Social

Coluna Social 09 02 2019 7664

COM NADA

* A esperança de que a crise terrível na Venezuela fosse amenizada com ajuda humanitária à população faminta e doente, esbarrou no egoísmo do ditador Nicolás Maduro, que mandou impedir a entrada dos caminhões com remédios e mantimentos, em Cúcuta, fronteira com a Colômbia. A ponte foi bloqueada por militares, por ordem de Maduro, que alega que permitir acesso abriria caminho para intervenção militar americana. O desfecho pacífico está nas mãos dos militares venezuelanos.

COM TUDO

* A partir de segunda-feira,11, estão abertas as inscrições do Programa de Aprendizagem Comercial do Senac, que prosseguirão até 1º de março. Para concorrer às 240 vagas, os candidatos devem ter entre 14 e 24 anos, estar matriculado no ensino regular (fundamental, médio ou superior) e ter carteira de trabalho. Interessados devem deixar seus currículos nas empresas parceiras do projeto. Somente quem for contratado como estagiário poderá participar dos cursos do Programa de Aprendizagem.

Lucas Aguiar, presidente do Bloco Império da Folia; Edson Juan, vice-presidente; Tom Black, carnavalesco, e Samir Assen, relações públicas, no clima da grande festa de lançamento do bloco hoje no Ville Garden

Na Fronteira

* Também em Santa Elena de Uairén, na fronteira com o Brasil, os militares venezuelanos começaram a reforçar a segurança desde a tarde de ontem. Tudo indica, no sentido de evitar entrada de ajuda humanitária.

* Os militares, além de limitar o trânsito de veículos, fazem longas e cansativas revistas para evitar que qualquer coisa que configure ajuda humanitária adentre o país.

 Preocupante

* Denúncias dão conta de que a limpeza do Hospital das Clínicas (Pintolândia) parou de ser realizada em razão do atraso de sete meses no pagamento do pessoal da empresa terceirizada que atua na unidade de saúde.

* Uma situação bastante preocupante, considerando que os próprios acompanhantes dos pacientes estão fazendo a limpeza, e certamente não possuem preparo para realizar assepsia hospitalar, o que poderá propiciar contaminações.

Marcio Coelho e Ralf Weissenstein, em clima de comemoração

Tragédia

* Um incêndio no Centro de Treinamento do Flamengo teve como saldo dez mortos na manhã de ontem. As vítimas eram jovens atletas da base do time e tinham entre 14 e 16 anos. Outros três jovens seguem internados.

* O fogo que destruiu os alojamentos do Ninho do Urubu, em Vargem Grande, Zona Oeste do Rio de Janeiro, é considerado a maior tragédia do clube em mais de 120 anos.

É Hoje

* Uma superestrutura está sendo montada para o lançamento do bloco Império da Folia, neste sábado, 9, a partir das 22h no espaço Ville Garden (Av. Ville Roy)

* A festança estará sob o comando do DJ Andrezinho, Grupo Climatizando, Grupo Swingou e terá como atração nacional o cantor baiano Edyy Pimenta

Fernando Robledo e Cristina Burger celebrando hoje um ano de oficialmente casados

#RÁPIDAS

* A página de hoje é dedicada a Mayara Fagundes (lindinha da titia) que inaugura idade nova neste sábado.

* Também trocando de data hoje, Eliete Farias, Renan Bekel, Poliana Araujo, Verinha Barroso e Magno Souza.

* Amanhã quem recebe homenagens é Gustavo Brunido, Herbenia Bantim e Cristina Leite.

* Marcio Coelho e Ralf Wessestein estão em clima de comemoração. É que Marcinho foi aprovado em primeiro lugar no processo seletivo para o curso de Licenciatura em Geografia – Ead 2019, da UFRR, e irá cursar  em Pacaraima, onde reside.

* Neste sábado, 9 acontecem os festejos no Sítio Morada Nova. O point fica na entrada do Anel Viário sentido Pacaraima.

* Além das melhores bandas de forró do Estado, acontece a escolha da rainha dos festejos.

PERFIL

James Serrador: “Sou servidor público de carreira, e não vim para Caerr fazer negócio”.

James Serrador é servidor público concursado do Estado de Roraima, graduado em Comunicação Social – com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal de Roraima (2000) e graduado em Direito pela Faculdade Estácio Atual (2011).  Além de advogado, é especialista em assessoria gerencial executiva e pós-graduando em Direito Público. Já ocupou o cargo de diretor de projetos da Companhia de Desenvolvimento de Roraima (Codesaima). Também foi diretor de Tecnologia e Abastecimento da Companhia de Águas e Esgotos de Roraima (Caerr) e assumiu a presidência da empresa em  dezembro de 2018, onde  iniciou um  trabalho de combate à inadimplência que chega a cerca de 70%, lançando  uma importante campanha de negociação de débitos para todos os usuários que se encontram nessa situação. James Serrador foi eleito recentemente vice-presidente da Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento (AESBE).

 * Por que decidiu estudar Comunicação?

Na juventude, eu participava de movimentos estudantis e me interessei pela Comunicação, senti que tinha essa vocação e cursar a Faculdade de Comunicação – Jornalismo, para mim foi uma decisão muito acertada. Conheci muita gente, trabalhei na Folha de Boa Vista, Rádio Tropical, Rádio Roraima, e prestei concurso para o cargo de analista de Comunicação Social. Ganhei prêmios de Jornalismo em âmbito nacional de modo que eu só tive muitas felicidades na profissão.

* E Direito?

Como servidor efetivo do Estado, fui atuar na Defensoria Pública de Roraima e senti a necessidade de conhecer mais sobre a linguagem jurídica. Então, tomei a decisão de cursar Direito. Fui aprovado no exame da Ordem ainda no 9º período da Faculdade e depois da formação foquei na área de Gestão Pública, que é a em que me encontro até hoje. O Direito e a Comunicação são áreas que se completam e colaboram com a Gestão Pública.

*Como foi sua experiência como diretor de Tecnologia e Abastecimento da Caerr?

Por ser uma área operacional, foi fundamental para que eu conhecesse a Companhia, importante porque galguei degraus de forma a consolidar um conhecimento a respeito do que estou gerindo hoje. Esse conhecimento foi importante para as tomadas de decisões. Eu agradeço muito por ter tido essa experiência inicial aqui na empresa que muito contribui para a tomada de decisões na condição de presidente da Caerr.

*Ao assumir a presidência da Caerr, como você encontrou a Companhia?

A Caerr tem hoje cerca de R$ 125 milhões em crédito junto aos consumidores e uma arrecadação muito falha. E precisávamos tomar uma decisão rápida que facilitasse a manutenção da relação de consumo entre a Companhia e o consumidor. Mas não é interesse nosso interromper o fornecimento de água para ninguém, até porque a água é vida e as pessoas precisam de água para sobreviver. Mas também somos uma empresa e a gente precisa sobreviver.

* E sobre a recém-lançada campanha de regularização de débitos?

Produzir água é caro, e tínhamos conhecimento do alto grau de inadimplência dos consumidores com a empresa, então isso nos permitiu tomar uma ação imediata no sentido de facilitar e tentar recu
perar esses valores. Lançamos a Campanha Cliente Padrão, oferecendo diversas formas de parcelamento, descontando juros e multas de forma para melhorar a relação entre a empresa e seus consumidores.

* E quanto aos mutirões de limpeza de rios e igarapés?

É dever de todos cuidar do meio ambiente, e uma empresa de saneamento básico tem no seu cerne o dever de cuidar do meio ambiente e, principalmente, dos mananciais, do nosso Rio Branco e dos nossos igarapés. Estamos no terceiro ano de mutirão e pretendemos fortalecer esta caminhada com outras campanhas que visem preservar o meio ambiente. Nossas ações socioambientais vão continuar de modo a despertar e fortalecer a consciência ambiental da sociedade em parceria com a empresa.

*A exemplo da companhia energética, fala-se também em privatização da Caerr. Qual a sua avaliação sobre esse assunto?

Assim como aconteceu com a Cerr e a Boa Vista Energia, realmente é um fato concreto. O governo Temer editou no dia 28 de dezembro de 2018 a Medida Provisória 868, que na verdade é uma republicação da MP 844 que retira dos municípios a responsabilidade do saneamento básico e passa essas responsabilidades para a Agência Nacional de Águas. Tivemos uma reunião da Aesbe no dia 31 de janeiro em Brasília e tratamos desse tema. A Aesbe está atenta isso, já temos uma Adin pronta para caso a gente não consiga reverter isso no Congresso Nacional. A água e esgotamento sanitário são serviços públicos na sua essência. É fácil para o governo entregar aos municípios que são viáveis, mas quem vai cuidar dos municípios deficitários? Vamos buscar a bancada estadual, bem como a bancada federal, nossos senadores e tentar corrigir essa medida provisória que é danosa ao serviço público.

* Quais são os planos de sua gestão na Caerr em curto, médio e longo prazo?

Em longo prazo, precisamos melhorar nossa arrecadação, trazer novas ferramentas para a operacionalização da Companhia e buscar parcerias com outras empresas. Ainda este mês, vamos receber dois consultores da Compesa e outro da Sabesp de São Paulo para tratar desse tema, pois o Estado não tem capacidade de investimento. Precisamos de um programa de eficiência energética e vamos levar para isso um programa de financiamento junto ao Banco Mundial. Em médio prazo, queremos renegociar nossas dívidas, que são astronômicas, com o Fisco, com a Procuradoria da Fazenda Nacional, Receita Federal. Em curto prazo, precisamos reduzir os custos da Caerr e o quadro de pessoal.

* O fato de ter sido eleito recentemente vice-presidente da Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento (Aesbe), ajuda a Caerr de alguma forma?

Na condição de vice-presidente da regional Norte, pretendemos seguir o exemplo de empresas superavitárias, adquirir experiência na área gerencial e usar esse conhecimento para tentar melhorar os processos da Caerr, seja na parte jurídica, na parte administrativa ou na parte operacional e dar uma nova roupagem para nossa empresa.

* Que mensagem o presidente da Caerr e vice-presidente da Aesbe deixa à população?

Sou servidor público de carreira, e não vim para Caerr fazer negócio. Vamos fazer uma gestão transparente com muito trabalho, muita dedicação e muita seriedade com a coisa pública. O Brasil vive um momento diferenciado e nós, que estamos assumindo agora, com a visão de que a coisa pública precisa ser gerida com compromisso. Eu tenho esse compromisso com a sociedade roraimense, especialmente de resgatar a empresa que faz 50 anos em 2019 e precisa ser respeitada, valorizada e tratada da melhor forma possível.