidato à vice é o professor Edson Damas ex-procurador de Justiça do estado.

HUMANA E TRANSPARENTE

O professor Elialdo Rodrigues está à frente da chapa Humana e Transparente, que tem como candidato a vice, o professor Jairzinho Rabelo. Eles propõem o fortalecimento das graduações, aproximação com escolas, sobretudo de comunidades, planejamento aberto, e implementação de iniciativas para a atração de novos alunos e permanência dos estudantes que já cursam graduação na instituição.

RENOVAÇÃO JÁ

A terceira entrevistada foi a professora Ênia Maria Ferst, que compõe a chapa Renovação Já, junto com a professora Iris Anita Fabian Ramirez. Ela propõe a humanização da administração da universidade com a possibilidade de acolhimento dos alunos, a revitalização da biblioteca física, além de ampliação das condições de permanência de estudantes nos bancos da instituição por meio de políticas públicas.

COMUM

De comum os candidatos e candidata à Reitoria da Universidade Estadual de Roraima fizeram questão de mostrar o irrestrito apoio ao governador Antônio Denarium (PP), na verdade o grande eleitor no pleito, afinal, será dele a decisão de escolher o nome dentro de uma lista tríplice que lhe será encaminhada. Ele pode escolher qualquer dos nomes, mesmo que o preferido/preferida não tenha obtido a maioria dos votos dos professores, alunos e servidores da instituição.